Por Altamiro Borges
O covil golpista de Michel Temer faz água por todos os lados. A economia afunda, as denúncias de corrupção emergem e os ratos já abandonam o navio à deriva. Até FHC, o gagá, agora prega a renúncia do Judas. Neste cenário devastador, que pode encurtar o seu mandato ilegítimo, os mais espertos pedem para sair. Nesta sexta-feira (16), o ministro João Batista de Andrade pediu demissão do cargo. Em carta enviada ao golpista, ele informou, de forma lacônica, “o meu desinteresse em ser efetivado como Ministro de Estado da Cultura, posto que venho exercendo interinamente, e por determinação legal do regimento interino, por ser o atual Secretário-Executivo do Ministério da Cultura”. Nada mais explicou.
João Batista de Andrade, que é filiado ao PPS, substituiu o sinistro Roberto Freire, chefão da sigla, no ministério em crise. Em entrevista à Folha, ele acrescentou que seu pedido de demissão decorreu do esvaziamento da pasta, que sofreu um corte de 43% no orçamento. "Era um ministério que já estava deficiente. O Fundo Nacional de Cultura, que já teve R$ 500 milhões na época áurea, hoje tem zero de recurso. É um ministério inviável tratado de forma a inviabilizá-lo ainda mais”, explicou. Ele também alegou divergências envolvendo a nomeação do novo presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), já que teria sido atropelado por indicações feitas pelo próprio Palácio do Planalto e pelo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM).
Para o lugar de João Batista de Andrade, o covil golpista chegou a cogitar o nome da senadora Marta Suplicy, mas ela recusou o convite – o que confirma que a situação da quadrilha no poder é cada vez mais desesperadora. Segundo relato da jornalista Mônica Bergamo, a ex-petista que migrou para o PMDB recusou a oferta feita diretamente por Michel Temer. “O convite foi feito há algumas semanas, antes do pedido de demissão do ministro interino João Batista Andrade. O governo já não tinha a intenção de efetivá-lo por causa do desgaste envolvendo a nomeação da presidência da Ancine”. Marta Suplicy, que já sofreu os efeitos do seu oportunismo nas eleições para prefeitura de São Paulo (ficou em quarto lugar) preferiu se preservar. Afinal, Michel Temer está afundando – corre até o risco de ir para cadeia. É melhor manter distância da praga!
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Leia também:
- Cultura: a resistência derrota Temer
- Michel Temer quer rebaixar a cultura
- A cultura responderá à agressão golpista
- Lei Rouanet e os segredos da Globo
- Roberto Freire, o ministro acidental
- Cultura está fora dos planos de Temer
- Geddel, Calero e o bordel da Cultura
- Golpe impõe retrocesso à cultura
- Roberto Freire aparelhou a Cultura
- Ministro da Cultura vira alvo: “golpista”
O covil golpista de Michel Temer faz água por todos os lados. A economia afunda, as denúncias de corrupção emergem e os ratos já abandonam o navio à deriva. Até FHC, o gagá, agora prega a renúncia do Judas. Neste cenário devastador, que pode encurtar o seu mandato ilegítimo, os mais espertos pedem para sair. Nesta sexta-feira (16), o ministro João Batista de Andrade pediu demissão do cargo. Em carta enviada ao golpista, ele informou, de forma lacônica, “o meu desinteresse em ser efetivado como Ministro de Estado da Cultura, posto que venho exercendo interinamente, e por determinação legal do regimento interino, por ser o atual Secretário-Executivo do Ministério da Cultura”. Nada mais explicou.
João Batista de Andrade, que é filiado ao PPS, substituiu o sinistro Roberto Freire, chefão da sigla, no ministério em crise. Em entrevista à Folha, ele acrescentou que seu pedido de demissão decorreu do esvaziamento da pasta, que sofreu um corte de 43% no orçamento. "Era um ministério que já estava deficiente. O Fundo Nacional de Cultura, que já teve R$ 500 milhões na época áurea, hoje tem zero de recurso. É um ministério inviável tratado de forma a inviabilizá-lo ainda mais”, explicou. Ele também alegou divergências envolvendo a nomeação do novo presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), já que teria sido atropelado por indicações feitas pelo próprio Palácio do Planalto e pelo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM).
Para o lugar de João Batista de Andrade, o covil golpista chegou a cogitar o nome da senadora Marta Suplicy, mas ela recusou o convite – o que confirma que a situação da quadrilha no poder é cada vez mais desesperadora. Segundo relato da jornalista Mônica Bergamo, a ex-petista que migrou para o PMDB recusou a oferta feita diretamente por Michel Temer. “O convite foi feito há algumas semanas, antes do pedido de demissão do ministro interino João Batista Andrade. O governo já não tinha a intenção de efetivá-lo por causa do desgaste envolvendo a nomeação da presidência da Ancine”. Marta Suplicy, que já sofreu os efeitos do seu oportunismo nas eleições para prefeitura de São Paulo (ficou em quarto lugar) preferiu se preservar. Afinal, Michel Temer está afundando – corre até o risco de ir para cadeia. É melhor manter distância da praga!
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