Editorial do jornal Brasil de Fato:
A mais recente movimentação de setores militares da reserva objetivando impedir o conhecimento público e a investigação de fatos ocorridos principalmente entre 1964 e 1988 expressa o que há de mais atrasado e retrógrado. É mais um ataque, dos vários que estão por vir, à Comissão Nacional da Verdade. O pacote reacionário que se apresentou no nefasto manifesto “Alerta à nação – eles que venham por aqui não passarão”, além buscar neutralizar ou acabar com a Comissão da Verdade, também tenta deslegitimar instituições democráticas e pessoas que se dedicam à luta pelos direitos humanos.
Toda sociedade humana tem direito à memória. Portanto, esse é um ataque à sociedade brasileira e ao seu direito de registrar sua própria história. O tal manifesto com seu tom ameaçador, intimidador e golpista é típico dos piores inimigos da humanidade. Esses senhores se acham no direito de sufocar a memória histórica do povo brasileiro que é carregada de heroísmo e lutas sociais.
Toda sociedade humana tem direito à verdade. Os signatários desse manifesto são justamente aqueles que cometeram perseguições, torturas e assassinatos durante a ditadura civil-militar, entre o período de 1964 e 1988. São os mesmos que não querem permitir que esses crimes sejam de conhecimento público, investigados e punidos. A sociedade e as famílias dos brasileiros e brasileiras que foram vítimas da repressão dos militares têm direito à verdade. Ou seja, quem ordenava os assassinatos e perseguições? Quem eram os torturadores? Onde estão os corpos dos desaparecidos políticos?
Mesmo tendo sido um manifesto de militares da reserva, ele expressa o caráter reacionário, conservador e autoritário da classe dominante brasileira. Os ataques dos milicos não pouparam nem mesmo o ministro da Defesa Celso Amorim que prontamente desvinculou o manifesto de qualquer iniciativa das forças armadas brasileiras. Os milicos não suportam e não aceitam o compromisso com a verdade e com os direitos humanos externado pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos Maria do Rosário e pela ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres Eleonora Menicucci.
Sabemos que a reação de setores militares e civis incidiu no processo de formulação da Comissão Nacional da Verdade para que no final das contas predomine a impunidade. Está claro que os inimigos do povo se utilizarão de todos os métodos para inviabilizar a comissão. Isso significa que o aprofundamento das investigações e principalmente o elemento da justiça só ocorrerá se a sociedade se mobilizar.
Toda sociedade humana tem direito à justiça. Algumas das perguntas que fazemos relacionadas aos crimes da ditadura militar já têm respostas, outras estão em documentos sob rígido controle das forças armadas. Saber a verdade dos fatos desse período nos proporciona as bases para lutarmos por justiça. É necessário saber a verdade, mas também é necessário punir os criminosos. Nesse sentido, nunca é demais lembrar que países como Argentina e outros da América do Sul têm avançado bastante no direito à verdade e à justiça, investigando e punindo os crimes dos militares. A Organização dos Estados Americanos (OEA) não se cansa nos seus relatórios de ressaltar e criticar o atraso brasileiro na prestação de contas com os crimes desse período histórico.
Por isso é fundamental ficarmos atentos às movimentações públicas e subterrâneas desses senhores que não têm nenhum compromisso com o povo brasileiro. Faz-se necessário nesse momento nos organizarmos para defender o direito à memória, à verdade e à justiça. Ou seja, temos que enraizar e popularizar esse desafio da luta pela verdade e justiça junto ao povo brasileiro. Somente assim teremos capacidade de isolar os setores reacionários da sociedade brasileira e abrir espaço para que a verdade se encontre com a justiça. Isso significa que devemos sair na defesa da Comissão Nacional da Verdade e nos mobilizarmos para que ela tenha plenas condições para realizar seus trabalhos. Não podemos permitir que o impasse tome conta da Comissão da Verdade.
Mesmo com todos os esforços dos setores conservadores para não sabermos a verdade dos fatos e para que não haja punição aos crimes cometidos pelos militares, existe um elemento sobre o qual a classe dominante brasileira não tem controle: a memória coletiva do povo brasileiro. No conteúdo da memória coletiva do povo brasileiro encontramos seu protagonismo em diversas lutas sociais, seu compromisso com a verdade e a justiça e as bases para a construção de um Projeto Popular para o Brasil. A memória coletiva do povo brasileiro mais cedo ou mais tarde despertará.
A mais recente movimentação de setores militares da reserva objetivando impedir o conhecimento público e a investigação de fatos ocorridos principalmente entre 1964 e 1988 expressa o que há de mais atrasado e retrógrado. É mais um ataque, dos vários que estão por vir, à Comissão Nacional da Verdade. O pacote reacionário que se apresentou no nefasto manifesto “Alerta à nação – eles que venham por aqui não passarão”, além buscar neutralizar ou acabar com a Comissão da Verdade, também tenta deslegitimar instituições democráticas e pessoas que se dedicam à luta pelos direitos humanos.
Toda sociedade humana tem direito à memória. Portanto, esse é um ataque à sociedade brasileira e ao seu direito de registrar sua própria história. O tal manifesto com seu tom ameaçador, intimidador e golpista é típico dos piores inimigos da humanidade. Esses senhores se acham no direito de sufocar a memória histórica do povo brasileiro que é carregada de heroísmo e lutas sociais.
Toda sociedade humana tem direito à verdade. Os signatários desse manifesto são justamente aqueles que cometeram perseguições, torturas e assassinatos durante a ditadura civil-militar, entre o período de 1964 e 1988. São os mesmos que não querem permitir que esses crimes sejam de conhecimento público, investigados e punidos. A sociedade e as famílias dos brasileiros e brasileiras que foram vítimas da repressão dos militares têm direito à verdade. Ou seja, quem ordenava os assassinatos e perseguições? Quem eram os torturadores? Onde estão os corpos dos desaparecidos políticos?
Mesmo tendo sido um manifesto de militares da reserva, ele expressa o caráter reacionário, conservador e autoritário da classe dominante brasileira. Os ataques dos milicos não pouparam nem mesmo o ministro da Defesa Celso Amorim que prontamente desvinculou o manifesto de qualquer iniciativa das forças armadas brasileiras. Os milicos não suportam e não aceitam o compromisso com a verdade e com os direitos humanos externado pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos Maria do Rosário e pela ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres Eleonora Menicucci.
Sabemos que a reação de setores militares e civis incidiu no processo de formulação da Comissão Nacional da Verdade para que no final das contas predomine a impunidade. Está claro que os inimigos do povo se utilizarão de todos os métodos para inviabilizar a comissão. Isso significa que o aprofundamento das investigações e principalmente o elemento da justiça só ocorrerá se a sociedade se mobilizar.
Toda sociedade humana tem direito à justiça. Algumas das perguntas que fazemos relacionadas aos crimes da ditadura militar já têm respostas, outras estão em documentos sob rígido controle das forças armadas. Saber a verdade dos fatos desse período nos proporciona as bases para lutarmos por justiça. É necessário saber a verdade, mas também é necessário punir os criminosos. Nesse sentido, nunca é demais lembrar que países como Argentina e outros da América do Sul têm avançado bastante no direito à verdade e à justiça, investigando e punindo os crimes dos militares. A Organização dos Estados Americanos (OEA) não se cansa nos seus relatórios de ressaltar e criticar o atraso brasileiro na prestação de contas com os crimes desse período histórico.
Por isso é fundamental ficarmos atentos às movimentações públicas e subterrâneas desses senhores que não têm nenhum compromisso com o povo brasileiro. Faz-se necessário nesse momento nos organizarmos para defender o direito à memória, à verdade e à justiça. Ou seja, temos que enraizar e popularizar esse desafio da luta pela verdade e justiça junto ao povo brasileiro. Somente assim teremos capacidade de isolar os setores reacionários da sociedade brasileira e abrir espaço para que a verdade se encontre com a justiça. Isso significa que devemos sair na defesa da Comissão Nacional da Verdade e nos mobilizarmos para que ela tenha plenas condições para realizar seus trabalhos. Não podemos permitir que o impasse tome conta da Comissão da Verdade.
Mesmo com todos os esforços dos setores conservadores para não sabermos a verdade dos fatos e para que não haja punição aos crimes cometidos pelos militares, existe um elemento sobre o qual a classe dominante brasileira não tem controle: a memória coletiva do povo brasileiro. No conteúdo da memória coletiva do povo brasileiro encontramos seu protagonismo em diversas lutas sociais, seu compromisso com a verdade e a justiça e as bases para a construção de um Projeto Popular para o Brasil. A memória coletiva do povo brasileiro mais cedo ou mais tarde despertará.
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