Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
O deputado de extrema-direita Jair Bolsonaro, que já foi condenado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) a pagar indenização e se desculpar publicamente com a petista Maria do Rosário por incitação ao estupro, não se emenda: usou a homossexualidade do jornalista norte-americano Gleen Greenwald para atacá-lo no twitter. “Você queima a rosca?”, disse, em inglês.
Greenwald havia chamado o deputado de “cretino fascista”. E, de forma fascista, Bolsonaro usou a orientação sexual do jornalista, um dos criadores do site Intercept, para atacá-lo.
Glenn não deixou barato, e mostrou para o mundo quem é o pré-candidato à presidência que alguns milhões de acéfalos do país que o jornalista escolheu para morar defendem. “Deputado do Brasil e candidato a presidente em 2018 responde minha crítica com uma nobre referência a sexo anal gay, sempre na mente dele”, diz.
O filho vereador, Carlos Bolsonaro, saiu em defesa do papaizinho. Afinal, se não fosse por ele, o que os Bolsonaros fariam da vida? Estão todos pendurados no sobrenome do pai ilustre.
Bolsokid também tomou uma invertida do marido de Glenn, o vereador do PSOL David Miranda:
O mais absurdo dessa história toda é que Bolsonaro vive dizendo que não é homofóbico, embora já existam mais de 100 frases compiladas ditas pelo deputado com teor preconceituoso contra homossexuais. Esta é só mais uma.
Mas, por incrível que pareça, o deputado passou a processar quem o chama de homofóbico, como o padre Julio Lancellotti, que, em entrevista à Rádio Brasil Atual no início de agosto, o acusou de ser “racista, machista e homofóbico”. Sobre o deputado ser racista, o padre Julio se referia às declarações dadas por ele sobre os quilombolas, em abril numa palestra no Clube Hebraica, de que “não servem nem para procriar”. Bolsonaro está sendo processado por comunidades quilombolas do país inteiro pelo crime de racismo.
Quem encerrou bem a discussão foi o Jornalismo Wando.
https://twitter.com/jairbolsonaro/status/904720568217415680 …
12:20 - 4 de set de 2017
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O deputado de extrema-direita Jair Bolsonaro, que já foi condenado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) a pagar indenização e se desculpar publicamente com a petista Maria do Rosário por incitação ao estupro, não se emenda: usou a homossexualidade do jornalista norte-americano Gleen Greenwald para atacá-lo no twitter. “Você queima a rosca?”, disse, em inglês.
Greenwald havia chamado o deputado de “cretino fascista”. E, de forma fascista, Bolsonaro usou a orientação sexual do jornalista, um dos criadores do site Intercept, para atacá-lo.
Glenn não deixou barato, e mostrou para o mundo quem é o pré-candidato à presidência que alguns milhões de acéfalos do país que o jornalista escolheu para morar defendem. “Deputado do Brasil e candidato a presidente em 2018 responde minha crítica com uma nobre referência a sexo anal gay, sempre na mente dele”, diz.
O filho vereador, Carlos Bolsonaro, saiu em defesa do papaizinho. Afinal, se não fosse por ele, o que os Bolsonaros fariam da vida? Estão todos pendurados no sobrenome do pai ilustre.
Bolsokid também tomou uma invertida do marido de Glenn, o vereador do PSOL David Miranda:
O mais absurdo dessa história toda é que Bolsonaro vive dizendo que não é homofóbico, embora já existam mais de 100 frases compiladas ditas pelo deputado com teor preconceituoso contra homossexuais. Esta é só mais uma.
Mas, por incrível que pareça, o deputado passou a processar quem o chama de homofóbico, como o padre Julio Lancellotti, que, em entrevista à Rádio Brasil Atual no início de agosto, o acusou de ser “racista, machista e homofóbico”. Sobre o deputado ser racista, o padre Julio se referia às declarações dadas por ele sobre os quilombolas, em abril numa palestra no Clube Hebraica, de que “não servem nem para procriar”. Bolsonaro está sendo processado por comunidades quilombolas do país inteiro pelo crime de racismo.
Quem encerrou bem a discussão foi o Jornalismo Wando.
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