Por Altamiro Borges
Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na tarde desta sexta-feira (3), o diretor de assuntos institucionais da General Motors (GM), Luiz Moan, confirmou as demissões na unidade de São José dos Campos (SP), feitas por telegrama na véspera do Ano Novo, e ainda provocou o governo: “Não há a mínima chance de reversão”, garantiu o prepotente diretor da multinacional estadunidense. Poucas horas antes, o ministro havia dito que as demissões na GM representavam uma inexplicável quebra de acordo.
“De fato as empresas não podem estar demitindo trabalhadores”, disse Guido Mantega em entrevista à repórter Kelly Oliveira, da Agência Brasil. O ministro lembrou que “quando o governo anunciou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de veículos, havia um acordo de que não houvesse demissões”. Antes da reunião com o executivo Luiz Moan, que também é presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Guido Mantega se mostrava confiante na possibilidade de reversão das dispensas.
O representante da GM, porém, foi inflexível. “Tivemos agora uma reunião com o ministro, que está muito preocupado com as notícias advindas da nossa fábrica em São José dos Campos... [Mas] não há a mínima chance de reversão. Em apenas uma [das oito fábricas lá existentes], que é a de montagem de veículos leves, estamos tendo dificuldade no momento. Ela começou em 2008 quando, nessa fábrica, montávamos quatro modelos de veículos e, em função de insucesso na negociação da GM com o sindicato local, os investimentos não foram feitos”, atacou Moam.
Além de provocar o governo, desrespeitando um acordo previamente acertado, o executivo-carrasco ainda tenta queimar a imagem do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior paulista. Para a entidade dos trabalhadores, que é filiada à CSP-Conlutas, a atitude da GM é covarde e criminosa. “A medida foi tomada no momento em que a fábrica não está em atividade, com a ampla maioria dos trabalhadores em férias coletivas até o dia 20 de janeiro, gozando do merecido descanso após um ano de intensa produção”.
O sindicato também condena o fato de que sequer foi comunicado sobre as demissões, “o que caracteriza total falta de transparência por parte da GM”. Até hoje, a entidade desconhecia inclusive o número de trabalhadores demitidos. Após a reunião com o ministro, pressionado pelos jornalistas, Luiz Moan informou que os cortes atingirão 1.053 metalúrgicos, número que engloba os que já aderiram aos quatro Programas de Demissão Voluntária (PDV) feitos durante o ano passado.
Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na tarde desta sexta-feira (3), o diretor de assuntos institucionais da General Motors (GM), Luiz Moan, confirmou as demissões na unidade de São José dos Campos (SP), feitas por telegrama na véspera do Ano Novo, e ainda provocou o governo: “Não há a mínima chance de reversão”, garantiu o prepotente diretor da multinacional estadunidense. Poucas horas antes, o ministro havia dito que as demissões na GM representavam uma inexplicável quebra de acordo.
“De fato as empresas não podem estar demitindo trabalhadores”, disse Guido Mantega em entrevista à repórter Kelly Oliveira, da Agência Brasil. O ministro lembrou que “quando o governo anunciou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de veículos, havia um acordo de que não houvesse demissões”. Antes da reunião com o executivo Luiz Moan, que também é presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Guido Mantega se mostrava confiante na possibilidade de reversão das dispensas.
O representante da GM, porém, foi inflexível. “Tivemos agora uma reunião com o ministro, que está muito preocupado com as notícias advindas da nossa fábrica em São José dos Campos... [Mas] não há a mínima chance de reversão. Em apenas uma [das oito fábricas lá existentes], que é a de montagem de veículos leves, estamos tendo dificuldade no momento. Ela começou em 2008 quando, nessa fábrica, montávamos quatro modelos de veículos e, em função de insucesso na negociação da GM com o sindicato local, os investimentos não foram feitos”, atacou Moam.
Além de provocar o governo, desrespeitando um acordo previamente acertado, o executivo-carrasco ainda tenta queimar a imagem do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior paulista. Para a entidade dos trabalhadores, que é filiada à CSP-Conlutas, a atitude da GM é covarde e criminosa. “A medida foi tomada no momento em que a fábrica não está em atividade, com a ampla maioria dos trabalhadores em férias coletivas até o dia 20 de janeiro, gozando do merecido descanso após um ano de intensa produção”.
O sindicato também condena o fato de que sequer foi comunicado sobre as demissões, “o que caracteriza total falta de transparência por parte da GM”. Até hoje, a entidade desconhecia inclusive o número de trabalhadores demitidos. Após a reunião com o ministro, pressionado pelos jornalistas, Luiz Moan informou que os cortes atingirão 1.053 metalúrgicos, número que engloba os que já aderiram aos quatro Programas de Demissão Voluntária (PDV) feitos durante o ano passado.
2 comentários:
...e a Odebrecht (patrocinadora de blogueiros) dando emprego aos cubanos com nosso dinheiro. Êta comunismo "bem bão sô"!
Albertão reacionariozão!!!!
Queria ver se fosse o seu na reta, pra ver se vc continuaria com esse discurso hipócrita
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