Por Altamiro Borges
Preso por seu envolvimento no “mensalão petista”, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza sofreu uma segunda condenação nesta semana. Desta vez, por sua participação no “mensalão tucano” – que os jornais insistem em chamar de “mensalão mineiro”. O jornal Estadão, que nunca escondeu seu apoio aos candidatos do PSDB, até estampou na capa na sexta-feira (7): “Valério e ex-sócios são condenados por lavagem e evasão no mensalão mineiro”. Já a Folha foi mais comedida: “Justiça condena Valério por envio de dinheiro ao exterior”. Quanto aos chefões tucanos metidos no esquema de desvio de recursos públicos para financiar o caixa dois do ex-governador Eduardo Azeredo – e a campanha de reeleição de FHC, em 1998 – a mídia amiga evitou maiores comentários.
A segunda condenação do empresário Marcos Valério foi determinada pela juíza Rogéria Maria Castro Debelli, da 4ª Vala Federal de Justiça de Belo Horizonte. Ela considerou que “pela análise da documentação constante dos autos, resulta certa a autoria dos ilícitos, bem como inconteste a prova da materialidade dos mesmos”. De acordo com o Ministério Público Federal, Marcos Valério e os seus sócios nas agências SMP&B e DNA desviaram ilegalmente para o exterior mais de US$ 628 mil - R$ 1,4 milhão na cotação atual. A operação foi feita por meio da Beacon Hill Service Corporation junto ao JP Morgan Chase Bank, em Nova Iorque (EUA), e da subconta da Lonton, offshore constituída em paraíso fiscal para captação de recursos administrados por doleiros.
Na sua sentença, a juíza Rogéria Maria ressaltou que os recursos foram provenientes da “estrutura organizada para favorecer a chapa composta por Eduardo Azeredo e Clésio Andrade na campanha ao pleito de governador de Minas Gerais no ano de 1998, por meio do desvio de verbas públicas e da obtenção de recursos privados, em cuja implementação eram peça-chave as empresas DNA Propaganda, SMP&B Comunicação e seus sócios". Apesar desta conclusão, o publicitário foi condenado, mas os caciques tucanos novamente escaparam ilesos.
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Leia também:
- Mensalão tucano e a lista de Furnas
- O "mensalão tucano" subiu no telhado
- A tristeza seletiva de Joaquim Barbosa
- A quantas anda o mensalão tucano?
- Azeredo vai pagar o pato de "mensalão"?
- O tucano que virou boi de piranha
Preso por seu envolvimento no “mensalão petista”, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza sofreu uma segunda condenação nesta semana. Desta vez, por sua participação no “mensalão tucano” – que os jornais insistem em chamar de “mensalão mineiro”. O jornal Estadão, que nunca escondeu seu apoio aos candidatos do PSDB, até estampou na capa na sexta-feira (7): “Valério e ex-sócios são condenados por lavagem e evasão no mensalão mineiro”. Já a Folha foi mais comedida: “Justiça condena Valério por envio de dinheiro ao exterior”. Quanto aos chefões tucanos metidos no esquema de desvio de recursos públicos para financiar o caixa dois do ex-governador Eduardo Azeredo – e a campanha de reeleição de FHC, em 1998 – a mídia amiga evitou maiores comentários.
A segunda condenação do empresário Marcos Valério foi determinada pela juíza Rogéria Maria Castro Debelli, da 4ª Vala Federal de Justiça de Belo Horizonte. Ela considerou que “pela análise da documentação constante dos autos, resulta certa a autoria dos ilícitos, bem como inconteste a prova da materialidade dos mesmos”. De acordo com o Ministério Público Federal, Marcos Valério e os seus sócios nas agências SMP&B e DNA desviaram ilegalmente para o exterior mais de US$ 628 mil - R$ 1,4 milhão na cotação atual. A operação foi feita por meio da Beacon Hill Service Corporation junto ao JP Morgan Chase Bank, em Nova Iorque (EUA), e da subconta da Lonton, offshore constituída em paraíso fiscal para captação de recursos administrados por doleiros.
Na sua sentença, a juíza Rogéria Maria ressaltou que os recursos foram provenientes da “estrutura organizada para favorecer a chapa composta por Eduardo Azeredo e Clésio Andrade na campanha ao pleito de governador de Minas Gerais no ano de 1998, por meio do desvio de verbas públicas e da obtenção de recursos privados, em cuja implementação eram peça-chave as empresas DNA Propaganda, SMP&B Comunicação e seus sócios". Apesar desta conclusão, o publicitário foi condenado, mas os caciques tucanos novamente escaparam ilesos.
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2 comentários:
http://goo.gl/KmIgXl
Os tucanos usaram recursos publicos no esquema, sangraram as estatais mineiras e por isso tem quer condenados.
Os petistas não usaram recursos, os emprestimos que fizeram foram pagos, não houve crime apesar da oondenação absurda pelo STF em obediencia ao pig
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