Por Altamiro Borges
O grave vazamento de petróleo na Bacia de Campos gera inúmeras interrogações. Como a multinacional estadunidense conseguiu ocultar por tantos dias o acidente? Por que a mídia corporativa, que vive das tragédias para aumentar a sua audiência, evitou dar destaque ao assunto? O governo federal, diante da gravidade do vazamento, adotou as medidas cabíveis contra a poderosa Chevron?
Outra interrogação, porém, é ainda mais cabeluda. A Chevron tentou alcançar a camada de petróleo do pré-sal? Há suspeitas que sim, o que configuraria um grave crime e justificaria atitudes mais duras e soberanas do Brasil contra a multinacional. Segundo o noticiário, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) já discute internamente essa possibilidade e não descarta a ação criminosa.
PF não descarta a hipótese
Segundo o sítio Brasil 247, “especialistas da ANP suspeitam de que o emprego pela Chevron de uma sonda com capacidade para perfurar até 7.600 metros, quando o petróleo em Frade aparece a menos da metade dessa profundidade, é um indicativo de que a companhia poderia estar burlando seu plano de prospecção do campo”.
A Polícia Federal também confirmou que já investiga a hipótese. O delegado Fábio Scliar, titular da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico e responsável pelo inquérito, disse que “uma das hipóteses com as quais trabalhamos é a de que o acidente pode ter ocorrido pelo fato da empresa ter perfurado além dos limites permitidos”.
Um atentato à soberania nacional
A PF investiga ainda a suspeita de que a Chevron empregue estrangeiros em situação irregular no país. Segundo Fábio Scliar, há indícios de que até pessoas que não deram entrada oficialmente no Brasil estejam trabalhando em plataformas no litoral brasileiro. “Trata-se de um ilícito administrativo, de algo sério. Se isso for comprovado e esses estrangeiros estiverem recebendo salários no exterior, por exemplo, já se configura crime de sonegação fiscal e de sonegação previdenciária”.
A Chevron tem quatro poços autorizados no campo de Frade. Um está concluído e os outros três estão em fase de perfuração, em lâminas d’água que variam entre 1.184 metros e 1.276 metros de profundidade. Caso seja confirmada a tentativa da empresa de alcançar as áreas do pré-sal, além do grave crime ambiental, a Chevron poderá ser acusada de atentado à soberania nacional.
O grave vazamento de petróleo na Bacia de Campos gera inúmeras interrogações. Como a multinacional estadunidense conseguiu ocultar por tantos dias o acidente? Por que a mídia corporativa, que vive das tragédias para aumentar a sua audiência, evitou dar destaque ao assunto? O governo federal, diante da gravidade do vazamento, adotou as medidas cabíveis contra a poderosa Chevron?
Outra interrogação, porém, é ainda mais cabeluda. A Chevron tentou alcançar a camada de petróleo do pré-sal? Há suspeitas que sim, o que configuraria um grave crime e justificaria atitudes mais duras e soberanas do Brasil contra a multinacional. Segundo o noticiário, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) já discute internamente essa possibilidade e não descarta a ação criminosa.
PF não descarta a hipótese
Segundo o sítio Brasil 247, “especialistas da ANP suspeitam de que o emprego pela Chevron de uma sonda com capacidade para perfurar até 7.600 metros, quando o petróleo em Frade aparece a menos da metade dessa profundidade, é um indicativo de que a companhia poderia estar burlando seu plano de prospecção do campo”.
A Polícia Federal também confirmou que já investiga a hipótese. O delegado Fábio Scliar, titular da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico e responsável pelo inquérito, disse que “uma das hipóteses com as quais trabalhamos é a de que o acidente pode ter ocorrido pelo fato da empresa ter perfurado além dos limites permitidos”.
Um atentato à soberania nacional
A PF investiga ainda a suspeita de que a Chevron empregue estrangeiros em situação irregular no país. Segundo Fábio Scliar, há indícios de que até pessoas que não deram entrada oficialmente no Brasil estejam trabalhando em plataformas no litoral brasileiro. “Trata-se de um ilícito administrativo, de algo sério. Se isso for comprovado e esses estrangeiros estiverem recebendo salários no exterior, por exemplo, já se configura crime de sonegação fiscal e de sonegação previdenciária”.
A Chevron tem quatro poços autorizados no campo de Frade. Um está concluído e os outros três estão em fase de perfuração, em lâminas d’água que variam entre 1.184 metros e 1.276 metros de profundidade. Caso seja confirmada a tentativa da empresa de alcançar as áreas do pré-sal, além do grave crime ambiental, a Chevron poderá ser acusada de atentado à soberania nacional.
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