Por Altamiro Borges
Segundo a reportagem, as lideranças do PV, PSD e PTB alegam que não há como definir questões como essa um ano antes da disputa eleitoral. "O partido que mais se aproxima do tucano hoje é o PPS. Serra foi convidado em abril para se filiar à sigla. Mas o PPS tem menos de um minuto no horário eleitoral, o que inviabilizaria uma candidatura solteira - sem apoio de outros partidos. Por isso, o ex-governador tem passado as últimas semanas em conversas com dirigentes partidários para avaliar as chances de alianças".
O prazo final para o tucano decidir se fica ou sai do PSDB termina em 5 de outubro. Na principal sigla da oposição de direita há um forte movimento em apoio ao senador Aécio Neves, apesar do cambaleante presidenciável mineiro ainda não ter decolado nas pesquisas. José Serra não desiste e ainda pode aprontar das suas. Ele é famoso pelos seus métodos agressivos de disputa, inclusive com o uso dos famosos dossiês contra os adversários. Mas o tempo para as manobras está diminuindo.
O eterno candidato José Serra está encontrando sérias dificuldades para viabilizar o seu sonho presidencial. O tucano até ameaçou abandonar o PSDB para disputar as eleições de 2014, mas até agora não conseguiu construir uma alternativa sólida. Roberto Freire, chefão do PPS, prometeu um palanque forte, mas deixou o amigo pendurado na broxa. Nem a fusão com o PMN deu certo. Já o PSD, do ex-demo Gilberto Kassab, ainda vacila sobre quem apoiar na sucessão presidencial. Como aponta o jornal O Globo desta quarta-feira (31), a situação do rejeitado tucano é cada dia mais complicada.
"A dois meses do prazo final para o ex-governador José Serra (PSDB) decidir se troca de partido, as legendas procuradas para construir uma aliança em torno do nome dele para a eleição presidencial em 2014 já dizem que dificilmente o tucano terá um compromisso de apoio por parte delas até outubro. Uma das condições para Serra tentar uma candidatura à Presidência fora do PSDB é ter aliados de peso, que garantam a ele competitividade, cenário cada vez mais distante".
Segundo a reportagem, as lideranças do PV, PSD e PTB alegam que não há como definir questões como essa um ano antes da disputa eleitoral. "O partido que mais se aproxima do tucano hoje é o PPS. Serra foi convidado em abril para se filiar à sigla. Mas o PPS tem menos de um minuto no horário eleitoral, o que inviabilizaria uma candidatura solteira - sem apoio de outros partidos. Por isso, o ex-governador tem passado as últimas semanas em conversas com dirigentes partidários para avaliar as chances de alianças".
O prazo final para o tucano decidir se fica ou sai do PSDB termina em 5 de outubro. Na principal sigla da oposição de direita há um forte movimento em apoio ao senador Aécio Neves, apesar do cambaleante presidenciável mineiro ainda não ter decolado nas pesquisas. José Serra não desiste e ainda pode aprontar das suas. Ele é famoso pelos seus métodos agressivos de disputa, inclusive com o uso dos famosos dossiês contra os adversários. Mas o tempo para as manobras está diminuindo.
1 comentários:
No fundo, José Serra sabe que não será eleito presidente da República, jamais. Se tornou o novo Ademar de Barros, que assim como Serra também foi prefeito e governador de São Paulo. Ademar foi derrotado em um punhado de eleições presidenciais. José Serra já foi derrotado em duas eleições, e faz questão de ser derrotado outras tantas vezes. Seu objetivo não é ganhar eleição. É desagregar, tanto a esquerda brasileira como o próprio campo político do qual faz parte.
Que ninguém diga que José Serra não é capaz de aproveitar menos de um minuto de programa eleitoral na TV, se vier a ser um presidenciável por um partido pequeno ou de pequeno pra médio. Lembremos do finado Enéas Carneiro, que fez um estrago em um monte de candidaturas presidenciais com poucos segundos de TV. Em 1994, deixou para trás candidaturas de veteranos como Orestes Quércia, Leonel Brizola e Esperidião Amin. E olha que Enéas jamais venceu uma eleição majoritária. Serra ao menos foi eleito senador, prefeito e governador. Imaginem o estrago que ele faria com poucos segundos de TV e as estocadas que ele faria novamente em adversários e em colegas de partido. Ainda que jamais seja eleito presidente. Na era dos 140 toques do Twitter, poucos segundos de TV já bastam.
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