Por Altamiro Borges
A ofensiva militar de Israel em Gaza, que já assassinou mais de 800 palestinos – inclusive crianças, mulheres e idosos –, tem gerado forte repulsa no mundo todo. Várias nações já criticaram a insana escalada de violência e até a ONU, sempre tão dócil, implorou pelo fim do genocídio de civis. Isolados internacionalmente, os arrogantes sionistas partem para o belicismo também no campo diplomático. Diante da postura soberana do Itamaraty, que condenou “o uso desproporcional de força”, o porta-voz de Israel escancarou a pequenez deste Estado terrorista. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo – que não esconde as suas simpatias no “conflito” –, Yagal Palmor rotulou o Brasil de “anão diplomático”.
Desonesto e provocador, ele ainda ironizou: “A resposta de Israel é perfeitamente proporcional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional, e quando é 7 a 1 é desproporcional. Mas não é assim na vida real e sob a lei internacional... A única razão por não termos centenas de mortos nas ruas de Israel é termos desenvolvido um sistema antimíssil. E não vamos nos desculpar por isso”. Ele nada falou sobre a “desproporção” das mortes no “conflito” nem sobre o assassinato de crianças, anciãos e mulheres palestinos. O falsário não deixou nada a dever aos nazistas nas suas justificativas mentirosas sobre holocausto contra os judeus!
A resposta brasileira, porém, não tardou. O ministro Luiz Alberto Figueiredo reafirmou o conteúdo da nota e ainda desnudou as mentiras. “Nós temos plena consciência do direito que Israel tem de se defender. Não é isso que está em jogo. O que está em jogo é a proporcionalidade. Porque ao fazê-lo com a morte de número alto de crianças, mulheres e idosos, isso, sim, nos parece desproporcional”. Sobre o rótulo de “anão”, ele cutucou: “O Brasil não usa termos que desqualifiquem governos de países amigos. Portanto, eu não tenho como comentar isso. Posso dizer que o Brasil é um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros das ONU. E quando falamos somos ouvidos”.
Dando sequência à postura ativa e altiva implantada no Ministério das Relações Exteriores desde o início do governo Lula, o Itamaraty adotou até agora três posições diante deste genocídio. Na quarta-feira (23), o Brasil votou na Comissão de Direitos Humanos da ONU a favor da investigação sobre a ocorrência de crimes de guerra em Gaza. Na sequência, o Itamaraty divulgou a nota em que condenou “o uso desproporcional da força”. Por último, o governo chamou de volta a Brasília, para consultas, o embaixador brasileiro em Tel-Aviv. A postura criminosa e arrogante de Israel e seu crescente isolamento mundial talvez até justifiquem atitudes ainda mais duras, como a adoção do embargo comercial e militar a este Estado terrorista.
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Leia também:
- Brasil eleva o tom contra Israel
- O que está em jogo na Faixa de Gaza
- O Brasil e o disparate israelense
- Israel e Brasil: De cegos e de anões
- O velho e bom Itamaraty de guerra
- Israel: Onde a objetividade é impossível
- O filho do príncipe e as crianças de Gaza
- 121 crianças já foram mortas em Gaza
A ofensiva militar de Israel em Gaza, que já assassinou mais de 800 palestinos – inclusive crianças, mulheres e idosos –, tem gerado forte repulsa no mundo todo. Várias nações já criticaram a insana escalada de violência e até a ONU, sempre tão dócil, implorou pelo fim do genocídio de civis. Isolados internacionalmente, os arrogantes sionistas partem para o belicismo também no campo diplomático. Diante da postura soberana do Itamaraty, que condenou “o uso desproporcional de força”, o porta-voz de Israel escancarou a pequenez deste Estado terrorista. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo – que não esconde as suas simpatias no “conflito” –, Yagal Palmor rotulou o Brasil de “anão diplomático”.
Desonesto e provocador, ele ainda ironizou: “A resposta de Israel é perfeitamente proporcional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional, e quando é 7 a 1 é desproporcional. Mas não é assim na vida real e sob a lei internacional... A única razão por não termos centenas de mortos nas ruas de Israel é termos desenvolvido um sistema antimíssil. E não vamos nos desculpar por isso”. Ele nada falou sobre a “desproporção” das mortes no “conflito” nem sobre o assassinato de crianças, anciãos e mulheres palestinos. O falsário não deixou nada a dever aos nazistas nas suas justificativas mentirosas sobre holocausto contra os judeus!
A resposta brasileira, porém, não tardou. O ministro Luiz Alberto Figueiredo reafirmou o conteúdo da nota e ainda desnudou as mentiras. “Nós temos plena consciência do direito que Israel tem de se defender. Não é isso que está em jogo. O que está em jogo é a proporcionalidade. Porque ao fazê-lo com a morte de número alto de crianças, mulheres e idosos, isso, sim, nos parece desproporcional”. Sobre o rótulo de “anão”, ele cutucou: “O Brasil não usa termos que desqualifiquem governos de países amigos. Portanto, eu não tenho como comentar isso. Posso dizer que o Brasil é um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros das ONU. E quando falamos somos ouvidos”.
Dando sequência à postura ativa e altiva implantada no Ministério das Relações Exteriores desde o início do governo Lula, o Itamaraty adotou até agora três posições diante deste genocídio. Na quarta-feira (23), o Brasil votou na Comissão de Direitos Humanos da ONU a favor da investigação sobre a ocorrência de crimes de guerra em Gaza. Na sequência, o Itamaraty divulgou a nota em que condenou “o uso desproporcional da força”. Por último, o governo chamou de volta a Brasília, para consultas, o embaixador brasileiro em Tel-Aviv. A postura criminosa e arrogante de Israel e seu crescente isolamento mundial talvez até justifiquem atitudes ainda mais duras, como a adoção do embargo comercial e militar a este Estado terrorista.
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- O filho do príncipe e as crianças de Gaza
- 121 crianças já foram mortas em Gaza
2 comentários:
Miro, você acha que quando Obama, Angela Merkel e o primeiro ministro inglês sentam numa mesa eles se preocupam em saber o que a Dilma, a Kirchner ou o Mojica pensam? Nós somos o lado do mundo que não interessa, simples assim
E desde qdo iSSrael/EUA/OTAN estão preocupados com vidas humanas? A Líbia, Iraq, Vietnã, Síria, Praça Maidan (snipers pagos pela AIPA-EUA)... são exemplos desta preocupação imensa. E essa não será a última carnificina de iSSrael, pois virão muitas outras que mostrarão a razão das coisas. É, a imprensa-empresa-press_tituta-anglo sionista tem como a mais aplicada filial no exterior, a Rede Globo. Até qdo teremos que aturar?
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