O governador Antônio Anastasia (PSDB-MG) deixou seu tutor, Aécio Neves, pendurado na brocha. Pelo Facebook, o cambaleante presidenciável tucano tentou se aproveitar dos protestos contra o aumento das tarifas para fazer demagogia. Famoso por sua truculência, ele elogiou os manifestantes. "São brasileiros que enviam um recado à sociedade, em especial, aos governantes, e que precisam ser escutados", escreveu. Na sequência, a PM tucana de Minas Gerais reprimiu com violência o protesto no centro de Belo Horizonte.
Segundo reportagem do UOL, "cerca de 15 mil manifestantes que marchavam em direção ao Mineirão, em Belo Horizonte, no fim da tarde desta segunda-feira, foram parados em um bloqueio da Polícia Militar na avenida Presidente Antonio Carlos, a cerca de 200 metros da entrada da UFMG (Universidade Federal de MG)". A PM disparou balas de borracha e lançou bombas de gás. Pelo menos um ativista foi preso.
Em outro ponto da capital mineira, "homens da PM chegaram por trás e jogaram bombas de efeito moral. O grupo se dispersou e a polícia alvejou os manifestantes com balas de borracha a curta distância - um a cinco metros de distância. O estudante de geografia Gabriel Teles, 19, estava sentado no chão com uma faixa de protesto contra o aumento da tarifa e foi agredido por golpes de cassetete. Um grupo de moradores de um prédio saiu pela janela e começou a gritar palavras de ordem contra a PM, classificada como 'covarde'".
Os professores de Minas Gerais e os trabalhadores de outras categorias, que já apanharam muita da polícia tucana do estado, já conhecem a conversa fiada do cambaleante presidenciável tucano. Ela tenta se travestir de democrata, mas não tolera qualquer protesto social. Aécio Neves também adora bravatear em defesa da liberdade de expressão, mas controla como um ditador a mídia local. Ele deveria avisar o seu filhote no governo estadual antes de escrever bravatas pelo Facebook.
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