Editorial do sítio Vermelho:
Há exatos três anos, entre os dias 15 e 16 de março, tinha início o conflito interno na Síria, que logo se transformou numa operação intervencionista por parte dos Estados Unidos, Reino Unido, França e forças regionais como Israel, Arábia Saudita, Turquia e Catar.
Durante três anos, estas potências imperialistas e forças reacionárias locais apoiam com armas e dinheiro grupos de mercenários e terroristas. Tratados generosamente como “rebeldes” pela mídia, esses grupos transformaram as ruas, cidades e campos da Síria em cenário de destruição e morte. Mais de 120 mil pessoas, em sua maioria civis, morreram durante o conflito, outras dezenas de milhares ficaram feridas e mutiladas. Hospitais, escolas, bairros residenciais, igrejas, mesquitas, infraestruturas do Estado, são atacados sistematicamente criando o caos e o terror entre a população.
Um país outrora organizado, com o povo laborioso esforçando-se pela construção da economia nacional, cioso de sua soberania, solidário com a causa árabe e palestina, inserido no quadro geral da luta por uma nova ordem econômica e política internacional, esvazia-se com o êxodo em massa, encontra-se ameaçado em sua própria sobrevivência, existência autônoma e integridade territorial.
Malgrado tudo isso, a Síria resiste, está de pé e hoje são os Estados Unidos e os seus aliados que sentem o gosto amargo da derrota. Graças à tenaz resistência nacional e à ação diplomática do próprio governo sírio e de nações amigas, a intervenção militar direta não se consumou. Todas as demarches nesse sentido feitas pelos Estados Unidos e seus aliados fracassaram.
Mesmo considerando o quadro precário do funcionamento das Nações Unidas, marcado pela instrumentalização em função dos interesses das grandes potências, a Síria logrou dar passos diplomáticos importantes com a realização das Conferências de Genebra 1 e 2 sob os auspícios da ONU. Com isto, contorna a ofensiva dos Estados Unidos e seus aliados para intervir militarmente ou consumar seus planos golpistas de derrocar o governo liderado pelo presidente Bashar Assad, objetivo despudoradamente proclamado por Washington.
O objetivo de fundo e estratégico dos Estados Unidos e seus aliados é o “redesenho do Oriente Médio”, para o que fomentam e instrumentalizam conflitos étnicos e religiosos, montam redes de espionagem e de mercenários terroristas para criar o caos, fragilizar Estados nacionais e governos, e, com o apoio da grande mídia, criam uma rede de intrigas e desinformação. Os imperialistas criam “fatos” para justificar a ação dos mísseis, drones e frotas de guerra, todo o aparato bélico necessário para o domínio e o saque das riquezas dos demais países. Este é o grande interesse nacional dos Estados Unidos: dominar nações e saquear países e povos. Para isso não se detêm diante de crimes de lesa-humanidade e lesa-soberania nacional e inventam conceitos como a chamada “responsabilidade de proteger” e a “guerra humanitária” para legitimar ações de intervenção militar.
Estas potências violam sistematicamente o Direito Internacional, rasgam a Carta da ONU, fabricam versões midiáticas para criar um ambiente favorável ao êxito de suas ações intervencionistas.
Agora, diante do fracasso de seus intentos de derrocar o governo sírio mediante a guerra, as potências imperialistas persistem em arruinar a Conferência de Genebra 2 e distorcer a Declaração de Genebra 1, a qual estabelece a responsabilidade de todas as partes, sem exceção, de preservar as instituições do Estado sírio.
As chancelarias estadunidense e da Europa ocidental continuam empregando uma linguagem obscena contra a Síria, fazendo discursos incompatíveis com as normas diplomáticas e do direito internacional. Iniciam, assim, furiosa campanha contra o anúncio da candidatura do presidente Bashar Assad à reeleição e fazem descabidas ameaças.
O povo sírio tem demonstrado grande valor e coragem na defesa de sua autodeterminação, constituindo exemplo e esperança para os povos em luta. Somente ao povo sírio cabe decidir seu destino e o futuro de sua pátria. O heroico povo sírio é depositário da solidariedade de todos os povos do mundo. Sua causa de soberania, justiça e paz prevalecerá.
Há exatos três anos, entre os dias 15 e 16 de março, tinha início o conflito interno na Síria, que logo se transformou numa operação intervencionista por parte dos Estados Unidos, Reino Unido, França e forças regionais como Israel, Arábia Saudita, Turquia e Catar.
Durante três anos, estas potências imperialistas e forças reacionárias locais apoiam com armas e dinheiro grupos de mercenários e terroristas. Tratados generosamente como “rebeldes” pela mídia, esses grupos transformaram as ruas, cidades e campos da Síria em cenário de destruição e morte. Mais de 120 mil pessoas, em sua maioria civis, morreram durante o conflito, outras dezenas de milhares ficaram feridas e mutiladas. Hospitais, escolas, bairros residenciais, igrejas, mesquitas, infraestruturas do Estado, são atacados sistematicamente criando o caos e o terror entre a população.
Um país outrora organizado, com o povo laborioso esforçando-se pela construção da economia nacional, cioso de sua soberania, solidário com a causa árabe e palestina, inserido no quadro geral da luta por uma nova ordem econômica e política internacional, esvazia-se com o êxodo em massa, encontra-se ameaçado em sua própria sobrevivência, existência autônoma e integridade territorial.
Malgrado tudo isso, a Síria resiste, está de pé e hoje são os Estados Unidos e os seus aliados que sentem o gosto amargo da derrota. Graças à tenaz resistência nacional e à ação diplomática do próprio governo sírio e de nações amigas, a intervenção militar direta não se consumou. Todas as demarches nesse sentido feitas pelos Estados Unidos e seus aliados fracassaram.
Mesmo considerando o quadro precário do funcionamento das Nações Unidas, marcado pela instrumentalização em função dos interesses das grandes potências, a Síria logrou dar passos diplomáticos importantes com a realização das Conferências de Genebra 1 e 2 sob os auspícios da ONU. Com isto, contorna a ofensiva dos Estados Unidos e seus aliados para intervir militarmente ou consumar seus planos golpistas de derrocar o governo liderado pelo presidente Bashar Assad, objetivo despudoradamente proclamado por Washington.
O objetivo de fundo e estratégico dos Estados Unidos e seus aliados é o “redesenho do Oriente Médio”, para o que fomentam e instrumentalizam conflitos étnicos e religiosos, montam redes de espionagem e de mercenários terroristas para criar o caos, fragilizar Estados nacionais e governos, e, com o apoio da grande mídia, criam uma rede de intrigas e desinformação. Os imperialistas criam “fatos” para justificar a ação dos mísseis, drones e frotas de guerra, todo o aparato bélico necessário para o domínio e o saque das riquezas dos demais países. Este é o grande interesse nacional dos Estados Unidos: dominar nações e saquear países e povos. Para isso não se detêm diante de crimes de lesa-humanidade e lesa-soberania nacional e inventam conceitos como a chamada “responsabilidade de proteger” e a “guerra humanitária” para legitimar ações de intervenção militar.
Estas potências violam sistematicamente o Direito Internacional, rasgam a Carta da ONU, fabricam versões midiáticas para criar um ambiente favorável ao êxito de suas ações intervencionistas.
Agora, diante do fracasso de seus intentos de derrocar o governo sírio mediante a guerra, as potências imperialistas persistem em arruinar a Conferência de Genebra 2 e distorcer a Declaração de Genebra 1, a qual estabelece a responsabilidade de todas as partes, sem exceção, de preservar as instituições do Estado sírio.
As chancelarias estadunidense e da Europa ocidental continuam empregando uma linguagem obscena contra a Síria, fazendo discursos incompatíveis com as normas diplomáticas e do direito internacional. Iniciam, assim, furiosa campanha contra o anúncio da candidatura do presidente Bashar Assad à reeleição e fazem descabidas ameaças.
O povo sírio tem demonstrado grande valor e coragem na defesa de sua autodeterminação, constituindo exemplo e esperança para os povos em luta. Somente ao povo sírio cabe decidir seu destino e o futuro de sua pátria. O heroico povo sírio é depositário da solidariedade de todos os povos do mundo. Sua causa de soberania, justiça e paz prevalecerá.
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