Do site Vermelho:
O Uruguai deu por encerrada a sua gestão à frente da presidência do Mercosul, após cumprir mandato de seis meses. A transferência do comando do bloco deveria ser feita a Venezuela, mas não ocorreu por conta de uma sabotagem do governo de Michel Temer (PMDB), que foi acompanhado por outro país que sofreu golpe parlamentar, o Paraguai.
“O governo da República Oriental do Uruguai informa que, tendo vencido o período de seis meses consagrado nos artigos 12 do Tratado de Assunção e 5 do Protocolo de Ouro Preto, finalizou sua presidência pro tempore do Mercosul”, diz o comunicado divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores do país.
Pelas regras do bloco, a Venezuela é o próximo país na lista de sucessão do comando do Mercosul, definida por ordem alfabética. No entanto, a transferência se tornou alvo da sabotagem do ministro de Temer, o tucano José Serra que tenta, junto com o Paraguai, manobrar para impedir a posse da Venezuela.
Uma reunião do conselho do bloco marcada para este sábado (30), em Montevidéu, vai discutir a sucessão. Na nota, o governo uruguaio diz que “não existem argumentos jurídicos que impeçam a transferência da presidência pro tempore para a Venezuela”.
A saída do Uruguai do comando do bloco regional foi comunicada aos chanceleres do Mercosul pelo ministro de Relações Exteriores do país, Rodolfo Nin Novoa, que também apresentou um balanço das atividades desenvolvidas no grupo sob sua gestão.
“O Uruguai destaca que, no desempenho da presidencia pro tempore, se guiou sempre pelo máximo respeito à normativa institucional do Mercosul, do direito internacional e da soberania dos demais Estados-membros do bloco, seguindo os princípios permanentes da República no exercício de sua política exterior”, diz o texto.
Manifesto
Diante do impasse para transferir o comando do Mercosul para a Venezuela, partidos de esquerda de países do bloco divulgaram nesta sexta-feira (29) um comunicado em que manifestam seu respaldo à passagem da presidência temporária para o país de Maduro.
Os 16 partidos que assinam o manifesto, entre eles dois brasileiros, o PCdoB e o PT, em que denunciam “a direita regional” de impedir o “justo direito” venezuelano de suceder o Uruguai no Mercosul.
“O Mercosul não pode ser utilizado na luta política que setores da direita travam contra o governo legitimamente eleito da República Bolivariana da Venezuela. Isso não apenas enfraquece seu acervo histórico e é antidemocrático como também é um grave precedente que ameaça a união e a integração possibilitada pelo Mercosul”, diz o texto.
Os partidos pedem que os governos do bloco “o cumprimento responsável das normas e instrumentos jurídicos” que garantem à Venezuela a presidência do Mercosul.
O Uruguai deu por encerrada a sua gestão à frente da presidência do Mercosul, após cumprir mandato de seis meses. A transferência do comando do bloco deveria ser feita a Venezuela, mas não ocorreu por conta de uma sabotagem do governo de Michel Temer (PMDB), que foi acompanhado por outro país que sofreu golpe parlamentar, o Paraguai.
“O governo da República Oriental do Uruguai informa que, tendo vencido o período de seis meses consagrado nos artigos 12 do Tratado de Assunção e 5 do Protocolo de Ouro Preto, finalizou sua presidência pro tempore do Mercosul”, diz o comunicado divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores do país.
Pelas regras do bloco, a Venezuela é o próximo país na lista de sucessão do comando do Mercosul, definida por ordem alfabética. No entanto, a transferência se tornou alvo da sabotagem do ministro de Temer, o tucano José Serra que tenta, junto com o Paraguai, manobrar para impedir a posse da Venezuela.
Uma reunião do conselho do bloco marcada para este sábado (30), em Montevidéu, vai discutir a sucessão. Na nota, o governo uruguaio diz que “não existem argumentos jurídicos que impeçam a transferência da presidência pro tempore para a Venezuela”.
A saída do Uruguai do comando do bloco regional foi comunicada aos chanceleres do Mercosul pelo ministro de Relações Exteriores do país, Rodolfo Nin Novoa, que também apresentou um balanço das atividades desenvolvidas no grupo sob sua gestão.
“O Uruguai destaca que, no desempenho da presidencia pro tempore, se guiou sempre pelo máximo respeito à normativa institucional do Mercosul, do direito internacional e da soberania dos demais Estados-membros do bloco, seguindo os princípios permanentes da República no exercício de sua política exterior”, diz o texto.
Manifesto
Diante do impasse para transferir o comando do Mercosul para a Venezuela, partidos de esquerda de países do bloco divulgaram nesta sexta-feira (29) um comunicado em que manifestam seu respaldo à passagem da presidência temporária para o país de Maduro.
Os 16 partidos que assinam o manifesto, entre eles dois brasileiros, o PCdoB e o PT, em que denunciam “a direita regional” de impedir o “justo direito” venezuelano de suceder o Uruguai no Mercosul.
“O Mercosul não pode ser utilizado na luta política que setores da direita travam contra o governo legitimamente eleito da República Bolivariana da Venezuela. Isso não apenas enfraquece seu acervo histórico e é antidemocrático como também é um grave precedente que ameaça a união e a integração possibilitada pelo Mercosul”, diz o texto.
Os partidos pedem que os governos do bloco “o cumprimento responsável das normas e instrumentos jurídicos” que garantem à Venezuela a presidência do Mercosul.
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