Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
A inauguração da sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, ocorrida na noite desta quinta-feira (1), representou uma grande conquista para os movimentos sociais, jornalistas e entidades que lutam pela democratização da comunicação no país. O Barão de Itararé, que completa dois anos no mês de maio, tem se consolidado como referência no movimento de oposição ao monopólio da grande mídia e agora tem espaço próprio na capital paulista.
Altamiro Borges, presidente da entidade, destacou a importância de o Barão ter uma casa: “Agora o Barão vira ponto de encontro e espaço de formação do pessoal que luta pela democratização da comunicação”. O local, que também abrigará a Associação Nacional pela Inclusão Digital (Anid), conta com auditório para 60 pessoas e sala para videoconferências. “Teremos um calendário de cursos e palestras. Antes, dependíamos de parceiros, como o sindicato dos engenheiros ou o dos jornalistas, que nos cediam espaço para as atividades”.
Mais de 70 convidados prestigiaram o evento. Dentre eles, José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil; Renato Rabelo, presidente do PCdoB; Rosane Bertotti, coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC); Sérgio Amadeu, professor e militante do Software Livre, além do jornalista Paulo Henrique Amorim. Representando os movimentos sociais, Eduardo Navarro, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Igor Felipe, do MST e Leonardo Severo, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) também estiveram presentes, entre outros.
Para José Dirceu, o momento histórico do país é propício para o crescimento de entidades como o Barão de Itararé. “O papel da mídia alternativa tem sido muito importante para combater o monopólio dos grandes veículos de comunicação. Ela dá oxigênio e pluralidade para o setor”. O ex-ministro ainda parabenizou o Barão de Itararé: “Ter uma entidade que reúna e estimule os que fazem o contraponto à grande mídia é muito importante. Com sede própria, o Barão ganha ainda mais relevância”.
Renato Rabelo também falou ao Barão. “A luta pela democratização da comunicação é fundamental e estratégica. A concentração oligopolista do setor é um atraso secular. Quem tem a comunicação na mão tem muito poder. Intimida. Por isso a necessidade de lutarmos por democracia”. Sobre a inauguração da sede do Barão de Itararé, Rabelo ressaltou que o evento representa a importância da mídia alternativa. “O Barão de Itararé é como uma célula, que tem tudo para se tornar um organismo”, disse.
Representando a Rede Brasil Atual, Paulo Salvador exaltou o papel do Barão de Itararé em estimular essa luta no país. “No estágio atual, para trás não vamos mais e, olhando pra frente, vemos muita coisa. Tem espaço, tem alternativas para fazermos a mídia que queremos”. Para Salvador, é necessário pressionar o governo para a criação do novo marco regulatório e, ao mesmo tempo, incentivar o conjunto de novas mídias.
Luiz Carlos Azenha, do blog Viomundo, concorda com Salvador: “Em minha opinião, se somarmos os meios que já temos e as ferramentas que a Internet oferece, como as mídias sociais, já podemos disputar a opinião pública com a televisão e os jornais”. Para Azenha, “as pessoas já não ficam sentadas no sofá esperando a informação”, por isso é necessário que a mídia alternativa explore as facilidades oferecidas pelos novos meios e amplifique as vozes das pessoas que os grandes veículos ignoram. “Por isso a importância de uma entidade como o Barão”, opina.
Em sua casa própria, situada à Rua Rego Freitas, 454 (conjunto 13), o Barão de Itararé já prepara diversos projetos para por em prática ainda no primeiro semestre. Dentre eles, uma escola livre de jornalismo, que oferecerá um olhar diferente sobre o setor da comunicação e outras formas de exercer a profissão.
A inauguração da sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, ocorrida na noite desta quinta-feira (1), representou uma grande conquista para os movimentos sociais, jornalistas e entidades que lutam pela democratização da comunicação no país. O Barão de Itararé, que completa dois anos no mês de maio, tem se consolidado como referência no movimento de oposição ao monopólio da grande mídia e agora tem espaço próprio na capital paulista.
Altamiro Borges, presidente da entidade, destacou a importância de o Barão ter uma casa: “Agora o Barão vira ponto de encontro e espaço de formação do pessoal que luta pela democratização da comunicação”. O local, que também abrigará a Associação Nacional pela Inclusão Digital (Anid), conta com auditório para 60 pessoas e sala para videoconferências. “Teremos um calendário de cursos e palestras. Antes, dependíamos de parceiros, como o sindicato dos engenheiros ou o dos jornalistas, que nos cediam espaço para as atividades”.
Mais de 70 convidados prestigiaram o evento. Dentre eles, José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil; Renato Rabelo, presidente do PCdoB; Rosane Bertotti, coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC); Sérgio Amadeu, professor e militante do Software Livre, além do jornalista Paulo Henrique Amorim. Representando os movimentos sociais, Eduardo Navarro, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Igor Felipe, do MST e Leonardo Severo, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) também estiveram presentes, entre outros.
Para José Dirceu, o momento histórico do país é propício para o crescimento de entidades como o Barão de Itararé. “O papel da mídia alternativa tem sido muito importante para combater o monopólio dos grandes veículos de comunicação. Ela dá oxigênio e pluralidade para o setor”. O ex-ministro ainda parabenizou o Barão de Itararé: “Ter uma entidade que reúna e estimule os que fazem o contraponto à grande mídia é muito importante. Com sede própria, o Barão ganha ainda mais relevância”.
Renato Rabelo também falou ao Barão. “A luta pela democratização da comunicação é fundamental e estratégica. A concentração oligopolista do setor é um atraso secular. Quem tem a comunicação na mão tem muito poder. Intimida. Por isso a necessidade de lutarmos por democracia”. Sobre a inauguração da sede do Barão de Itararé, Rabelo ressaltou que o evento representa a importância da mídia alternativa. “O Barão de Itararé é como uma célula, que tem tudo para se tornar um organismo”, disse.
Representando a Rede Brasil Atual, Paulo Salvador exaltou o papel do Barão de Itararé em estimular essa luta no país. “No estágio atual, para trás não vamos mais e, olhando pra frente, vemos muita coisa. Tem espaço, tem alternativas para fazermos a mídia que queremos”. Para Salvador, é necessário pressionar o governo para a criação do novo marco regulatório e, ao mesmo tempo, incentivar o conjunto de novas mídias.
Luiz Carlos Azenha, do blog Viomundo, concorda com Salvador: “Em minha opinião, se somarmos os meios que já temos e as ferramentas que a Internet oferece, como as mídias sociais, já podemos disputar a opinião pública com a televisão e os jornais”. Para Azenha, “as pessoas já não ficam sentadas no sofá esperando a informação”, por isso é necessário que a mídia alternativa explore as facilidades oferecidas pelos novos meios e amplifique as vozes das pessoas que os grandes veículos ignoram. “Por isso a importância de uma entidade como o Barão”, opina.
Em sua casa própria, situada à Rua Rego Freitas, 454 (conjunto 13), o Barão de Itararé já prepara diversos projetos para por em prática ainda no primeiro semestre. Dentre eles, uma escola livre de jornalismo, que oferecerá um olhar diferente sobre o setor da comunicação e outras formas de exercer a profissão.
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