Por Cadu Amaral, em seu blog:
Qual o pior, ver o senador mineiro-carioca ironizar no programa do Ratinho sobre o DNA de programas como o Bolsa Família ou ele afirmar que a base do governo é maluca e não serve para nada? A atual base governista era, em boa parte, a base dos governos tucanos. Se há maluquice, há desde os tempos de FHC. Ao invés de debater uma reforma política, Aécio prefere questionar a sanidade de congressistas. Sobre o Bolsa Família, memória curta. Talvez fruto de uma vida pouco regrada, mas como ele cuida de sua vida privada, não importa.
Os programas que o senador e – ainda – pré-candidato do PSDB à presidência em 2014 foram lançados meses antes da eleição em 2002. Eles não tinham efetividade. Na verdade, eram programas só no papel. Burocratizados e os benefícios, além de irrisórios, todos divididos. Para facilitar o entendimento: quatro meses antes da eleição presidencial vencida por Lula em 2002 FHC lança programas como Bolsa Escola, Vale gás e bolsa alimentação. As pessoas com perfil para serem atendidas tinham que realizar, para cada pum deles, um cadastro diferente.
Tudo centralizado na Caixa Econômica Federal (CEF). O Programa Bolsa Família é outro. Com logística, metas e recursos distintos aos lançados pelo PSDB, repetindo, faltando meses para a eleição presidencial vencida por Lula em 2002. E ainda tem gente que acusa os programas sociais dos governos Lula e Dilma de eleitoreiros.
O Cadastro Único foi criado, no papel, em 2001 e vinculado à CEF, mas só passou a funcionar efetivamente, nos moldes atuais a partir de 2007 com Lula. Ele é um sistema que funciona a partir dos municípios, com acompanhamento dos estados e da União. Facilitando a vida dos mais pobres que não mais precisam fazer um sem número de cadastros para receberem os benefícios. Na CEF são realizados apenas os pagamentos através do caixa eletrônico.
Em dezembro de 2011, a Folha de S. Paulo publicou que o governo FHC lançava o cartão cidadão para unificar os programas sociais. Em junho de 2002, o cartão ainda era uma promessa. Agora da campanha do tucano José Serra.
Se for para afirmar que o Bolsa Família é a mesma coisa que os programas de FHC, o pioneiro foi o Bolsa Escola no governo do senador Cristovam Buarque no Distrito Federal. Buarque foi governador do DF pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Se for para ficar nessa lenga-lenga, a origem desse tipo de programa é petista.
Porém o maior programa social dos governos de Lula e Dilma é a valorização real do salário mínimo. Pressupor que as pessoas votaram em Lula ou em Dilma – apenas – por causa do Bolsa Família é desrespeitar a capacidade de discernimento do povo brasileiro, coisa que Aécio Neves faz a cada fala que realiza.
Agora a pergunta que deveria ter sido feita era sobre qual DNA surgiu Marcos Valério. Esse sim tem bico e pena.
Qual o pior, ver o senador mineiro-carioca ironizar no programa do Ratinho sobre o DNA de programas como o Bolsa Família ou ele afirmar que a base do governo é maluca e não serve para nada? A atual base governista era, em boa parte, a base dos governos tucanos. Se há maluquice, há desde os tempos de FHC. Ao invés de debater uma reforma política, Aécio prefere questionar a sanidade de congressistas. Sobre o Bolsa Família, memória curta. Talvez fruto de uma vida pouco regrada, mas como ele cuida de sua vida privada, não importa.
Os programas que o senador e – ainda – pré-candidato do PSDB à presidência em 2014 foram lançados meses antes da eleição em 2002. Eles não tinham efetividade. Na verdade, eram programas só no papel. Burocratizados e os benefícios, além de irrisórios, todos divididos. Para facilitar o entendimento: quatro meses antes da eleição presidencial vencida por Lula em 2002 FHC lança programas como Bolsa Escola, Vale gás e bolsa alimentação. As pessoas com perfil para serem atendidas tinham que realizar, para cada pum deles, um cadastro diferente.
Tudo centralizado na Caixa Econômica Federal (CEF). O Programa Bolsa Família é outro. Com logística, metas e recursos distintos aos lançados pelo PSDB, repetindo, faltando meses para a eleição presidencial vencida por Lula em 2002. E ainda tem gente que acusa os programas sociais dos governos Lula e Dilma de eleitoreiros.
O Cadastro Único foi criado, no papel, em 2001 e vinculado à CEF, mas só passou a funcionar efetivamente, nos moldes atuais a partir de 2007 com Lula. Ele é um sistema que funciona a partir dos municípios, com acompanhamento dos estados e da União. Facilitando a vida dos mais pobres que não mais precisam fazer um sem número de cadastros para receberem os benefícios. Na CEF são realizados apenas os pagamentos através do caixa eletrônico.
Em dezembro de 2011, a Folha de S. Paulo publicou que o governo FHC lançava o cartão cidadão para unificar os programas sociais. Em junho de 2002, o cartão ainda era uma promessa. Agora da campanha do tucano José Serra.
Se for para afirmar que o Bolsa Família é a mesma coisa que os programas de FHC, o pioneiro foi o Bolsa Escola no governo do senador Cristovam Buarque no Distrito Federal. Buarque foi governador do DF pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Se for para ficar nessa lenga-lenga, a origem desse tipo de programa é petista.
Porém o maior programa social dos governos de Lula e Dilma é a valorização real do salário mínimo. Pressupor que as pessoas votaram em Lula ou em Dilma – apenas – por causa do Bolsa Família é desrespeitar a capacidade de discernimento do povo brasileiro, coisa que Aécio Neves faz a cada fala que realiza.
Agora a pergunta que deveria ter sido feita era sobre qual DNA surgiu Marcos Valério. Esse sim tem bico e pena.
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