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Nesta segunda-feira (18), cerca de cem policiais civis ocuparam a Assembleia Legislativa de Goiás. A categoria está em greve há mais de dois meses na luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. O governo tucano de Marconi Perillo não cede e a mídia amiga oculta a paralisação. Ela não aparece no Jornal Nacional da TV Globo e nos outros veículos da chamada grande imprensa. A ocupação visa exatamente furar este cerco!
Segundo uma notinha no portal G1, os grevistas “prometem permanecer no local até que o governo estadual faça uma proposta que atenda às reivindicações da categoria”. Silveira Alves, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás, garante: “Vamos ficar aqui até que isso aconteça”. A ocupação já teve um primeiro efeito. O Ministério Público Estadual (MP-GO) entrou na intermediação do diálogo entre os grevistas e o governo.
Com a prolongada greve, mais de 30 mil crimes não foram registrados em Goiás – um dos estados mais violentos do país. A categoria reivindica piso salarial de R$ 7.250 e o pagamento do bônus de resultados, que é pago aos delegados da polícia desde julho do ano passado. O governador Marconi Perillo, que já foi acusado de envolvimento com o mafioso Carlinhos Cachoeira, demonstra total insensibilidade diante da demanda.
O tucano já determinou o corte de ponto dos grevistas e afirmou recentemente que “aquilo que é possível já foi sinalizado, o que não é possível não será feito”. A postura truculenta foi rechaçada pelo sindicalista Silveira Alves. “Ele não está acatando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e está indo contra a Justiça. Nós entramos com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o decreto que prevê o corte dos dias parados”.
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