Do sítio Vermelho:
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, fez nesta segunda-feira (21) uma análise do desastre ocasionado pela empresa estadunidense Chevron, responsável pelo vazamento de óleo que atinge o Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Haroldo disse que a Chevron pode até ser proibida de operar no país, a depender das investigações que estão sendo feitas pela própria agência.
Segundo ele, a agência já está preparando duas multas para a empresa, uma delas pela falta de equipamento adequado para estancar o vazamento e a outra por ocultação de informações. O diretor-geral informou que “eles [diretores da empresa] mitigaram informações importantes sobre o vazamento e esconderam fotos que mostravam a real proporção do acidente”. Pelos cálculos da ANP, uma média de 330 barris por dia vazaram durante mais de uma semana - informou Haroldo.
Dos 28 pontos de vazamento, um ainda continua escapando e outros nove estão gotejando. A ANP informou que está acompanhando todo o processo, examinando as causas e avaliando os possíveis erros na operação da empresa. A agência está preparando uma terceira autuação, que deve ser divulgada até o final do dia.
Para haroldo, a Chevron não estava preparada para executar o plano de abandono do poço que foi apresentado. "A multa máxima para o acidente é de R$ 50 milhões, que considero um valor pequeno para o que houve. Vamos investigar se a empresa cometeu um erro deliberado ou se houve má-fé. A ANP vai investigar a fundo e não vamos ‘passar a mão na cabeça’", afirmou.
Dilma entra em campo
A presidente Dilma Rousseff deve se reunir ainda nesta segunda-feira (21) com o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, para falar sobre o vazamento. Lobão deve apresentar um relato da situação no local e das providências que já foram tomadas. O encontro não está na agenda da presidente.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Chevron responde por menos de 4% da produção nacional de petróleo. A empresa produziu, em setembro, uma média de 74,7 mil barris de óleo por dia, que corresponde a 3,5% da produção nacional, de 2,1 milhões de barris.
Em meses anteriores, a produção da Chevron não chegou a 4% do total nacional. Na área de exploração e produção de petróleo, a empresa norte-americana opera no país apenas o Campo de Frade, com 51,7% de participação no negócio. Entre seus parceiros no Frade, está a estatal brasileira Petrobras.
Campo de Frade
O campo de Frade produz desde 2009 e, até o final deste ano, a empresa previa concluir a perfuração de mais oito poços, para se somar aos 12 que já funcionavam no Campo de Frade desde o ano passado.
Segundo informações da própria Chevron, o Brasil é um mercado “chave” e “crescente” para lubrificantes. Por isso, a empresa mantém duas plantas industriais no país, com produtos voltados para o mercado nacional: uma no Rio de Janeiro, que produz 1 milhão de barris de óleo lubrificante, e outra em São Paulo, que fabrica graxas industriais e fluidos de arrefecimento.
A Chevron já atua há quase 100 anos no Brasil. A companhia começou a operar no país em 1915, quando recebeu uma licença do então presidente Wenceslau Braz, para vender produtos petrolíferos sob o nome Texaco (Texas Company).
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, fez nesta segunda-feira (21) uma análise do desastre ocasionado pela empresa estadunidense Chevron, responsável pelo vazamento de óleo que atinge o Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Haroldo disse que a Chevron pode até ser proibida de operar no país, a depender das investigações que estão sendo feitas pela própria agência.
Segundo ele, a agência já está preparando duas multas para a empresa, uma delas pela falta de equipamento adequado para estancar o vazamento e a outra por ocultação de informações. O diretor-geral informou que “eles [diretores da empresa] mitigaram informações importantes sobre o vazamento e esconderam fotos que mostravam a real proporção do acidente”. Pelos cálculos da ANP, uma média de 330 barris por dia vazaram durante mais de uma semana - informou Haroldo.
Dos 28 pontos de vazamento, um ainda continua escapando e outros nove estão gotejando. A ANP informou que está acompanhando todo o processo, examinando as causas e avaliando os possíveis erros na operação da empresa. A agência está preparando uma terceira autuação, que deve ser divulgada até o final do dia.
Para haroldo, a Chevron não estava preparada para executar o plano de abandono do poço que foi apresentado. "A multa máxima para o acidente é de R$ 50 milhões, que considero um valor pequeno para o que houve. Vamos investigar se a empresa cometeu um erro deliberado ou se houve má-fé. A ANP vai investigar a fundo e não vamos ‘passar a mão na cabeça’", afirmou.
Dilma entra em campo
A presidente Dilma Rousseff deve se reunir ainda nesta segunda-feira (21) com o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, para falar sobre o vazamento. Lobão deve apresentar um relato da situação no local e das providências que já foram tomadas. O encontro não está na agenda da presidente.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Chevron responde por menos de 4% da produção nacional de petróleo. A empresa produziu, em setembro, uma média de 74,7 mil barris de óleo por dia, que corresponde a 3,5% da produção nacional, de 2,1 milhões de barris.
Em meses anteriores, a produção da Chevron não chegou a 4% do total nacional. Na área de exploração e produção de petróleo, a empresa norte-americana opera no país apenas o Campo de Frade, com 51,7% de participação no negócio. Entre seus parceiros no Frade, está a estatal brasileira Petrobras.
Campo de Frade
O campo de Frade produz desde 2009 e, até o final deste ano, a empresa previa concluir a perfuração de mais oito poços, para se somar aos 12 que já funcionavam no Campo de Frade desde o ano passado.
Segundo informações da própria Chevron, o Brasil é um mercado “chave” e “crescente” para lubrificantes. Por isso, a empresa mantém duas plantas industriais no país, com produtos voltados para o mercado nacional: uma no Rio de Janeiro, que produz 1 milhão de barris de óleo lubrificante, e outra em São Paulo, que fabrica graxas industriais e fluidos de arrefecimento.
A Chevron já atua há quase 100 anos no Brasil. A companhia começou a operar no país em 1915, quando recebeu uma licença do então presidente Wenceslau Braz, para vender produtos petrolíferos sob o nome Texaco (Texas Company).
1 comentários:
Adeus, Chevron!
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