Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A D. Maria Alice Setúbal tem o direito de doar para quem ela quiser o seu dinheiro de herdeira do Itaú.
Desde que respeite, claro, o limite legal de 10% do que teve de rendimentos no ano anterior, o que eleva sua renda anual para pelo menos R$ 20 milhões em 2013, ou R$ 1,67 milhão por mês, sobre os quais, tenho certeza, D. Neca deve ter recolhido os impostos devidos, ao contrário de sua empresa, que deve R$ 18,7 bilhões ao Fisco, sem as multas e correções aplicáveis.
É apenas uma das muitas – embora seja a maior delas – mazelas do financiamento privado de campanhas políticas, esta praga que só uma constituinte específica para a reforma eleitoral poderá banir do país.
A doações de campanha, todas elas, implicam no mínimo em boa-vontade futura dos eleitos com os interesses empresariais específicos. No mínimo, frise-se.
A reportagem do Estadão mostra, porém, que, além se seu apoio pessoal a Marina Silva, Maria Alice Setúbal põe sua fortuna pessoal a serviço da formação de um partido político.
Não é simplesmente uma pessoa: é também uma mala de dinheiro de mais de R$ 2 milhões, supondo sempre que todos os recursos foram declarados.
As doações foram cuidadosamente repartidas entre os políticos com os quais se pretendia (pretendia?) montar a Rede da “nova política”.
A Rede é um amontoado de hipocrisias que não resistiria a qualquer imprensa que fizesse com seriedade o que o Estadão fez hoje: revelá-las.
Querem exemplos?
Lembram do caso do dirigente redista afastado por Marina, chocada com suas fotos com uma barra de ferro nas mãos, depredando o prédio do Itamaraty?
Mentira.
O senhor Pedro Piccolo está lá, todo feliz da vida, na direção nacional da Rede Sustentabilidade, ocupando o posto de Coordenador Nacional, oficialmente.
Isso é só um pedacinho do mar de cinismo que há nesta organização, na qual só os tolos e os muito espertos acreditam.
A D. Maria Alice Setúbal tem o direito de doar para quem ela quiser o seu dinheiro de herdeira do Itaú.
Desde que respeite, claro, o limite legal de 10% do que teve de rendimentos no ano anterior, o que eleva sua renda anual para pelo menos R$ 20 milhões em 2013, ou R$ 1,67 milhão por mês, sobre os quais, tenho certeza, D. Neca deve ter recolhido os impostos devidos, ao contrário de sua empresa, que deve R$ 18,7 bilhões ao Fisco, sem as multas e correções aplicáveis.
É apenas uma das muitas – embora seja a maior delas – mazelas do financiamento privado de campanhas políticas, esta praga que só uma constituinte específica para a reforma eleitoral poderá banir do país.
A doações de campanha, todas elas, implicam no mínimo em boa-vontade futura dos eleitos com os interesses empresariais específicos. No mínimo, frise-se.
A reportagem do Estadão mostra, porém, que, além se seu apoio pessoal a Marina Silva, Maria Alice Setúbal põe sua fortuna pessoal a serviço da formação de um partido político.
Não é simplesmente uma pessoa: é também uma mala de dinheiro de mais de R$ 2 milhões, supondo sempre que todos os recursos foram declarados.
As doações foram cuidadosamente repartidas entre os políticos com os quais se pretendia (pretendia?) montar a Rede da “nova política”.
A Rede é um amontoado de hipocrisias que não resistiria a qualquer imprensa que fizesse com seriedade o que o Estadão fez hoje: revelá-las.
Querem exemplos?
Lembram do caso do dirigente redista afastado por Marina, chocada com suas fotos com uma barra de ferro nas mãos, depredando o prédio do Itamaraty?
Mentira.
O senhor Pedro Piccolo está lá, todo feliz da vida, na direção nacional da Rede Sustentabilidade, ocupando o posto de Coordenador Nacional, oficialmente.
Isso é só um pedacinho do mar de cinismo que há nesta organização, na qual só os tolos e os muito espertos acreditam.
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