Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Este ansioso blogueiro participou de seminário promovido pela Ajuris, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, e o blog Carta Maior, nesta quinta-feira.
Entre os expositores, o desembargador Claudio Baldino Maciel – clique aqui para ler Liberdade de imprensa não é bem assim , Pascual Serrano (do site Rebelión, da Espanha), Juremir Machado, Breno Altman (Altercom), prof. Venicio Lima, Bia Barbosa (Intervozes), deputada Luiza Erundina (líder da Frente Parlamentar pela Democratização da Comunicação, e membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, que não consegue discutir a renovação das concessões das redes de televisão), e o ex-Ministro Franklin Martins.
A seguir, trechos – não literais – da exposição deste ansioso blogueiro:
A Globo tem um pouco menos que 50% da audiência da televisão brasileira.
E mais do 70% de toda a verba da publicidade da televisão brasileira.
A televisão detém 50% de toda a publicidade brasileira.
Do tijolinho para vender uma moto usada em Joboatão ao break do jornal nacional.
Tudo somado, a tevê fica com 50%.
Logo, a Globo, a família Marinho, com 50% da audiência e 70% da verba, põe no bolso R$ 0,35 de cada R$ 1 investido na publicidade da sexta (ou quinta) economia do mundo.
A Globo é uma empresa fechada, que explora uma concessão de serviço público, o espaço eletro-magnético, que pertence ao povo brasileiro.
Póóóde?
Agora, a Globo quer impedir uma segunda opinião sobre a audiência em tevê.
Ela só quer o IBOPE
O que isso significa para a democracia brasileira?
Em 1998, na eleição para governador de São Paulo, o IBOPE, aqui também chamado de Globope, fechou para o cliente Paulo Maluf, uma pesquisa que o colocava à frente da Marta Suplicy.
Essa mesma pesquisa o jornal nacional divulgou na sexta-feira, na ante-véspera da eleição no primeiro turno.
Com Maluf na frente da Marta.
Só que, na sexta-feira, a Marta já tinha ultrapassado o Maluf e ela é que ia para o segundo turno com Mario Covas.
Com o Globope do jornal nacional, muitos eleitores da Marta preferiram o “voto útil” e votaram no Covas, para derrotar o Maluf.
Maluf foi para o segundo turno com Covas e assim Covas se elegeu governador de São Paulo.
Na segunda feira, este ansioso blogueiro, apresentador do Jornal da Band, entrevistou o deputado federal mais votado, José Genoino, do PT.
E nos bastidores avisou que ia perguntar sobre a patranha do Globope contra a Marta.
Genoino reagiu enfaticamente: não, sobre isso eu não falo!
Na Argentina – ah!, que inveja da Argentina! – a Cristina Kirchner comprou o “Brasileirão” da Globo (Clarin) e exibiu no horário nobre da TV Educativa.
E distribuiu o sinal para que outras emissoras exibissem quando lhes desse na telha.
Aí, a Cristina descobriu que o IBOPE argentino dava para o “Brasileirão” da TV Educativa uma audiência muito menor do que quando era da Globo (Clarin).
O que fez a Cristina?
(Ah!, que inveja da Cristina!)?
Rompeu o contrato com o IBOPE e pôs uma empresa independente, supervisionada por acadêmicos de diversas universidades, para medir a audiência.
O IBOPE da TV Educativa ficou parecido com o que o “Brasileirão” dava na Globo (Clarin).
Sabe quem era o IBOPE da Argentina?
O IBOPE do Brasil!
O mesmo!
Só que lá era conhecido como IBOPÍN …
O nobre deputado gaúcho Henrique Fontana, relator do projeto da Reforma Política, informa que, com menos de R$ 500 mil não se elege um deputado estadual no Rio Grande do Sul.
E com menos de R$ 1 milhão ninguém se elege deputado federal.
(Por isso ele defende o financiamento publico exclusivo, mas o PSDB e o PMDB são contra por que preferem o Caixa Dois, que é a alternativa ao financiamento público?)
E o que tem o Globope com isso?
Porque se um partido sai mal nas pesquisas do inicio da campanha, babau.
Não tem grana.
Globope e Datafalha, que dão invariavelmente o Cerra na frente nas pesquisas iniciais, são uma chave para abrir o cofre dos financiadores: empreiteiros, industria farmacêutica, educação privada, tabaco…
O que isso tem a ver com a democracia?
Tudo!
Daqui a pouco, os parlamentares vão se vestir como piloto de Fórmula Um: cobertos de patrocinadores.
O que isso tem a ver com uma Ley de Medios?
Tudo!
A Globo é o elefante na sala da Democracia.
Nos últimos três anos, caiu a audiência da Globo.
Mas, ela não perde espectador nem um centavo de publicidade para os concorrentes.
Perde para si própria.
Perde audiência para os que vão para a internet e seus diferentes portais; para o cabo e o satélite e assistem à programação nacional controlada pela Globo; ou compram o “Brasileirinho” no pay-per-view.
Três famílias controlam a mídia de um país de 200 milhões de almas.
Os Marinho (e seus donatários, como a RBS), os Frias, e os Mesquita, que sub-locaram o Estadão aos bancos estrangeiros credores.
Essas três famílias e seus donatários controlam tevê, rádio, jornal, revistas, agencias de noticias e portais na internet.
E num mesmo mercado – e tome propriedade cruzada!
Nenhuma nova democracia no mundo toleraria essa concentração de poder.
“Novas democracias” são Portugal, Espanha, Argentina, México, Chile, Uruguai.
Essa é uma jabuticaba brasileira.
Antonio Carlos Magalhães dizia: se não saiu no jornal nacional não aconteceu.
Caetano, antes de trabalhar na Globo, dizia que assistia ao jornal nacional para saber o que o jornal nacional queria que ele pensasse que aconteceu.
O Ricardo Teixeira diz que enquanto a Globo não falar mal dele, nada lhe acontecerá.
Hoje, fica assim: se saiu no jornal nacional, NÃO aconteceu.
E isso tende a se perpetuar, até que a televisão morra para dentro de sua própria obsolescência tecnológica.
O Presidente Lula não fez e a Presidenta Dilma não fará uma Ley de Medios.
O Ministro Bernardo adiou a discussão sobre o assunto para 2012.
Para que o PiG não diga que a discussão ficou prejudicada pelas Festas do Natal.
Em 2012, pondera-se, tem o Carnaval, a Semana Santa e as eleições para prefeito.
2013 fica muito perto da eleição de 2014 e o PiG vai dizer que é manobra para censurar o PiG.
2014, nem pensar.
Quem ousará tocar na Globo num ano de eleição!
Aparentemente, o Governo Dilma tem uma visão temo-tecnicista da liberdade de expressão.
“Temo”, porque teme a Globo.
“Tecnicista”, porque acredita que a banda larga vai promover a democracia.
É como acreditar que o copo determina a qualidade do vinho.
Outro ingrediente dessa “democracia” brasileira no campo da liberdade de expressão, é a reprodução, aqui, de manobra que não deu certo nos Estados Unidos.
Calar os independentes com processos judiciais.
Censurar pelo bolso.
Tentar manipular a Justiça.
É o caso da perseguição aos blogs que o Padim Pade Cerra chamou de “sujos”.
No Instituto de Mídia Alternativa Barão de Itararé, temos notícia de dezenas de blogueiros perseguidos na Justiça do interior do Brasil por prefeitos, vereadores e empresários suspeitos de corrupção.
Juca Kfouri é o campeão nessa prova.
Ricardo Teixeira move contra ele 50 ações judiciais.
Nassif, Azenha e Rodrigo Vianna são vítimas da mesma estratégia.
Devo ser o vice-campeão.
Costumo afirmar no Conversa Afiada, “diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és”.
Ou como dizia o ínclito presidente Itamar Franco, fundador do Plano Real e do programa de genéricos, “quem melhor me define são meus inimigos e, não, meus amigos”.
Sofro, provisoriamente, 40 ações, com a recente entrada de Paulo Preto no elenco
Treze das ações são de autoria do banqueiro condenado Daniel Dantas.
Também sou homenageado por Gilmar Mendes (autor de dois HCs em 48 horas para tirar Daniel Dantas da cadeia), Heráclito Fortes, Eduardo Cunha, Naji Nahas e outros da mesma estirpe.
É uma galeria que me honra.
Mas, acima de tudo, é uma agressão à liberdade de expressão.
É a tentativa de manipular a Justiça para censurar jornalistas pelo bolso.
(No caso deste ansioso blogueiro, a tentativa é inútil.)
Acabo de voltar do México, onde se acredita que o Partido Revolucionário Institucional, o PRI, vai voltar ao poder na eleição presidencial do ano que vem.
Segundo o Premio Nobel Mario Vargas Llosa, em entrevista ao jornal Excelsior, da cidade do México, o PRI vai voltar ao poder, para fazer um acordo com o narco-trafico.
Foi Vargas Llosa quem disse que, nos 70 anos em que esteve no poder, o PRI construiu uma “ditadura perfeita”.
Por fora, uma democracia.
Por dentro, uma ditadura.
“Ditadura perfeita” – é o Brasil no campo da liberdade de expressão.
Este ansioso blogueiro participou de seminário promovido pela Ajuris, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, e o blog Carta Maior, nesta quinta-feira.
Entre os expositores, o desembargador Claudio Baldino Maciel – clique aqui para ler Liberdade de imprensa não é bem assim , Pascual Serrano (do site Rebelión, da Espanha), Juremir Machado, Breno Altman (Altercom), prof. Venicio Lima, Bia Barbosa (Intervozes), deputada Luiza Erundina (líder da Frente Parlamentar pela Democratização da Comunicação, e membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, que não consegue discutir a renovação das concessões das redes de televisão), e o ex-Ministro Franklin Martins.
A seguir, trechos – não literais – da exposição deste ansioso blogueiro:
A Globo tem um pouco menos que 50% da audiência da televisão brasileira.
E mais do 70% de toda a verba da publicidade da televisão brasileira.
A televisão detém 50% de toda a publicidade brasileira.
Do tijolinho para vender uma moto usada em Joboatão ao break do jornal nacional.
Tudo somado, a tevê fica com 50%.
Logo, a Globo, a família Marinho, com 50% da audiência e 70% da verba, põe no bolso R$ 0,35 de cada R$ 1 investido na publicidade da sexta (ou quinta) economia do mundo.
A Globo é uma empresa fechada, que explora uma concessão de serviço público, o espaço eletro-magnético, que pertence ao povo brasileiro.
Póóóde?
Agora, a Globo quer impedir uma segunda opinião sobre a audiência em tevê.
Ela só quer o IBOPE
O que isso significa para a democracia brasileira?
Em 1998, na eleição para governador de São Paulo, o IBOPE, aqui também chamado de Globope, fechou para o cliente Paulo Maluf, uma pesquisa que o colocava à frente da Marta Suplicy.
Essa mesma pesquisa o jornal nacional divulgou na sexta-feira, na ante-véspera da eleição no primeiro turno.
Com Maluf na frente da Marta.
Só que, na sexta-feira, a Marta já tinha ultrapassado o Maluf e ela é que ia para o segundo turno com Mario Covas.
Com o Globope do jornal nacional, muitos eleitores da Marta preferiram o “voto útil” e votaram no Covas, para derrotar o Maluf.
Maluf foi para o segundo turno com Covas e assim Covas se elegeu governador de São Paulo.
Na segunda feira, este ansioso blogueiro, apresentador do Jornal da Band, entrevistou o deputado federal mais votado, José Genoino, do PT.
E nos bastidores avisou que ia perguntar sobre a patranha do Globope contra a Marta.
Genoino reagiu enfaticamente: não, sobre isso eu não falo!
Na Argentina – ah!, que inveja da Argentina! – a Cristina Kirchner comprou o “Brasileirão” da Globo (Clarin) e exibiu no horário nobre da TV Educativa.
E distribuiu o sinal para que outras emissoras exibissem quando lhes desse na telha.
Aí, a Cristina descobriu que o IBOPE argentino dava para o “Brasileirão” da TV Educativa uma audiência muito menor do que quando era da Globo (Clarin).
O que fez a Cristina?
(Ah!, que inveja da Cristina!)?
Rompeu o contrato com o IBOPE e pôs uma empresa independente, supervisionada por acadêmicos de diversas universidades, para medir a audiência.
O IBOPE da TV Educativa ficou parecido com o que o “Brasileirão” dava na Globo (Clarin).
Sabe quem era o IBOPE da Argentina?
O IBOPE do Brasil!
O mesmo!
Só que lá era conhecido como IBOPÍN …
O nobre deputado gaúcho Henrique Fontana, relator do projeto da Reforma Política, informa que, com menos de R$ 500 mil não se elege um deputado estadual no Rio Grande do Sul.
E com menos de R$ 1 milhão ninguém se elege deputado federal.
(Por isso ele defende o financiamento publico exclusivo, mas o PSDB e o PMDB são contra por que preferem o Caixa Dois, que é a alternativa ao financiamento público?)
E o que tem o Globope com isso?
Porque se um partido sai mal nas pesquisas do inicio da campanha, babau.
Não tem grana.
Globope e Datafalha, que dão invariavelmente o Cerra na frente nas pesquisas iniciais, são uma chave para abrir o cofre dos financiadores: empreiteiros, industria farmacêutica, educação privada, tabaco…
O que isso tem a ver com a democracia?
Tudo!
Daqui a pouco, os parlamentares vão se vestir como piloto de Fórmula Um: cobertos de patrocinadores.
O que isso tem a ver com uma Ley de Medios?
Tudo!
A Globo é o elefante na sala da Democracia.
Nos últimos três anos, caiu a audiência da Globo.
Mas, ela não perde espectador nem um centavo de publicidade para os concorrentes.
Perde para si própria.
Perde audiência para os que vão para a internet e seus diferentes portais; para o cabo e o satélite e assistem à programação nacional controlada pela Globo; ou compram o “Brasileirinho” no pay-per-view.
Três famílias controlam a mídia de um país de 200 milhões de almas.
Os Marinho (e seus donatários, como a RBS), os Frias, e os Mesquita, que sub-locaram o Estadão aos bancos estrangeiros credores.
Essas três famílias e seus donatários controlam tevê, rádio, jornal, revistas, agencias de noticias e portais na internet.
E num mesmo mercado – e tome propriedade cruzada!
Nenhuma nova democracia no mundo toleraria essa concentração de poder.
“Novas democracias” são Portugal, Espanha, Argentina, México, Chile, Uruguai.
Essa é uma jabuticaba brasileira.
Antonio Carlos Magalhães dizia: se não saiu no jornal nacional não aconteceu.
Caetano, antes de trabalhar na Globo, dizia que assistia ao jornal nacional para saber o que o jornal nacional queria que ele pensasse que aconteceu.
O Ricardo Teixeira diz que enquanto a Globo não falar mal dele, nada lhe acontecerá.
Hoje, fica assim: se saiu no jornal nacional, NÃO aconteceu.
E isso tende a se perpetuar, até que a televisão morra para dentro de sua própria obsolescência tecnológica.
O Presidente Lula não fez e a Presidenta Dilma não fará uma Ley de Medios.
O Ministro Bernardo adiou a discussão sobre o assunto para 2012.
Para que o PiG não diga que a discussão ficou prejudicada pelas Festas do Natal.
Em 2012, pondera-se, tem o Carnaval, a Semana Santa e as eleições para prefeito.
2013 fica muito perto da eleição de 2014 e o PiG vai dizer que é manobra para censurar o PiG.
2014, nem pensar.
Quem ousará tocar na Globo num ano de eleição!
Aparentemente, o Governo Dilma tem uma visão temo-tecnicista da liberdade de expressão.
“Temo”, porque teme a Globo.
“Tecnicista”, porque acredita que a banda larga vai promover a democracia.
É como acreditar que o copo determina a qualidade do vinho.
Outro ingrediente dessa “democracia” brasileira no campo da liberdade de expressão, é a reprodução, aqui, de manobra que não deu certo nos Estados Unidos.
Calar os independentes com processos judiciais.
Censurar pelo bolso.
Tentar manipular a Justiça.
É o caso da perseguição aos blogs que o Padim Pade Cerra chamou de “sujos”.
No Instituto de Mídia Alternativa Barão de Itararé, temos notícia de dezenas de blogueiros perseguidos na Justiça do interior do Brasil por prefeitos, vereadores e empresários suspeitos de corrupção.
Juca Kfouri é o campeão nessa prova.
Ricardo Teixeira move contra ele 50 ações judiciais.
Nassif, Azenha e Rodrigo Vianna são vítimas da mesma estratégia.
Devo ser o vice-campeão.
Costumo afirmar no Conversa Afiada, “diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és”.
Ou como dizia o ínclito presidente Itamar Franco, fundador do Plano Real e do programa de genéricos, “quem melhor me define são meus inimigos e, não, meus amigos”.
Sofro, provisoriamente, 40 ações, com a recente entrada de Paulo Preto no elenco
Treze das ações são de autoria do banqueiro condenado Daniel Dantas.
Também sou homenageado por Gilmar Mendes (autor de dois HCs em 48 horas para tirar Daniel Dantas da cadeia), Heráclito Fortes, Eduardo Cunha, Naji Nahas e outros da mesma estirpe.
É uma galeria que me honra.
Mas, acima de tudo, é uma agressão à liberdade de expressão.
É a tentativa de manipular a Justiça para censurar jornalistas pelo bolso.
(No caso deste ansioso blogueiro, a tentativa é inútil.)
Acabo de voltar do México, onde se acredita que o Partido Revolucionário Institucional, o PRI, vai voltar ao poder na eleição presidencial do ano que vem.
Segundo o Premio Nobel Mario Vargas Llosa, em entrevista ao jornal Excelsior, da cidade do México, o PRI vai voltar ao poder, para fazer um acordo com o narco-trafico.
Foi Vargas Llosa quem disse que, nos 70 anos em que esteve no poder, o PRI construiu uma “ditadura perfeita”.
Por fora, uma democracia.
Por dentro, uma ditadura.
“Ditadura perfeita” – é o Brasil no campo da liberdade de expressão.
2 comentários:
Um dos caminhos das pedras é o futebol. O governo deveria comprar o futebol, mudar os horários, transmitir pela TV Brasil e liberar o sinal para todas as emissoras (abertas e fechadas) – inclusive na Internet. Para os clubes (que não se interessam por política, que não tem ideologia, etc) quem pagar mais leva. E quem tem mais cacife que a Globo? O governo. O governo pode cobrir qualquer oferta que a Globo fizer aos clubes. E nos intervalos dos jogos, 15 minutos explicando lei dos medios, constituição, democracia das comunicações...
Prefiro a ditadura da Globo e suas irmãs, do que a DITADURA da mídia "social" do governo PETISTA-COMUNISTA.
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