Por Wagner Gomes
No domingo (5) estaremos mais uma vez exercitando o sufrágio universal, livre e secreto em todo o país. São quase 150 milhões de eleitores que depositam a confiança em seus candidatos que determinarão os rumos do país pelos próximos 4 anos. Por isso, é muito importante votar com consciência.
Depois de quase 30 anos de inédita vida democrática, o sistema político e eleitoral brasileiros mostram-se cansados e viciados. Uma reforma política com participação popular se faz profundamente necessária para a democracia brasileira avançar e cada cidadão e cidadã ter o mesmo peso com o seu voto.
A luta por maior participação popular nas decisões sobre os destinos no país está inclusive no Congresso e os partidos de direita, notadamente PSDB e Dem são contra a participação popular porque têm medo do povo. Porque sabem que suas propostas são contra os interesses da classe trabalhadora e da nação.
Assim, defendemos uma reforma política que fortaleça os partidos políticos que realmente defendam posições transparentes sobre a vida do país e da sociedade, partidos que não pregam o ódio, a violência, a discriminação. O Brasil clama por mais justiça com educação pública de qualidade para todos, com acesso à informação, à cultura, ao esporte e ao lazer. Clama por mais espaços para a juventude expressar seus anseios e formar sua personalidade em paz e com segurança.
Os brasileiros e brasileiras sabem o quanto o país mudou nestes últimos 12 anos e por isso estão dando a vitória para a presidenta Dilma em qualquer cenário eleitoral. Mas os trabalhadores e trabalhadoras estão mostrando claramente a vontade de avançar e esse avanço só pode vir com Dilma e com uma reforma política com a cabeça no futuro. Uma reforma que vise a organização da sociedade com crescimento da participação popular, pois o Congresso tem que ser verdadeiramente a Casa do Povo.
Tão importante quanto a reforma política é a democratização dos meios de comunicação. É preciso quebrar o monopólio de tão poucas famílias determinando o que podemos ou não saber da vida do país e da sociedade. Assim como diversos países estão fazendo. Os meios de comunicação, essencialmente radiodifusão e tevê, que são concessões públicas, devem cumprir o seu papel social com determina a legislação, mas acima de tudo não podem se colocar cima das leis e nem negacear a verdade como fazem. Basta de desmandos, basta de monopólio, pois a verdade não tem dono. A comunicação é um direito humano inerente a todos e a sociedade deve lutar por esse direito em toda a sua plenitude.
Além de todas essas bandeiras, precisamos mudar a configuração dos poderes legislativos em Brasília e nos estados. O Congresso Nacional tem em sua maioria empresários, banqueiros e latifundiários que dificultam as mudanças importantes para as famílias dos trabalhadores.
Na Assembleia Legislativo do Estado de São Paulo, o mais populoso e rico da nação brasileira, tem 94 deputados, dentre os quais menos de 20% são representantes da classe trabalhadora. Dessa forma, a Alesp virou um apêndice do governo estadual, sem nenhuma autonomia, nem mesmo para fiscalizar as acusações de falcatrua no Metrô e CPTM. Nem mesmo para investigar os motivos da maior crise de abastecimento de água da história do estado.
Tudo isso deve estar em nossas cabeças na hora de votar. Peço a você que dê um voto de confiança à oposição popular em São Paulo. Vamos ao segundo turno vote contra o PSDB, que teve 20 anos para governar e deixou o estado em situação de penúria total. Vamos dar um basta nisso tudo. Vote no PCdoB e nos candidatos que se opõem a esses ditames neoliberais contrários aos interesses nacionais e populares.
Este domingo, 5 de outubro de 2014, pode entrar para a história, como o dia que fez o estado de São Paulo retomar os trilhos do crescimento, da justiça social, do respeito aos direitos humanos, da liberdade, da educação, da saúde, da cultura, da juventude, enfim o Dia D da classe trabalhadora que deseja viver o pleno respeito e ser um cidadão, uma cidadã, contra todo preconceito e discriminação.
* Wagner Gomes é metroviário e sindicalista
No domingo (5) estaremos mais uma vez exercitando o sufrágio universal, livre e secreto em todo o país. São quase 150 milhões de eleitores que depositam a confiança em seus candidatos que determinarão os rumos do país pelos próximos 4 anos. Por isso, é muito importante votar com consciência.
Depois de quase 30 anos de inédita vida democrática, o sistema político e eleitoral brasileiros mostram-se cansados e viciados. Uma reforma política com participação popular se faz profundamente necessária para a democracia brasileira avançar e cada cidadão e cidadã ter o mesmo peso com o seu voto.
A luta por maior participação popular nas decisões sobre os destinos no país está inclusive no Congresso e os partidos de direita, notadamente PSDB e Dem são contra a participação popular porque têm medo do povo. Porque sabem que suas propostas são contra os interesses da classe trabalhadora e da nação.
Assim, defendemos uma reforma política que fortaleça os partidos políticos que realmente defendam posições transparentes sobre a vida do país e da sociedade, partidos que não pregam o ódio, a violência, a discriminação. O Brasil clama por mais justiça com educação pública de qualidade para todos, com acesso à informação, à cultura, ao esporte e ao lazer. Clama por mais espaços para a juventude expressar seus anseios e formar sua personalidade em paz e com segurança.
Os brasileiros e brasileiras sabem o quanto o país mudou nestes últimos 12 anos e por isso estão dando a vitória para a presidenta Dilma em qualquer cenário eleitoral. Mas os trabalhadores e trabalhadoras estão mostrando claramente a vontade de avançar e esse avanço só pode vir com Dilma e com uma reforma política com a cabeça no futuro. Uma reforma que vise a organização da sociedade com crescimento da participação popular, pois o Congresso tem que ser verdadeiramente a Casa do Povo.
Tão importante quanto a reforma política é a democratização dos meios de comunicação. É preciso quebrar o monopólio de tão poucas famílias determinando o que podemos ou não saber da vida do país e da sociedade. Assim como diversos países estão fazendo. Os meios de comunicação, essencialmente radiodifusão e tevê, que são concessões públicas, devem cumprir o seu papel social com determina a legislação, mas acima de tudo não podem se colocar cima das leis e nem negacear a verdade como fazem. Basta de desmandos, basta de monopólio, pois a verdade não tem dono. A comunicação é um direito humano inerente a todos e a sociedade deve lutar por esse direito em toda a sua plenitude.
Além de todas essas bandeiras, precisamos mudar a configuração dos poderes legislativos em Brasília e nos estados. O Congresso Nacional tem em sua maioria empresários, banqueiros e latifundiários que dificultam as mudanças importantes para as famílias dos trabalhadores.
Na Assembleia Legislativo do Estado de São Paulo, o mais populoso e rico da nação brasileira, tem 94 deputados, dentre os quais menos de 20% são representantes da classe trabalhadora. Dessa forma, a Alesp virou um apêndice do governo estadual, sem nenhuma autonomia, nem mesmo para fiscalizar as acusações de falcatrua no Metrô e CPTM. Nem mesmo para investigar os motivos da maior crise de abastecimento de água da história do estado.
Tudo isso deve estar em nossas cabeças na hora de votar. Peço a você que dê um voto de confiança à oposição popular em São Paulo. Vamos ao segundo turno vote contra o PSDB, que teve 20 anos para governar e deixou o estado em situação de penúria total. Vamos dar um basta nisso tudo. Vote no PCdoB e nos candidatos que se opõem a esses ditames neoliberais contrários aos interesses nacionais e populares.
Este domingo, 5 de outubro de 2014, pode entrar para a história, como o dia que fez o estado de São Paulo retomar os trilhos do crescimento, da justiça social, do respeito aos direitos humanos, da liberdade, da educação, da saúde, da cultura, da juventude, enfim o Dia D da classe trabalhadora que deseja viver o pleno respeito e ser um cidadão, uma cidadã, contra todo preconceito e discriminação.
* Wagner Gomes é metroviário e sindicalista
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