"Fulano não dá prego em barra de sabão". Essa expressão popular usada para se referir a quem não é chegado ao batente cai como uma luva no tal mercado financeiro. Aqui e no mundo inteiro ele busca o dinheiro fácil, sem a contrapartida do suor do trabalho. Por isso, não hesita em lançar mão de factóides, rumores infundados e mentiras deslavadas. Vive da especulação. Incapaz de produzir um parafuso sequer, está sempre à espreita ao redor do planeta para organizar ataques especulativos às moedas nacionais, como já fez em todos os continentes. É essa gente que se arvora no direito de saber o que é melhor e o que é pior para o povo que trabalha e produz as riquezas do país, derrubando a bolsa e o dólar artificialmente para prejudicar a presidenta Dilma. Mas não passarão.
E não é a primeira vez que isso acontece no Brasil. Em 2002, no desespero para tentar impedir a vitória de Lula, os rentistas apelaram para o terrorismo explícito alçando o valor do dólar a estratosféricos 4 reais. Agora, em 2014, também sem nenhum fundamento econômico real, a bolsa de valores, que já desabara 11% em setembro, permanece em queda nesta quarta-feira, 1º de outubro. A aproximação da vitória de Dilma Rousseff, se não já no próximo domingo, com certeza no dia 28 de outubro, deixa em polvorosa os investidores e mandachuvas de um certo bunker da vagabundagem oficializada, que atende pelo nome de bolsa de valores.
Para se ter uma ideia do nível de alienação do mercado financeiro em relação à vida das pessoas de carne e osso, basta que o caro leitor responda à seguinte pergunta : quantas pessoas você conhece que vivem do sobe e desce especulativo da bolsa ? Que eu saiba trabalhador brasileiro sequer cogita arriscar suas suadas economias na bolsa. Isso é coisa restrita a uma casta de privilegiados que pode se dar ao luxo de perder dinheiro caso os papéis se desvalorizem.
A imensa maioria de homens e mulheres que vive do seu trabalho não está nem aí para a gangorra da bolsa. Por isso, o terrorismo especulativo contra Dilma e o PT está condenado ao fracasso. Foi assim em 2002. Será assim agora. Isso porque quem trabalha define seu voto por questões que têm a ver diretamente com a sua vida, tais como emprego, renda, educação, saúde, educação, habitação, combate à miséria e à pobreza, programas de inclusão social, dentre outras.
As manchetes estrondosas que o monopólio midiático estampa sobre a queda das bolsas e a subida do dólar segue o diapasão patético de sempre, julgando que o eleitor é idiota. Mas o povo quer que o mercado financeiro se dane. Tanto assim que esse período de queda acentuada no Índice Bovespa corresponde exatamente à subida de Dilma nas pesquisas. O problema é que o mercado apostou suas fichas primeiro em Aécio e depois em Marina. Agora, arranca os cabelos para se desfazer de suas posições.
A guerra especulativa do mercado contra o governo federal gera situações absurdas.Não cabe na cabeça de ninguém que a Petrobras, que já produz 500 mil barris de óleo extraído da camada do pré-sal, e avance a passos largos para fazer do Brasil um país exportador de petróleo, possa ver suas ações despencando na bolsa aos sabor dos humores político-eleitorais do mercado financeiro.
A oposição e a mídia partidarizada também não se cansam de explorar uma suposta queda do valor de mercado da Petrobras na bolsa. Não dê ouvidos a essa patifaria. A Petrobras é vista no mundo todo como uma das mais importantes empresas de energia do planeta. E nunca valeu tanto. Quem não vale um tostão furado é o patriotismo do mercado financeiro e a credibilidade de seus porta-vozes da mídia.
1 comentários:
Não consigo entender esta imobilidade do governo como um todo, ante esta possibilidade ímpar que os sanguessugas do "mercado" oferecem! No governo FHC diminuíram a parcela pública das ações da PETROBRAS, muitas delas indo parar nas mãos de gringos. Se antes do período eleitoral o valor de tais ações já era inferior ao patrimônio líquido que deveriam representar, com essa queda especulatória tais ações ficaram mais baratas ainda para eventuais compradores. Deveria o BNDES, através de seu fundo de participações, comprar fortemente estas ações da PETROBRAS e do BANCO DO BRASIL, "rejeitadas" pelos especuladores com base em critérios políticos, com isso aumentando a lucratividade de suas carteiras com os dividendos que estão na iminência de serem distribuídos, e também aumentando a participação do Tesouro no capital destas rentáveis empresas públicas. Quem sabe assim o tal "mercado" aprendesse que se eles gostam de especular, fazer terrorismo econômico, devem levar em conta que o governo também sabe especular, com a diferença que tem muito mais dinheiro do que eles!
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