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Em nota divulgada nesta terça-feira, a TV Globo anunciou o
cancelamento do debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, que estava
marcado para quinta-feira (4). A decisão foi tomada após Levy Fidélix (PRTB) conseguir
liminar para garantir a sua participação e a de Carlos Giannazi (Psol) no
programa. A desculpa usada pela Rede Globo para cancelar o evento é que “faltou
tempo para garanti-lo na Justiça” e “que seis [candidatos] é o número máximo de
participantes para a realização de um debate produtivo”.
No caso da TV Globo, a suspeita é natural. Serve a José Serra, que sempre manteve sólidos vínculos com a famiglia Marinho –
inclusive com a doação de um terreno em área nobre na capital paulista. Em
queda nas pesquisas, o tucano evita maior exposição e a TV Globo deu apenas uma
ajudinha. Já no caso da TV Record, a suspensão foi provocada por atritos com a
direção do PSDB, mas serviu ao candidato Celso Russomanno, empregado da
emissora e famoso pela ausência de propostas e por sua trajetória de “laranja”.
Em nota oficial, a TV Record alegou que o candidato tucano
não respondeu se participaria do evento, o que serviu de desculpa para o seu
cancelamento. “O nosso objetivo claro e imparcial desde o primeiro momento era
garantir a José Serra o mesmo espaço oferecido aos outros sete candidatos que,
pela legislação eleitoral em vigor, devem participar com direitos iguais de
toda a cobertura eleitoral da emissora. O candidato e o partido jamais
responderam aos documentos protocolados”, justificou.
Concessões públicas aviltadas
O comando do PSDB também emitiu nota contestando a
emissora e acusando-a de proteger Russomanno. “Em momento algum a campanha se
recusou a participar do programa. O lamentável cancelamento foi uma decisão
exclusiva da TV Record, e assim deve ser assumido... A decisão de Russomanno de
faltar aos debates e a decisão da Rede Record de não mais realizar o programa
previsto para o dia 1º de outubro não podem ser imputadas a qualquer outra
candidatura”.
O triste nesta história toda é que emissoras privadas de
televisão utilizam concessões públicas para defender os seus “candidatos”. Não há
qualquer compromisso com a prestação de serviços à sociedade. E o governo Dilma
Rousseff ainda vacila – para dizer o mínimo – em deflagrar um debate democrático
sobre a urgente regulação dos meios de comunicação. Continua alimentado cobras!
3 comentários:
"A desculpa usada pela Rede Globo para cancelar o evento é que “faltou tempo para garanti-lo na Justiça” e “que seis [candidatos] é o número máximo de participantes para a realização de um debate produtivo”."
Lembro-me de um debate presidencial realizado pela globo
O presidente LULA não foi, e o
debate foi realizado entre Alckmin, Heloisa Helena e Cristovão Buarque.
A todo momento Boner apontava o lugar vazio de LULA.
segue o link
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2006/09/29/ult1808u75524.jhtm
O cenário em SP é perfeito para a ocorrência de fraude das urnas eletrônicas, sobre este assunto fiz uma rápida busca no Google e deparei-me com uma realidade assustadora mas que é ocultada pelo trio parada dura midia-oposição-judiciário
http://www.advivo.com.br/blog/iv-avatar-do-rio-meia-ponte/fraude-nas-urnas-eletronicas
Lembro bem q o Lula se recusou a ir em dois debates e esses não foram cancelados. Ou seja, só são cancelados se o queridinho da emissora resolver amarelar.
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