Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Regina Marcondes Ferraz é uma figura de ponta de uma certa aristocracia decadente carioca.
Era socialite antes de a palavra existir. Nos anos 70 e 80, saía dia sim, dia não na coluna de Zózimo Barroso do Amaral no Jornal do Brasil, a mais disputada do país naqueles anos.
Casou, em primeiras núpcias, com Baby Guinle, sobrinho de Jorginho Guinle, cuja família era dona do Copacabana Palace (diga “do Copa”).
Cinco anos depois, conheceu e se apaixonou por Paulo Fernando Marcondes Ferraz, diretor-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil, presidente da Câmara de Comércio Indústria e Turismo Brasil-Grécia, entre outros títulos.
Ele tinha dois filhos de sua união com Silvia Amélia Chagas, a baronesa de Waldner, suposta musa de “Detalhes” do Roberto, que hoje reside em Paris: Mariano e Maria Pia.
Regina viveu com Paulo Fernando por 14 anos, até desposar o empresário Paulo Gama Filho. Continuou, porém, muito ligada aos enteados Mariano e Maria Pia (“um presente de Deus em minha vida”, diz Regina sobre MP). Tampouco mudou de sobrenome ou de endereço: o tradicional Edifício Chopin, na Avenida Atlântica.
Uma matéria previsivelmente sabuja na revista JP, de Joyce Pascowitch, informava que “seu antídoto contra a ação tóxica do passar de anos é rir o tempo todo, sem se importar com a relevância do assunto”.
O sobrenome Marcondes Ferraz foi parar na imprensa durante essa semana com a prisão de Mariano no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele foi levado para Curitiba.
A preventiva foi pedida por Sérgio Moro. Mariano se preparava para embarcar para Londres, onde ia encontrar a mulher, a atriz Luiza Valdetaro.
Executivo do ramo do petróleo no grupo Trafigura, colecionador de arte, há “fortes indícios” de que praticou crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, de acordo com as investigações da Lava Jato.
Entre 2011 e 2013, teria pagado mais de 800 mil reais em propina ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A PF diz que ele “modificou seu padrão de viagens ao Brasil”, o que “é indicativo de que receava eventual prisão e responsabilização”.
Regina, nos últimos anos, tornou-se uma ferrenha militante anti corrupção e pró-impeachment. Nas redes sociais, brindou os amigos do society com as montagens mais toscas da praça.
Uma das fotos de seu Instagram era de uma senhora parecida com Dilma, sentada melancolicamente em alguma repartição pública, e a seguinte legenda: “Dando entrada no salário desemprego”.
Outra tem a imagem de Lula sob a inscrição “um investigado da PF é ministro de Dilma Rousseff! Isso sim é golpe”. Só não bateu panela porque não sabe onde elas ficam.
A fina, sofisticada Regina se rendeu à coxinhice mais canhestra, sem imaginar, ou fingindo não imaginar, que o pecado morava ao lado.
Ela não se manifestou e nem se manifestará sobre a detenção de Mariano. Bloqueou suas contas nas redes. Festas estão suspensas por ora. As amigas estão preocupadas porque ela já não ri o tempo todo.
Mas de uma coisa Regina Marcondes Ferraz sempre terá certeza: a culpa é do PT.
Regina Marcondes Ferraz é uma figura de ponta de uma certa aristocracia decadente carioca.
Era socialite antes de a palavra existir. Nos anos 70 e 80, saía dia sim, dia não na coluna de Zózimo Barroso do Amaral no Jornal do Brasil, a mais disputada do país naqueles anos.
Casou, em primeiras núpcias, com Baby Guinle, sobrinho de Jorginho Guinle, cuja família era dona do Copacabana Palace (diga “do Copa”).
Cinco anos depois, conheceu e se apaixonou por Paulo Fernando Marcondes Ferraz, diretor-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil, presidente da Câmara de Comércio Indústria e Turismo Brasil-Grécia, entre outros títulos.
Ele tinha dois filhos de sua união com Silvia Amélia Chagas, a baronesa de Waldner, suposta musa de “Detalhes” do Roberto, que hoje reside em Paris: Mariano e Maria Pia.
Regina viveu com Paulo Fernando por 14 anos, até desposar o empresário Paulo Gama Filho. Continuou, porém, muito ligada aos enteados Mariano e Maria Pia (“um presente de Deus em minha vida”, diz Regina sobre MP). Tampouco mudou de sobrenome ou de endereço: o tradicional Edifício Chopin, na Avenida Atlântica.
Uma matéria previsivelmente sabuja na revista JP, de Joyce Pascowitch, informava que “seu antídoto contra a ação tóxica do passar de anos é rir o tempo todo, sem se importar com a relevância do assunto”.
O sobrenome Marcondes Ferraz foi parar na imprensa durante essa semana com a prisão de Mariano no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele foi levado para Curitiba.
A preventiva foi pedida por Sérgio Moro. Mariano se preparava para embarcar para Londres, onde ia encontrar a mulher, a atriz Luiza Valdetaro.
Executivo do ramo do petróleo no grupo Trafigura, colecionador de arte, há “fortes indícios” de que praticou crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, de acordo com as investigações da Lava Jato.
Entre 2011 e 2013, teria pagado mais de 800 mil reais em propina ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A PF diz que ele “modificou seu padrão de viagens ao Brasil”, o que “é indicativo de que receava eventual prisão e responsabilização”.
Regina, nos últimos anos, tornou-se uma ferrenha militante anti corrupção e pró-impeachment. Nas redes sociais, brindou os amigos do society com as montagens mais toscas da praça.
Uma das fotos de seu Instagram era de uma senhora parecida com Dilma, sentada melancolicamente em alguma repartição pública, e a seguinte legenda: “Dando entrada no salário desemprego”.
Outra tem a imagem de Lula sob a inscrição “um investigado da PF é ministro de Dilma Rousseff! Isso sim é golpe”. Só não bateu panela porque não sabe onde elas ficam.
A fina, sofisticada Regina se rendeu à coxinhice mais canhestra, sem imaginar, ou fingindo não imaginar, que o pecado morava ao lado.
Ela não se manifestou e nem se manifestará sobre a detenção de Mariano. Bloqueou suas contas nas redes. Festas estão suspensas por ora. As amigas estão preocupadas porque ela já não ri o tempo todo.
Mas de uma coisa Regina Marcondes Ferraz sempre terá certeza: a culpa é do PT.
1 comentários:
É mesmo, tudo de bom ter um Kiko.Todas as noites corremos. e temos certeza.dele vem tudo que nos revolta e não temos capacidade e oportunidade de expressar.Contamos com voce
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