Por Dayane Santos, no site Vermelho:
Em uma demonstração de unidade em defesa da democracia e das conquistas garantidas pelo governo progressista dos últimos anos, centenas de lideranças sindicais e dos movimentos sociais se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (13), no Palácio do Planalto, para reafirmar o apoio ao mandato legítimo e repelir os intentos golpistas da oposição.
Após ouvir as intervenções das lideranças, que manifestaram apoio ao seu governo, mas também apontaram as reivindicações, Dilma reafirmou seu compromisso com as bandeiras que a reelegeu. “Eu sei de que lado estou. Eu costumo dizer que na minha vida eu mudei muito. A gente erra, aprende e vai mudando. Melhorei, mudei e alguns podem falar: ela piorou. Mas uma coisa eu afirmo: eu nunca mudei de lado”, disse.
E acrescentou: “Nós vamos tomar todas as medidas para que este país volte a crescer o mais rápido possível. Vamos fazer todo o possível e investir, não só para não haver retrocesso, mas para avançar”.
Sob o coro de “não vai ter golpe!” e em um claro recado aos inconformados com os resultados das urnas, Dilma afirmou: "Respeite o resultado. E respeite o adversário. Respeite e honre seu adversário. Se você não respeitar o resultado do jogo, você não pode entrar no jogo”.
Dilma disse que o melhor jeito de honrar a democracia é entender essa conquista imensa que tivemos na nossa sociedade. “É entender que a democracia é algo que temos de preservar custe o que custar. A tolerância, o respeito e outra coisa que a gente tem de ter. Temos que respeitar o adversário. Eu brigo até a hora da eleição; depois eu respeito o resultado da eleição", afirmou a presidenta.
Onda conservadora
A presidente criticou as pautas conservadoras que, segundo ele, podem "fazer mal ao país", citando como exemplo a redução da maioridade penal. Ela afirmou que foi esse motivo que saiu em público contra a proposta.
Dilma enfatizou que o Brasil não tem de ser a "sétima economia do mundo, mas a "a sétima nação". "E eu não estou aqui para resolver todos os problemas este ano. Estou aqui para resolver todos os problemas e entregar este país muito melhor no dia 31 de dezembro de 2018", declarou.
E completa: "O governo tem de fazer economia, sim. Tem que fazer. Não tem essa conversa de que o governo vai sair gastando como nós gastamos em momento que tínhamos mais dinheiro. É igual família: o dinheiro vai para aquilo que é mais importante para não ter retrocessos, para que a população que mais sofre nesse país tenha as melhores condições de vida ".
Dilma concluiu o seu discurso com as mesmas palavras ditas ontem durante o encerramento da Marcha das Margaridas, nesta quarta (12), quando citou uma música do Lenine. "Eu disse que nos maus tempos da lida, eu envergo, mas não quebro".
Lideranças
Antes do discurso da presidenta, lideranças de diversos movimentos reafirmaram o apoio ao governo e enfatizaram a disposição de luta contra qualquer tentativa de manobra golpista. A primeira a falar foi Carina Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Ela destacou que a entidade completou 78 anos de história que foram marcadas “por lutas, sobretudo, uma luta em defesa do Brasil e dos estudantes”.
“Por toda essa história, nós sabemos dar valor a democracia porque pagamos com as nossas vidas, com os nossos líderes. Sabemos dar valor a nossa recente e valiosa democracia... Nós, dos movimentos sociais e estudantes, apoiamos a continuidade do seu mandato porque damos valor a democracia e a legalidade”, declarou Carina, ressaltando que os estudantes querem discutir uma agenda positiva que garanta a ”implantação do Plano Nacional de Educação, de um plano nacional de alfabetização, por mais universidades e pela democratização dos meios de comunicação”.
Para Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), afirmou que há “onda extremamente conservadora” que “põe em xeque” programas. “O Brasil está sob a ameaça daqueles que foram derrotados e que estão olhando para a nossa cara e dizendo que temos que ir para Cuba. Nós vamos para Cuba sim, mas quando estiver pronto o Porto de Mariel”, ironizou o sindicalista, se referindo ao financiamento feito pelo governo brasileiro para as obras de modernização do Porto de Mariel.
Adílson salientou que o país vive um momento novo. “Queremos discutir daqui para frente, pois houve um tempo que discutir o Brasil era discutir uma política de privatização, uma política de subserviência ao FMI. Uma política que para entrar nos Estados Unidos tinha que tirar o sapato. Uma política de congelamento salarial, desemprego e inflação”, resgatou.
Alexandre Conceição, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), criticou os partidos de oposição e afirmou que eles não aceitam a derrota nas urnas porque “nasceram no berço da casa grande”. “Essa oposição nos chicoteou na senzala. Essa oposição comete atos de corrupção todos os dias. E por isso não tem moral para nos apontar e dizer qual pauta devemos seguir”, enfatizou.
Já para o representante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que os que hoje são contra o governo têm pais que apoiaram o regime militar e filhos que são contra as cotas sociais. E mandou um recado aos golpistas: “Aqueles que utilizam a insatisfação social para atacar a democracia. Esses que estão por aí semeando a intolerância, o ódio e o preconceito. Essa turma dos Jardins, Leblon não representa o povo brasileiro. Não aceitamos e não aceitaremos a sua política de retrocesso”.
Ele reafirmou que é precisa garantir que o povo não pague a conta pela crise. “Não aceitaremos que ajuste que tire direitos trabalhistas, que corte direitos e programas sociais”, enfatizou.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, concluiu a participação dos movimentos, ressaltando que os trabalhadores serão a trincheira de defesa do mandato da presidenta Dilma. "Nós seremos o exército que vai enfrentar a burguesia nas ruas e não vai ter golpe. Esse povo que está aqui tem condição de enfrentar os coxinhas nas ruas”, afirmou.
Após ouvir as intervenções das lideranças, que manifestaram apoio ao seu governo, mas também apontaram as reivindicações, Dilma reafirmou seu compromisso com as bandeiras que a reelegeu. “Eu sei de que lado estou. Eu costumo dizer que na minha vida eu mudei muito. A gente erra, aprende e vai mudando. Melhorei, mudei e alguns podem falar: ela piorou. Mas uma coisa eu afirmo: eu nunca mudei de lado”, disse.
E acrescentou: “Nós vamos tomar todas as medidas para que este país volte a crescer o mais rápido possível. Vamos fazer todo o possível e investir, não só para não haver retrocesso, mas para avançar”.
Sob o coro de “não vai ter golpe!” e em um claro recado aos inconformados com os resultados das urnas, Dilma afirmou: "Respeite o resultado. E respeite o adversário. Respeite e honre seu adversário. Se você não respeitar o resultado do jogo, você não pode entrar no jogo”.
Dilma disse que o melhor jeito de honrar a democracia é entender essa conquista imensa que tivemos na nossa sociedade. “É entender que a democracia é algo que temos de preservar custe o que custar. A tolerância, o respeito e outra coisa que a gente tem de ter. Temos que respeitar o adversário. Eu brigo até a hora da eleição; depois eu respeito o resultado da eleição", afirmou a presidenta.
Onda conservadora
A presidente criticou as pautas conservadoras que, segundo ele, podem "fazer mal ao país", citando como exemplo a redução da maioridade penal. Ela afirmou que foi esse motivo que saiu em público contra a proposta.
Dilma enfatizou que o Brasil não tem de ser a "sétima economia do mundo, mas a "a sétima nação". "E eu não estou aqui para resolver todos os problemas este ano. Estou aqui para resolver todos os problemas e entregar este país muito melhor no dia 31 de dezembro de 2018", declarou.
E completa: "O governo tem de fazer economia, sim. Tem que fazer. Não tem essa conversa de que o governo vai sair gastando como nós gastamos em momento que tínhamos mais dinheiro. É igual família: o dinheiro vai para aquilo que é mais importante para não ter retrocessos, para que a população que mais sofre nesse país tenha as melhores condições de vida ".
Dilma concluiu o seu discurso com as mesmas palavras ditas ontem durante o encerramento da Marcha das Margaridas, nesta quarta (12), quando citou uma música do Lenine. "Eu disse que nos maus tempos da lida, eu envergo, mas não quebro".
Lideranças
Antes do discurso da presidenta, lideranças de diversos movimentos reafirmaram o apoio ao governo e enfatizaram a disposição de luta contra qualquer tentativa de manobra golpista. A primeira a falar foi Carina Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Ela destacou que a entidade completou 78 anos de história que foram marcadas “por lutas, sobretudo, uma luta em defesa do Brasil e dos estudantes”.
“Por toda essa história, nós sabemos dar valor a democracia porque pagamos com as nossas vidas, com os nossos líderes. Sabemos dar valor a nossa recente e valiosa democracia... Nós, dos movimentos sociais e estudantes, apoiamos a continuidade do seu mandato porque damos valor a democracia e a legalidade”, declarou Carina, ressaltando que os estudantes querem discutir uma agenda positiva que garanta a ”implantação do Plano Nacional de Educação, de um plano nacional de alfabetização, por mais universidades e pela democratização dos meios de comunicação”.
Para Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), afirmou que há “onda extremamente conservadora” que “põe em xeque” programas. “O Brasil está sob a ameaça daqueles que foram derrotados e que estão olhando para a nossa cara e dizendo que temos que ir para Cuba. Nós vamos para Cuba sim, mas quando estiver pronto o Porto de Mariel”, ironizou o sindicalista, se referindo ao financiamento feito pelo governo brasileiro para as obras de modernização do Porto de Mariel.
Adílson salientou que o país vive um momento novo. “Queremos discutir daqui para frente, pois houve um tempo que discutir o Brasil era discutir uma política de privatização, uma política de subserviência ao FMI. Uma política que para entrar nos Estados Unidos tinha que tirar o sapato. Uma política de congelamento salarial, desemprego e inflação”, resgatou.
Alexandre Conceição, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), criticou os partidos de oposição e afirmou que eles não aceitam a derrota nas urnas porque “nasceram no berço da casa grande”. “Essa oposição nos chicoteou na senzala. Essa oposição comete atos de corrupção todos os dias. E por isso não tem moral para nos apontar e dizer qual pauta devemos seguir”, enfatizou.
Já para o representante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que os que hoje são contra o governo têm pais que apoiaram o regime militar e filhos que são contra as cotas sociais. E mandou um recado aos golpistas: “Aqueles que utilizam a insatisfação social para atacar a democracia. Esses que estão por aí semeando a intolerância, o ódio e o preconceito. Essa turma dos Jardins, Leblon não representa o povo brasileiro. Não aceitamos e não aceitaremos a sua política de retrocesso”.
Ele reafirmou que é precisa garantir que o povo não pague a conta pela crise. “Não aceitaremos que ajuste que tire direitos trabalhistas, que corte direitos e programas sociais”, enfatizou.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, concluiu a participação dos movimentos, ressaltando que os trabalhadores serão a trincheira de defesa do mandato da presidenta Dilma. "Nós seremos o exército que vai enfrentar a burguesia nas ruas e não vai ter golpe. Esse povo que está aqui tem condição de enfrentar os coxinhas nas ruas”, afirmou.
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