Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
O cerco ao governo de Dilma Rousseff está novamente se fechando por todos os lados, apenas 48 horas após a posse do novo ministério e exatamente um ano após as eleições presidenciais de 2014. A disputa continua, agora nos tribunais.
O terceiro turno ganhou novo embalo esta semana, tanto no Tribunal Superior Eleitoral como no Tribunal de Contas da União. E, no final, caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir tudo no tapetão do Judiciário.
Preparem-se: com a judicialização da política, estas três siglas (STF, TSE e TCU) vão cada vez mais definir os rumos da política brasileira no futuro próximo.
A guerra jurídica continua nesta quarta-feira com o julgamento das contas do governo de 2014, envolvendo as chamadas pedaladas fiscais. Na véspera, o governo entrou com recurso no STF na tentativa de adiar a sessão marcada para daqui a pouco no TCU, ao levantar suspeição sobre o ministro relator Augusto Nardes, por ter antecipado seu voto pela rejeição das contas, mas agora é tudo só uma questão de tempo.
As previsões feitas nas últimas horas indicam que o TCU poderá rejeitar as contas por unanimidade e enviar seu relatório à Câmara, que decide se o aceita ou não como base para a abertura de um possível processo de impeachment da presidente.
"É preciso por fim às disputas, já que as eleições têm no máximo dois turnos", tentou argumentar a ministra Luciana Lóssio, ao final derrotada por 5 a 2 na sessão do TSE que decidiu, na terça-feira, reabrir as investigações na ação impetrada pelo PSDB, que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, por supostas irregularidades cometidas na campanha eleitoral do ano. passado.
No mesmo dia, deu chabu no primeiro teste da nova base aliada do governo. Apesar de entregar sete ministérios para o PMDB, o governo não conseguiu garantir quorum para a votação dos vetos presidenciais à "pauta-bomba" de Eduardo Cunha, presidente da Câmara. Apenas 34 dos 66 deputados do partido marcaram presença na sessão, que foi suspensa pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Nova tentativa será feita na tarde desta quarta-feira.
"Enquanto tentar resolver tudo com cargos e verbas, o governo continuará sujeito a chantagens a cada votação. Por mais que distribua doces, sempre restará alguém com fome", constata, com precisão, o colunista Bernardo Mello Franco, resumindo a ópera em sua coluna na Folha.
Vive-se um clima de conflagração em Brasília, tendo no epicentro o peemedebista Eduardo Cunha, cada vez mais encurralado por denúncias e ameaçado de perder o cargo, disposto a ir para o tudo ou nada contra o governo, com o ministro Gilmar Mendes comandando os tribunais e, na retaguarda, a mídia familiar dando combustível a esta crise sem fim.
E vamos que vamos.
O terceiro turno ganhou novo embalo esta semana, tanto no Tribunal Superior Eleitoral como no Tribunal de Contas da União. E, no final, caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir tudo no tapetão do Judiciário.
Preparem-se: com a judicialização da política, estas três siglas (STF, TSE e TCU) vão cada vez mais definir os rumos da política brasileira no futuro próximo.
A guerra jurídica continua nesta quarta-feira com o julgamento das contas do governo de 2014, envolvendo as chamadas pedaladas fiscais. Na véspera, o governo entrou com recurso no STF na tentativa de adiar a sessão marcada para daqui a pouco no TCU, ao levantar suspeição sobre o ministro relator Augusto Nardes, por ter antecipado seu voto pela rejeição das contas, mas agora é tudo só uma questão de tempo.
As previsões feitas nas últimas horas indicam que o TCU poderá rejeitar as contas por unanimidade e enviar seu relatório à Câmara, que decide se o aceita ou não como base para a abertura de um possível processo de impeachment da presidente.
"É preciso por fim às disputas, já que as eleições têm no máximo dois turnos", tentou argumentar a ministra Luciana Lóssio, ao final derrotada por 5 a 2 na sessão do TSE que decidiu, na terça-feira, reabrir as investigações na ação impetrada pelo PSDB, que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, por supostas irregularidades cometidas na campanha eleitoral do ano. passado.
No mesmo dia, deu chabu no primeiro teste da nova base aliada do governo. Apesar de entregar sete ministérios para o PMDB, o governo não conseguiu garantir quorum para a votação dos vetos presidenciais à "pauta-bomba" de Eduardo Cunha, presidente da Câmara. Apenas 34 dos 66 deputados do partido marcaram presença na sessão, que foi suspensa pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Nova tentativa será feita na tarde desta quarta-feira.
"Enquanto tentar resolver tudo com cargos e verbas, o governo continuará sujeito a chantagens a cada votação. Por mais que distribua doces, sempre restará alguém com fome", constata, com precisão, o colunista Bernardo Mello Franco, resumindo a ópera em sua coluna na Folha.
Vive-se um clima de conflagração em Brasília, tendo no epicentro o peemedebista Eduardo Cunha, cada vez mais encurralado por denúncias e ameaçado de perder o cargo, disposto a ir para o tudo ou nada contra o governo, com o ministro Gilmar Mendes comandando os tribunais e, na retaguarda, a mídia familiar dando combustível a esta crise sem fim.
E vamos que vamos.
3 comentários:
Diz a lenda, que certa vez um caipira no interior do Brasil tentou laçar uma locomotiva que passava perto de suas terras. Caiu do cavalo literalmente e o cavalo morreu ao ser arrastado por dezenas de metros. Recuperado o caipira foi a cidade para comprar um presente para o filho caçula. Ao entrar numa loja, deparou-se com um trenzinho rodando num trilho no centro da loja. Não titubeou, pisou o trenzinho com todas suas forças, estraçalhando o brinquedo. O dono da loja correu até ele e perguntou. Senhor por que fez isto? Ele de pronto respondeu, "MOÇO, ESTE TROÇO QUANDO CRESCE É UM PERIGO, EU TENTEI PEGAR UM E, QUASE MORRI".
Moral da história, o governo deixou o trenzinho (mídia oposicionista) crescer e agora não dá mais para pega-lo, vai até o fim.
É isso mesmo que aconteceu... o governo achou que iria ser respeitado... mas "eles" não respeitam nem a mãe deles!
Com tantos projetos realizados e outros tantos a finalizar que finalmente tiraria o Brasil de ser o país do futuro para ser o país do presente. Com tantas pessoas beneficiadas. Enfrentando todos os dias essa mídia das seis famílias sem caráter vejo a mulher de fibra de quem tenho orgulho de ter votado, se esvaindo num golpe jamais visto no Brasil.
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