Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):
Amanhã, sexta-feira (17), a redação da UJS irá cobrir ao vivo o Ato por Justiça no Caso Kaique e Pela Criminalização da Homofobia e Transfobia.
A concentração será no Largo do Arouche e sairá em caminhada até a Coordenadoria de Diversidade (Coordenação para Políticas LGBT), onde acontecerá uma parada. Em seguida os manifestantes partirão rumo a Avenida 9 de Julho, nas proximidades da Câmara Municipal de São Paulo, com a missão de chamar atenção das autoridades competentes.
Página do ato no facebook: https://www.facebook.com/events/393391437474269/?previousaction=join&source=1
*****
Nota do Conselho Municipal de Juventude de São Paulo
O Conselho Municipal de Juventude de São Paulo recebe com consternação a notícia do cruel assassinato do jovem Kaíque Augusto, negro, homossexual, 16 anos. Kaíque foi, infelizmente, mais uma vítima da violência homofóbica de nossa cidade. Seu assassinato na última madrugada do dia 11/01, com traços de tortura como a retirada dos dentes, hematomas na cabeça e uma barra de ferro cravada na perna, nos indignam e reforçam nossa luta pelos diretos da juventude LGBTT.
Em recente relatório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República sobre a violência homofóbica no Brasil em 2012, constatamos que as principais vítimas são jovens de 15 a 29 anos de idade (61,16%). No critério raça/cor, a população negra e parda também aparece no topo da lista das vítimas: 51,1% das vítimas são negras e 44,5% brancas. Com base nesses dados, defendemos que a cidade de São Paulo construa um Plano Municipal de combate à homofobia, no qual a juventude seja prioridade.
É preciso também que o Estado de São Paulo tenha uma política de segurança pública que de fato assegure a vida e os direitos da juventude, seja na questão da liberdade de orientação sexual, seja na questão da circulação nos espaços públicos.
Exigimos nosso direito de viver em uma cidade, e, em um país, livre de qualquer tipo de violência e preconceito. Não podemos tolerar a banalização da vida humana.
Que a apuração desse caso seja feita, e que, imediatamente, mude-se a notificação do mesmo no que diz respeito à causa da morte, onde consta como suicídio, para homicídio.
Nossa solidariedade à família e amigos/as de Kaíque.
Conclamamos toda juventude de São Paulo à luta pela aprovação do PLC 122!
Criminalização da homofobia, já!
Conselho Municipal da Juventude de São Paulo
Amanhã, sexta-feira (17), a redação da UJS irá cobrir ao vivo o Ato por Justiça no Caso Kaique e Pela Criminalização da Homofobia e Transfobia.
A concentração será no Largo do Arouche e sairá em caminhada até a Coordenadoria de Diversidade (Coordenação para Políticas LGBT), onde acontecerá uma parada. Em seguida os manifestantes partirão rumo a Avenida 9 de Julho, nas proximidades da Câmara Municipal de São Paulo, com a missão de chamar atenção das autoridades competentes.
Página do ato no facebook: https://www.facebook.com/events/393391437474269/?previousaction=join&source=1
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Nota do Conselho Municipal de Juventude de São Paulo
O Conselho Municipal de Juventude de São Paulo recebe com consternação a notícia do cruel assassinato do jovem Kaíque Augusto, negro, homossexual, 16 anos. Kaíque foi, infelizmente, mais uma vítima da violência homofóbica de nossa cidade. Seu assassinato na última madrugada do dia 11/01, com traços de tortura como a retirada dos dentes, hematomas na cabeça e uma barra de ferro cravada na perna, nos indignam e reforçam nossa luta pelos diretos da juventude LGBTT.
Em recente relatório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República sobre a violência homofóbica no Brasil em 2012, constatamos que as principais vítimas são jovens de 15 a 29 anos de idade (61,16%). No critério raça/cor, a população negra e parda também aparece no topo da lista das vítimas: 51,1% das vítimas são negras e 44,5% brancas. Com base nesses dados, defendemos que a cidade de São Paulo construa um Plano Municipal de combate à homofobia, no qual a juventude seja prioridade.
É preciso também que o Estado de São Paulo tenha uma política de segurança pública que de fato assegure a vida e os direitos da juventude, seja na questão da liberdade de orientação sexual, seja na questão da circulação nos espaços públicos.
Exigimos nosso direito de viver em uma cidade, e, em um país, livre de qualquer tipo de violência e preconceito. Não podemos tolerar a banalização da vida humana.
Que a apuração desse caso seja feita, e que, imediatamente, mude-se a notificação do mesmo no que diz respeito à causa da morte, onde consta como suicídio, para homicídio.
Nossa solidariedade à família e amigos/as de Kaíque.
Conclamamos toda juventude de São Paulo à luta pela aprovação do PLC 122!
Criminalização da homofobia, já!
Conselho Municipal da Juventude de São Paulo
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