segunda-feira, 15 de agosto de 2016

'Opera Mundi' lança campanha de assinatura



Do site Opera Mundi:

O Opera Mundi, que se consolidou na cena da imprensa independente por ser o único site brasileiro a se especializar em notícias internacionais e com um recorte progressista, lança uma campanha de assinaturas solidárias para que, por meio de uma contribuição mensal ou anual voluntária, os leitores ajudem a manter os jornalistas que trabalham na Redação, os tradutores e os correspondentes internacionais.

Gestado em 2008 para suprir a falta de destaque recebido pelas regiões com as quais o Brasil tem relações comerciais e políticas nos meios de comunicação tradicionais, o projeto Opera Mundi, que também inclui os sites Revista Samuel e Diálogos do Sul, consolidou-se como o único veículo brasileiro a tratar essencialmente de temas internacionais, com cerca de 1 milhão de visitantes únicos por mês.

Em consonância com o caráter progressista do site, a ideia é que nenhuma parte do conteúdo seja fechado ou exclusivo dos assinantes, mas que a informação esteja disponível a todos os que queiram ter uma outra visão sobre os acontecimentos internacionais.

As assinaturas foram pensadas para que, com uma pequena quantia mensal, os leitores possam colaborar, sentindo-se parte do projeto, com contribuições mensais de R$ 12, R$ 24, R$ 36 ou R$ 48 mensais. Para os que assim prefiram, há também a possibilidade de realizar assinaturas anuais no valor de R$ 600, R$900 ou R$ 1200.

Aos colaboradores, serão oferecidas recompensas como forma de agradecimento. Quem contribuir com:
- R$ 12 mensais > agradecimento público em nossas redes sociais
- R$ 24 mensais > agradecimento público em nossas redes sociais + uma reprodução de imagem do fotojornalista Diogo Zacarias
- R$ 36 mensais > agradecimento público em nossas redes sociais + e-book ‘O Mundo em Movimento - Reportagens especiais de Opera Mundi’
- R$ 48 mensais > agradecimento público em nossas redes sociais + uma reprodução de imagem do fotojornalista Diogo Zacarias + e-book ‘O Mundo em Movimento - Reportagens especiais de Opera Mundi’
- R$ 600 ou R$ 900 anuais > agradecimento público em nossas redes sociais + uma reprodução de imagem do fotojornalista Diogo Zacarias + e-book ‘O Mundo em Movimento - Reportagens especiais de Opera Mundi’
- R$ 1.200 anuais > agradecimento público em nossas redes sociais + uma reprodução de imagem do fotojornalista Diogo Zacarias + e-book ‘O Mundo em Movimento - Reportagens especiais de Opera Mundi’ + um exemplar impresso do livro Historiadores pela Democracia: o golpe de 2016 e a força do passado , que será lançado neste mês de agosto pela editora Alameda

Ao longo de seus oito anos de história, Opera Mundi realizou diversas coberturas internacionais importantes, como os ataques terroristas na França e suas implicações; a reaproximação dos EUA com Cuba; a Crise Grega; as eleições na Venezuela e na Argentina; o plebiscito em que o Reino Unido decidiu deixar a União Europeia, apenas para citar exemplos recentes.

Opera Mundi cumpre um papel fundamental em termos de democratizar o conhecimento sobre as Relações Internacionais, desenvolvendo diversas iniciativas para abrir novos horizontes sobre política externa e direito internacional. Exemplo disso é a seção “Duelos de Opinião”, em que dois expoentes sobre determinado assunto expõem visões opostas sobre um tema, ou o programa "Aula Pública Opera Mundi" que, desenvolvido em parceria com a TVT, uma emissora educativa, e transmitido em canal aberto para grande São Paulo, trabalha com uma linguagem dinâmica e interativa para debater assuntos de relevância internacional.

O site sempre teve como principal fonte de receitas a publicidade, privada ou estatal e em ambos os casos, enfrentou a resistência que, tradicionalmente, os veículos independentes encontram. Mas, para além das dificuldades tradicionais, a atual gestão do governo federal decidiu cortar toda a verba que era destinada a veículos progressistas.

Assim, Opera Mundi optou por lançar, de forma não excludente, uma campanha de assinatura solidária. O objetivo é ampliar as opções de sustentação econômica do projeto, sem abandonar - pelo menos por enquanto - os recursos advindos de publicidade.

Para o editor-chefe do site, Haroldo Ceravolo Sereza, a assinatura solidária mensal permitirá dar solidez ao projeto. “Opera Mundi tem se pautado pela defesa do interesse público e pela leitura brasileira de eventos internacionais. Acreditamos na importância de manter esse projeto e defender, junto com os leitores, a democratização da comunicação”.

Para Sereza, desde a criação do site, em 2008, Opera Mundi participou da construção de uma narrativa própria do país, ajudando a romper estereótipos que as grandes agências internacionais de notícias tendem a construir sobre os países em desenvolvimento, especialmente da América Latina.

Ministro das Relações Exteriores de Lula (de 2003 a 2011) e ministro da Defesa de Dilma (de 2013 a 2015), o embaixador Celso Amorim foi uma das dezenas de personalidades que gravou um depoimento sobre o projeto de financiamento de Opera Mundi por meio da assinatura solidária. Para ele, “é muito importante ter uma cobertura internacional plural, para não ficarmos restritos às agências internacionais, porque elas são internacionais apenas no nome, mas respondem aos interesses dos países de onde são. Já Opera Mundi transmite informações com o ângulo que interessa ao Brasil, com ênfase na América Latina, na África”.

Embaixador em Washington entre 1999 e 2004 (governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, portanto) e presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o embaixador Rubens Barbosa também destaca a importância da pluralidade para que o debate sobre relações internacionais, “refletindo o pensamento de cada um”. Nesse sentido, ele destaca a importância de apoiar financeiramente Opera Mundi, para que o site se mantenha como um “fator importante para dar espaço a visões plurais sobre a política externa”.

A sambista e deputada estadual pelo PCdoB Leci Brandão ressalta que a parcialidade dos meios de comunicação tradicionais no Brasil tem prejudicado “quem defende as políticas de igualdade. E isso não se restringe à cobertura política brasileira. Ela também acontece nos assuntos internacionais. A visão de mundo que Opera Mundi privilegia é aquela que interessa ao povo brasileiro. O site é ótima fonte de informação sobre a África e a América Latina, por exemplo, trazendo assuntos que muitas vezes não interessam aos jornais”.

Para Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Opera Mundi “hoje são 30 grandes corporações que dominam a comunicação no mundo. Então Opera Mundi é que vai me dar uma narrativa diferente, análises diferentes, fatos que a mídia tradicional vai ocultar... Quem não quiser ver e ouvir apenas a visão do império, das grands corporações, tem que ajudar a financiar Opera Mundi”.

Já para o líder do MST (Movimento dos Sem-Terra) João Pedro Stédile, Opera Mundi é um dos “poucos portais na imprensa que traz informações verdadeiras sobre o que acontece no mundo”. “Assim, se transformou em uma fonte de informação importantíssima para todos os militantes sociais do nosso país. Por isso, todos os movimentos e militantes devemos nos engajar para garantir a qualidade de Opera Mundi, afirmou.

* Acesse o link para a campanha de apoio: http://operamundi.uol.com.br/apoio.

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