Por Altamiro Borges
Para salvar seu governo ilegítimo, o negocista Michel Temer não está comprando apenas deputados e senadores com milhões dos cofres públicos em emendas parlamentares e outras mutretas. Ele também detona as metas fiscais para manter o apoio da cloaca empresarial, que financiou o golpe dos corruptos e agora exige maiores compensações. Nesta semana, o usurpador anunciou que decidiu adiar para 2018 o início da vigência da reoneração da folha de pagamento, medida que iria gerar uma receita de mais R$ 2,5 bilhões neste ano. Com isto, cerca de 50 setores da economia – incluindo a mídia golpista e mercenária – seguirão com esta regalia. É a famosa “bolsa empresário”, um tipo nefasto de corrupção que a imprensa venal evita dar manchetes.
A medida provisória extinguindo a desoneração deveria ser votada na próxima semana, mas a quadrilha que assaltou o poder decidiu acatar a “sugestão” das entidades empresariais e “deixou caducar” a pauta. Questionado sobre o recuo em um evento da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), nesta terça-feira (8), o lobista Henrique Meirelles, “ministro” da Fazenda, disse que o governo apresentará em breve um projeto de lei com o mesmo escopo. Mas ninguém bota muita fé nas palavras do czar da economia, que atua fisiologicamente para agradar a base aliada no Congresso Nacional e o poderoso “deus-mercado”.
Nos últimos meses, o covil golpista fez de tudo para acariciar a cloaca empresarial. De um lado, ele congelou por 20 anos os investimentos na saúde e educação e reduziu os recursos para programas sociais, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e Fies. Do outro, ele reforçou a grana do “bolsa empresário”. Esta política agravou ainda mais as desigualdades no país. Somente no ano passado, a fatia dos recursos destinada às empresas representou mais da metade dos R$ 115 bilhões em subsídios financeiros – soma que equivale a quase três vezes o que Michel Temer gastou com o Bolsa Família. Agora, temendo ser defecado do poder, o covil golpista recua na reoneração e prepara novas medidas de apoio à burguesia golpista.
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Leia também:
- Temer quer tungar salário e aliviar empresas
- O fim do mundo na universidade brasileira
- As saídas para a crise no Brasil
- Temer fechará 360 Farmácias Populares
- Temer e a conciliação das máfias
- Oração fúnebre para o Brasil
- O novo poder do Centrão rural
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A medida provisória extinguindo a desoneração deveria ser votada na próxima semana, mas a quadrilha que assaltou o poder decidiu acatar a “sugestão” das entidades empresariais e “deixou caducar” a pauta. Questionado sobre o recuo em um evento da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), nesta terça-feira (8), o lobista Henrique Meirelles, “ministro” da Fazenda, disse que o governo apresentará em breve um projeto de lei com o mesmo escopo. Mas ninguém bota muita fé nas palavras do czar da economia, que atua fisiologicamente para agradar a base aliada no Congresso Nacional e o poderoso “deus-mercado”.
Nos últimos meses, o covil golpista fez de tudo para acariciar a cloaca empresarial. De um lado, ele congelou por 20 anos os investimentos na saúde e educação e reduziu os recursos para programas sociais, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e Fies. Do outro, ele reforçou a grana do “bolsa empresário”. Esta política agravou ainda mais as desigualdades no país. Somente no ano passado, a fatia dos recursos destinada às empresas representou mais da metade dos R$ 115 bilhões em subsídios financeiros – soma que equivale a quase três vezes o que Michel Temer gastou com o Bolsa Família. Agora, temendo ser defecado do poder, o covil golpista recua na reoneração e prepara novas medidas de apoio à burguesia golpista.
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