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Aécio Neves vestiu a carapuça e reagiu às declarações de Dilma Rousseff de que no Brasil existem muitos que são como o “Velho do Restelo”, personagem de Camões que ficava agourando a partida das naus portuguesas que partiam para as conquistas “d”além mar”.
Diz ele na Folha:
“Não serão ataques fortuitos e fora do tom à oposição que vão permitir que a inflação volte ao controle. Muita serenidade nessa hora. Que a queda nas pesquisas não afete o humor da presidente. Ela tem que planejar o país, o que não foi feito até agora.”
Como assim, Aécio?
Não tem planejamento?
Quando é que teve, no Governo Fernando Henrique?
Tinha um programa de investimentos públicos como o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC?
Tinha um programa de habitação, por mínimo que fosse, semelhante ao “Minha Casa, Minha Vida”?
Tinha um projeto como o Plano de Investimentos da Petrobras, de US$ 236,7 bilhões nos próximos cinco anos, ou estava apenas entregando as áreas petrolíferas às multinacionais?
Onde estão as usinas, as refinarias, as estradas de ferro, as obras públicas daquele período?
Ou será que tínhamos o “Bolsa-Família” ajudando milhões de pessoas a terem o mínimo para comer e sobreviver?
Aécio, Minas não tem mar, mas como você passa boa parte do tempo aqui no Rio de Janeiro,como diz o Estadão, por que não sai do circuito Ipanema-Leblon e dá um pulinho ali no Caju, para ver um imenso navio, de quase 330 metros de comprimento, sendo transformado em plataforma de petróleo para o pré-sal, num estaleiro que estava reduzido a sucata quando o “dindinho” FHC estava (estava?) no leme do Brasil?
Como sei que sua praia é outra, ajudo colocando aqui o vídeo caseiro de um brasileiro comum, o Ricardo Cardoso, gravou, espantado com a grandeza da obra, em lugar de ficar aí, como faz o “Moço do Restelo”, dizendo que “não há projeto” aqui.
Aliás, se alguém desse ouvido ao “Aécio do Restelo” na época do Infante D. Henrique, Portugal jamais teria sido a potência que foi, indo “além da Taprobana” e por mares “nuca d’antes navegados”. Este “nunca d’antes” lembra alguém, Aécio?
E quais são os “projetos” os que você, Aécio, anuncia?
Combater a inflação taxando com alíquota mais alta do Brasil a luz que paga o povo de Minas, como a gente mostrou aqui, ou baixar a conta de luz, como fez Dilma, reduzindo impostos e apertando as concessionárias de energia?
Ah, não, você mesmo diz o que é, na mesma Folha:
“É preciso explicar às agências de rating internacionais que não está havendo inflação, deterioração das contas públicas”.
Você pode explicar isso, Moço do Restelo, como se fazia no tempo de Fernando Henrique.
Sem esquecer de tirar os sapatos, antes, claro.
Mas você vai ficar agourando como fez o Velho do Restelo à partida das naus de Vasco da Gama.
É inútil a dizer que não vai fazer isso para a Eliane Cantanhêde dizer que você é“bom moço” e, na mesma edição do mesmo jornal, entrar na onda do terrorismo inflacionário.
Bom ou mau, o Moço do Restelo vai ver as caravelas passarem.
Diz ele na Folha:
“Não serão ataques fortuitos e fora do tom à oposição que vão permitir que a inflação volte ao controle. Muita serenidade nessa hora. Que a queda nas pesquisas não afete o humor da presidente. Ela tem que planejar o país, o que não foi feito até agora.”
Como assim, Aécio?
Não tem planejamento?
Quando é que teve, no Governo Fernando Henrique?
Tinha um programa de investimentos públicos como o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC?
Tinha um programa de habitação, por mínimo que fosse, semelhante ao “Minha Casa, Minha Vida”?
Tinha um projeto como o Plano de Investimentos da Petrobras, de US$ 236,7 bilhões nos próximos cinco anos, ou estava apenas entregando as áreas petrolíferas às multinacionais?
Onde estão as usinas, as refinarias, as estradas de ferro, as obras públicas daquele período?
Ou será que tínhamos o “Bolsa-Família” ajudando milhões de pessoas a terem o mínimo para comer e sobreviver?
Aécio, Minas não tem mar, mas como você passa boa parte do tempo aqui no Rio de Janeiro,como diz o Estadão, por que não sai do circuito Ipanema-Leblon e dá um pulinho ali no Caju, para ver um imenso navio, de quase 330 metros de comprimento, sendo transformado em plataforma de petróleo para o pré-sal, num estaleiro que estava reduzido a sucata quando o “dindinho” FHC estava (estava?) no leme do Brasil?
Como sei que sua praia é outra, ajudo colocando aqui o vídeo caseiro de um brasileiro comum, o Ricardo Cardoso, gravou, espantado com a grandeza da obra, em lugar de ficar aí, como faz o “Moço do Restelo”, dizendo que “não há projeto” aqui.
Aliás, se alguém desse ouvido ao “Aécio do Restelo” na época do Infante D. Henrique, Portugal jamais teria sido a potência que foi, indo “além da Taprobana” e por mares “nuca d’antes navegados”. Este “nunca d’antes” lembra alguém, Aécio?
E quais são os “projetos” os que você, Aécio, anuncia?
Combater a inflação taxando com alíquota mais alta do Brasil a luz que paga o povo de Minas, como a gente mostrou aqui, ou baixar a conta de luz, como fez Dilma, reduzindo impostos e apertando as concessionárias de energia?
Ah, não, você mesmo diz o que é, na mesma Folha:
“É preciso explicar às agências de rating internacionais que não está havendo inflação, deterioração das contas públicas”.
Você pode explicar isso, Moço do Restelo, como se fazia no tempo de Fernando Henrique.
Sem esquecer de tirar os sapatos, antes, claro.
Mas você vai ficar agourando como fez o Velho do Restelo à partida das naus de Vasco da Gama.
É inútil a dizer que não vai fazer isso para a Eliane Cantanhêde dizer que você é“bom moço” e, na mesma edição do mesmo jornal, entrar na onda do terrorismo inflacionário.
Bom ou mau, o Moço do Restelo vai ver as caravelas passarem.
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