Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O velho provérbio português para os testes de caráter – “queres conhecer o vilão, põe-lhe na mão o bastão” – parece que se encaixa perfeitamente à figura do prefeito de São Paulo, João Doria.
A experiente Rosângela Bittar, do Valor, descreve com crueza o comportamento “doriano” nos bastidores:
(…) Não é segredo, Doria está fazendo gato e sapato de Alckmin.
Não há um tucano paulista, dos bem autênticos, que não tenha uma história para contar sobre o bombardeio do prefeito contra quem imagina ser o seu adversário interno. Os interlocutores estão saindo horrorizados com a má propaganda e a baixa perspectiva que se cria para Alckmin: Doria não perde oportunidade de dizer que vem aí uma bomba, uma delação irrespondível, que esse “negócio de cunhado” é difícil… Enquanto espalha perfídias, que podem se confirmar ou não, Doria se solta pelo Brasil, não fica em São Paulo, vai abrindo picadas para sua candidatura presidencial. Dois coelhos: explode Alckmin, pavimenta a sua estrada.
Se, por ventura, Alckmin sobreviver e a bomba com que o ameaça Doria for de São João, o governador consolidará sua candidatura, vez que está posto que o candidato do PSDB é Geraldo Alckmin, sem discussão. Alckmin também não está parado, propõe prévia este ano porque o favorece e derruba Doria, provocando-o a também se inscrever. Mas se não conseguir a legenda, pergunta-se: Doria fica no PSDB?
Diz ela que, na situação atual, a resposta seria não. E que seu destino poderia ser o DEM, de Rodrigo Maia e ACM Neto.
Mais significativo do que previsões num quadro tão instável quanto o da política brasileira é a demonstração de caráter (ou da falta dele) deste sujeito para com aquele que enfrentou toda a hierarquia tucana para fazê-lo prefeito. Nem é apenas um questão de ideologia de direita, mas da psicologia da traição, compulsiva, que trata a vida pública como uma oportunidade de marketing e negócios.
O velho provérbio português para os testes de caráter – “queres conhecer o vilão, põe-lhe na mão o bastão” – parece que se encaixa perfeitamente à figura do prefeito de São Paulo, João Doria.
A experiente Rosângela Bittar, do Valor, descreve com crueza o comportamento “doriano” nos bastidores:
(…) Não é segredo, Doria está fazendo gato e sapato de Alckmin.
Não há um tucano paulista, dos bem autênticos, que não tenha uma história para contar sobre o bombardeio do prefeito contra quem imagina ser o seu adversário interno. Os interlocutores estão saindo horrorizados com a má propaganda e a baixa perspectiva que se cria para Alckmin: Doria não perde oportunidade de dizer que vem aí uma bomba, uma delação irrespondível, que esse “negócio de cunhado” é difícil… Enquanto espalha perfídias, que podem se confirmar ou não, Doria se solta pelo Brasil, não fica em São Paulo, vai abrindo picadas para sua candidatura presidencial. Dois coelhos: explode Alckmin, pavimenta a sua estrada.
Se, por ventura, Alckmin sobreviver e a bomba com que o ameaça Doria for de São João, o governador consolidará sua candidatura, vez que está posto que o candidato do PSDB é Geraldo Alckmin, sem discussão. Alckmin também não está parado, propõe prévia este ano porque o favorece e derruba Doria, provocando-o a também se inscrever. Mas se não conseguir a legenda, pergunta-se: Doria fica no PSDB?
Diz ela que, na situação atual, a resposta seria não. E que seu destino poderia ser o DEM, de Rodrigo Maia e ACM Neto.
Mais significativo do que previsões num quadro tão instável quanto o da política brasileira é a demonstração de caráter (ou da falta dele) deste sujeito para com aquele que enfrentou toda a hierarquia tucana para fazê-lo prefeito. Nem é apenas um questão de ideologia de direita, mas da psicologia da traição, compulsiva, que trata a vida pública como uma oportunidade de marketing e negócios.
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