Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
É raro, mas acontece: pelo segundo dia seguido, trago boas notícias para os leitores deste Balaio. Em encontro com o prefeito Fernando Haddad, na manhã desta quarta-feira, em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de R$ 8,1 bilhões do PAC para investimentos nas áreas de mobilidade urbana, recuperação de mananciais e drenagem.
Só para o setor de transporte coletivo, que detonou as manifestações de protesto em junho e se espalharam por todo o país, Dilma destinou RS$ 3 bilhões, que serão aplicados na implementação de 99 quilômetros de corredores de ônibus e 160 quilômetros de vias exclusivas.
Dilma lembrou que o governo federal está investindo mais R$ 50 bilhões em obras por todo o país, e justificou a escolha de São Paulo para receber os primeiros recursos: "É justo que a primeira cidade a receber os investimentos seja São Paulo porque aqui está concentrado o maior desafio do Brasil.
O prefeito Fernando Haddad disse que se tratava de um "dia histórico" para a cidade. "Não me lembro de ter visto um pacote de medidas tão amplo e que dialoga com todos os bairros da cidade como este".
Serão gastos R$ 2,2 bilhões na recuperação dos mananciais das represas Billings e Guarapiranga, na zona sul. Haverá recursos no valor de R$ 1,5 milhão para a construção de casas destinadas a 20 mil famílias que moram em volta das represas e mais R$ 1,6 bilhão para obras de drenagem do riacho do Ipiranga e córregos Paciência e Tremembé.
Os corredores de ônibus serão implantados nas zonas sul e leste da cidade, e a ordem de serviço para algumas das obras anunciadas deverá ser dada nos próximos dias. De bom astral, depois de enfrentar dificuldades nos seis primeiros meses de governo, que o levaram a uma acentuada queda nas pesquisas, Haddad também defendeu as parcerias com o governo estadual ( Geraldo Alckmin não foi à cerimonia, alegando outros compromissos).
"Nossa obsessão vai ser construir este alinhamento estratégico com os governos federal e estadual. Somos grandes demais para nos isolarmos. O grande equivoco do passado foi achar que a nossa grandeza dava condições de isolamento".
Depois dos números do IDH-M anunciados esta semana pela ONU, que mostraram um crescimento de 43,5 por cento no desenvolvimento humano dos municípios brasileiros, a liberação deste volume recursos para São Paulo pode melhorar o astral não só do prefeito, mas também dos seus moradores, que enfrentam congestionamentos cada vez maiores, com a volta das aulas e as manifestações com atos de vandalismo que agora fecham vias públicas quase todos os dias.
É raro, mas acontece: pelo segundo dia seguido, trago boas notícias para os leitores deste Balaio. Em encontro com o prefeito Fernando Haddad, na manhã desta quarta-feira, em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de R$ 8,1 bilhões do PAC para investimentos nas áreas de mobilidade urbana, recuperação de mananciais e drenagem.
Só para o setor de transporte coletivo, que detonou as manifestações de protesto em junho e se espalharam por todo o país, Dilma destinou RS$ 3 bilhões, que serão aplicados na implementação de 99 quilômetros de corredores de ônibus e 160 quilômetros de vias exclusivas.
Dilma lembrou que o governo federal está investindo mais R$ 50 bilhões em obras por todo o país, e justificou a escolha de São Paulo para receber os primeiros recursos: "É justo que a primeira cidade a receber os investimentos seja São Paulo porque aqui está concentrado o maior desafio do Brasil.
O prefeito Fernando Haddad disse que se tratava de um "dia histórico" para a cidade. "Não me lembro de ter visto um pacote de medidas tão amplo e que dialoga com todos os bairros da cidade como este".
Serão gastos R$ 2,2 bilhões na recuperação dos mananciais das represas Billings e Guarapiranga, na zona sul. Haverá recursos no valor de R$ 1,5 milhão para a construção de casas destinadas a 20 mil famílias que moram em volta das represas e mais R$ 1,6 bilhão para obras de drenagem do riacho do Ipiranga e córregos Paciência e Tremembé.
Os corredores de ônibus serão implantados nas zonas sul e leste da cidade, e a ordem de serviço para algumas das obras anunciadas deverá ser dada nos próximos dias. De bom astral, depois de enfrentar dificuldades nos seis primeiros meses de governo, que o levaram a uma acentuada queda nas pesquisas, Haddad também defendeu as parcerias com o governo estadual ( Geraldo Alckmin não foi à cerimonia, alegando outros compromissos).
"Nossa obsessão vai ser construir este alinhamento estratégico com os governos federal e estadual. Somos grandes demais para nos isolarmos. O grande equivoco do passado foi achar que a nossa grandeza dava condições de isolamento".
Depois dos números do IDH-M anunciados esta semana pela ONU, que mostraram um crescimento de 43,5 por cento no desenvolvimento humano dos municípios brasileiros, a liberação deste volume recursos para São Paulo pode melhorar o astral não só do prefeito, mas também dos seus moradores, que enfrentam congestionamentos cada vez maiores, com a volta das aulas e as manifestações com atos de vandalismo que agora fecham vias públicas quase todos os dias.
1 comentários:
São Paulo na direção de uma cidade mais humana.
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