Do sítio da UNE:
A União Nacional dos Estudantes e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas condenam a agressão policial injustificável contra jovens ocorrida na noite desta quinta-feira, 13 de junho, em mais um protesto pelas ruas da capital paulista contra o aumento das passagens do transporte público.
A passeata, que teve início no Theatro Municipal e seguia de forma totalmente pacífica, com os manifestantes distribuindo flores, foi interrompida de maneira desproporcional pela Polícia Militar na rua da Consolação, na altura da Praça Rooselvelt, onde o protesto iria se encerrar. Truculenta, violenta e despreparada, a polícia formou um cerco e impediu a ocupação da Praça, dando início a agressões com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os jovens que estavam na passeata, atingindo também a população que passava pela pelo local.
A UNE e a UBES participaram da marcha e denunciam a ação criminosa da PM do Estado de São Paulo, que colocou em risco a integridade física não apenas dos integrantes da passeata, mas também do povo paulista.
Não é de hoje que a polícia do governador Geraldo Alckmin trata com violência e criminaliza os movimentos sociais. Atos isolados dentro de uma passeata de mais de 5 mil pessoas não são justificativas para o clima de terror que a PM tem imposto aos legítimos protestos contra o aumento da passagem na capital paulista.
Foi nas ruas que já conquistamos vitórias em Porto Alegre, Goiânia e Manaus, com revogações dos aumentos das passagens nessas capitais. Já no Rio de Janeiro, milhares tomaram as ruas e foram duramente reprimidos.
Essas movimentações em todo o Brasil são reflexos de uma precariedade e altos preços, problemas que precisam ser tratados de forma democrática, com diálogo e não com repressão. Seguiremos na luta pela paz, contra o aumento da tarifa, pela qualidade no transporte público e um Estado de São Paulo verdadeiramente democrático.
13 de junho de 2013.
União Nacional dos Estudantes – UNE
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
União Estadual dos Estudantes de São Paulo – UEE-SP
União Paulista dos Estudantes Secundaristas – UPES
A União Nacional dos Estudantes e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas condenam a agressão policial injustificável contra jovens ocorrida na noite desta quinta-feira, 13 de junho, em mais um protesto pelas ruas da capital paulista contra o aumento das passagens do transporte público.
A passeata, que teve início no Theatro Municipal e seguia de forma totalmente pacífica, com os manifestantes distribuindo flores, foi interrompida de maneira desproporcional pela Polícia Militar na rua da Consolação, na altura da Praça Rooselvelt, onde o protesto iria se encerrar. Truculenta, violenta e despreparada, a polícia formou um cerco e impediu a ocupação da Praça, dando início a agressões com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os jovens que estavam na passeata, atingindo também a população que passava pela pelo local.
A UNE e a UBES participaram da marcha e denunciam a ação criminosa da PM do Estado de São Paulo, que colocou em risco a integridade física não apenas dos integrantes da passeata, mas também do povo paulista.
Não é de hoje que a polícia do governador Geraldo Alckmin trata com violência e criminaliza os movimentos sociais. Atos isolados dentro de uma passeata de mais de 5 mil pessoas não são justificativas para o clima de terror que a PM tem imposto aos legítimos protestos contra o aumento da passagem na capital paulista.
Foi nas ruas que já conquistamos vitórias em Porto Alegre, Goiânia e Manaus, com revogações dos aumentos das passagens nessas capitais. Já no Rio de Janeiro, milhares tomaram as ruas e foram duramente reprimidos.
Essas movimentações em todo o Brasil são reflexos de uma precariedade e altos preços, problemas que precisam ser tratados de forma democrática, com diálogo e não com repressão. Seguiremos na luta pela paz, contra o aumento da tarifa, pela qualidade no transporte público e um Estado de São Paulo verdadeiramente democrático.
13 de junho de 2013.
União Nacional dos Estudantes – UNE
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
União Estadual dos Estudantes de São Paulo – UEE-SP
União Paulista dos Estudantes Secundaristas – UPES
4 comentários:
E por quê não participam mais de manifestações?
Só aparecem quando a e$trela não brilha?
Ou sejam como no passado ou fiquem longe do barulho das mídias e dos silêncios das ditas!
Manifestação Estudantes - SBT Brasília 31-08-11
Estudantes cobram melhorias na educação do País.
Alguns ingeriram bebidas alcoólicas, usaram drogas e invadiram o espelho d'água.
https://www.youtube.com/watch?v=wNARnsn_HvU
Que pena que a gente sabe que a aposta é essa mesma: botar fogo no país e provocar uma 'intifada' ou 'primavera à brasileira'. Só que em todos os países onde isso ocorreu, um preço altíssimo foi pago, mas nenhum deles virou socialista ... não houve solução para os conflitos do capitalismo, houve retrocessos econômicos sérios, e os únicos beneficiários reais, foram os que organizaram os levantes e os que os financiaram (nesse caso, houve indução por parte dos países ricos do ocidente, para cessar intercâmbios comerciais com a Rússia e China). A gente vai nessa onda e naufraga junto com eles, quer apostar?...
Quem promove manifestação pacífica não leva molotov e nem incendeia e quebra tudo como fizeram aqui no RJ hoje. A aposta de quem induz a que façam isso é de quanto pior melhor, para tentarem abocanhar uma fatia do poder futuramente - e quando chegarem lá, se chegarem (há sempre o risco da direitona se aproveitar e retomar o leme) - serão vítimas do mesmo tipo de atos. Eu vi de perto: quem inicia o quebra-quebra são os manifestantes. Se fosse na ditadura, tudo bem. Hoje há outras formas institucionalizadas de se manifestar, mais criativas, livres e cidadãs, como fazemos com nossos blogs. Um abraço
Sala Fério
é muito triste ver aqueles que, no passado, foram vítimas do terrorismo de estado, via PM, usar essa mesma instituição truculenta e antidemocrática para aterrorizar os estudantes e a população; não é assim que se constrói uma nova civilização. a PM deveria ser abolida e em seu lugar fosse organizada uma força popular cuja liderança fosse eleita pelo povo, mais comprometida com os valores democráticos e o estado de direito.
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