Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
- Avise à imprensa que vou cortar direitos trabalhistas.
- Avise também que vou acabar com a universalidade do SUS.
- Não esqueça de avisar sobre a decisão de rifar o pré-sal e privatizar a Petrobras.
- É bom que a imprensa saiba que a universidade pública e gratuita subiu no telhado.
- Não esqueça de avisar a todos os veículos de comunicação que vou buscar o Michelzinho na escola.
- Para que todo mundo fique informado, deixe vazar que a Cultura será implodida. Aqueles arruaceiros rouanetdependentes levaram o Ministério, mas vão valer menos que uma repartição de província.
- Outro aviso para a imprensa: aposentadoria só depois dos 65. Melhor, depois dos 70.
- Para não dizer que não houve transparência, deixem claro que o Minha Casa Minha Vida agora é para os ricos. Dê um jeito de pôr a Caixa Econômica Federal na jogada.
- Estudante de graduação no exterior? Nem pensar. Mande avisar que o corte é pra ontem.
- Já que estamos na educação, deixe a imprensa bem informada sobre a diminuição de vagas do Fies, a extinção do Pronatec e a respeito da PEC que congela as verbas para o setor por 20 anos. Para aproveitar o gelo, coloque as verbas da saúde no mesmo saco.
- Já falei do Michelzinho? Buscá-lo-ei na escola em Brasília, onde está aprendendo a escrever em várias línguas, inclusive no vernáculo, com mesóclise e tudo. Quem sabe um Ciência sem Fronteira na pré-escola? Vamos pensar.
- Avise à imprensa que C, L e T serão três letras mortas em breve.
- Aos outros países, avise que nosso chanceler não gosta da América do Sul, do Caribe e da África. E, pelo visto, nem de mulher.
- A imprensa já deve saber, mas é bom reforçar: movimentos sociais e protestos de estudantes serão tratados nos cascos depois do impeachment. O currículo do brilhante Alexandre não me deixa mentir.
- É para avisar também que vou mudar as regras da TV pública. Quero tudo muito transparente, claro, branco. Chapa branca. Não esqueça de vazar antes para a Globo. Dessa notícia eles vão gostar muito, com o ibope caindo pelas tabelas.
- Dê um jeito de avisar que os blogs não receberão publicidade pública. A verdade não tem preço. A mentira tem.
- Vamos deixar em pratos limpos que o SUS está falido e que um plano de saúde pobre para pobre é a saída.
- Como o discurso da privatização agrada aos leitores da imprensa que interessa, vamos avisar que estão com os dias contados a educação pública, a segurança pública, a saúde pública, a previdência social e tudo mais que for público e social. Estamos fazendo nossa parte. O mercado depois faz a dele.
- Sobre as Olimpíadas, mande avisar: se der certo, é mérito meu; se for um fracasso, foi um delírio do PT. Não vamos entrar na briga de canguru e eletricista. O melhor é ficar com a segurança e mandar o general trabalhar. Pode ser treinamento necessário num futuro próximo.
- Avise aos gênios do jornalismo econômico – são tantos que precisam brigar entre eles para falar na TV – que o Copom agiu livremente na definição da Selic. Dilma estava errada o tempo todo, mas foi mantida a mesma política porque os tempos são outros. Não precisa explicar.
- A imprensa precisa reforçar que há um clima de esperança no ar, que a economia está retomando seu curso, agora desviado para pagamento de juros.
- Ia me esquecendo do Michelzinho: faça tudo parecer normal. O ideal é que a Marcela fique em segundo plano. Como as mulheres no governo.
- Avise à imprensa que vou cortar direitos trabalhistas.
- Avise também que vou acabar com a universalidade do SUS.
- Não esqueça de avisar sobre a decisão de rifar o pré-sal e privatizar a Petrobras.
- É bom que a imprensa saiba que a universidade pública e gratuita subiu no telhado.
- Não esqueça de avisar a todos os veículos de comunicação que vou buscar o Michelzinho na escola.
- Para que todo mundo fique informado, deixe vazar que a Cultura será implodida. Aqueles arruaceiros rouanetdependentes levaram o Ministério, mas vão valer menos que uma repartição de província.
- Outro aviso para a imprensa: aposentadoria só depois dos 65. Melhor, depois dos 70.
- Para não dizer que não houve transparência, deixem claro que o Minha Casa Minha Vida agora é para os ricos. Dê um jeito de pôr a Caixa Econômica Federal na jogada.
- Estudante de graduação no exterior? Nem pensar. Mande avisar que o corte é pra ontem.
- Já que estamos na educação, deixe a imprensa bem informada sobre a diminuição de vagas do Fies, a extinção do Pronatec e a respeito da PEC que congela as verbas para o setor por 20 anos. Para aproveitar o gelo, coloque as verbas da saúde no mesmo saco.
- Já falei do Michelzinho? Buscá-lo-ei na escola em Brasília, onde está aprendendo a escrever em várias línguas, inclusive no vernáculo, com mesóclise e tudo. Quem sabe um Ciência sem Fronteira na pré-escola? Vamos pensar.
- Avise à imprensa que C, L e T serão três letras mortas em breve.
- Aos outros países, avise que nosso chanceler não gosta da América do Sul, do Caribe e da África. E, pelo visto, nem de mulher.
- A imprensa já deve saber, mas é bom reforçar: movimentos sociais e protestos de estudantes serão tratados nos cascos depois do impeachment. O currículo do brilhante Alexandre não me deixa mentir.
- É para avisar também que vou mudar as regras da TV pública. Quero tudo muito transparente, claro, branco. Chapa branca. Não esqueça de vazar antes para a Globo. Dessa notícia eles vão gostar muito, com o ibope caindo pelas tabelas.
- Dê um jeito de avisar que os blogs não receberão publicidade pública. A verdade não tem preço. A mentira tem.
- Vamos deixar em pratos limpos que o SUS está falido e que um plano de saúde pobre para pobre é a saída.
- Como o discurso da privatização agrada aos leitores da imprensa que interessa, vamos avisar que estão com os dias contados a educação pública, a segurança pública, a saúde pública, a previdência social e tudo mais que for público e social. Estamos fazendo nossa parte. O mercado depois faz a dele.
- Sobre as Olimpíadas, mande avisar: se der certo, é mérito meu; se for um fracasso, foi um delírio do PT. Não vamos entrar na briga de canguru e eletricista. O melhor é ficar com a segurança e mandar o general trabalhar. Pode ser treinamento necessário num futuro próximo.
- Avise aos gênios do jornalismo econômico – são tantos que precisam brigar entre eles para falar na TV – que o Copom agiu livremente na definição da Selic. Dilma estava errada o tempo todo, mas foi mantida a mesma política porque os tempos são outros. Não precisa explicar.
- A imprensa precisa reforçar que há um clima de esperança no ar, que a economia está retomando seu curso, agora desviado para pagamento de juros.
- Ia me esquecendo do Michelzinho: faça tudo parecer normal. O ideal é que a Marcela fique em segundo plano. Como as mulheres no governo.
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