Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O iminente encontro entre Michel Temer e Geraldo Alckmin para tratar da encenação de um desembarque do PSDB do Governo – encenação porque, além de cargos, o comando do partido se mantém decidido a sustentar o único projeto deste governo, a reforma da previdência – lembra os versos de Gita, a inesquecível música de Raul Seixas e Paulo Coelho: “eu estou em você, mas você não está em mim”.
E olhe que no caso tucano-temerista algo do PSDB continuará no Governo, ao que tudo indica, além do furor privatizante e anti-trabalhador dos tucanos. O desapegadíssimo Aloysio Nunes Ferreira anuncia para quem quiser ouvir que seguirá ministro das Relações Exteriores.
Alckmin terá de lidar com o complicadíssimo “front” interno do PSDB: Aécio e seu desgaste público; João Doria e sua ambição sem limites e as “viúvas do Huck”, que sonhavam em atropelar a máquina partidária e fazer um governo – favas contadas, para eles – no brilho dos salões.
A simbiose PSDB-Temer seguirá e, a rigor, não se pode dizer que haja alguma diferença substancial entre o “Ponte para o Futuro”, com que a dupla Michel Temer – Moreira Franco dourou a pílula do desmonte dos direitos trabalhistas e do patrimônio nacional e o “remake” do ‘choque de capitalismo’ que o tucanato acaba de desenterrar da candidatura Covas de 1989.
Como se o Brasil, logo em seguida com Collor e depois com Fernando Henrique já não tivesse levado um choque de altíssima voltagem privatizante.
Na ribalta da falsa política, aquela que se move em torno de vaidades e ambições, os jornais falam numa aliança de Rodrigo Maia com o “centrão”, para fazer de Henrique Meirelles candidato a presidente. Passa pela cabeça de alguém que ele possa ser eleitoralmente viável?
Óbvio que não, é jogo para negociar posições. Esta é a política brasileira: um jogo de dissimulações e traição.
O iminente encontro entre Michel Temer e Geraldo Alckmin para tratar da encenação de um desembarque do PSDB do Governo – encenação porque, além de cargos, o comando do partido se mantém decidido a sustentar o único projeto deste governo, a reforma da previdência – lembra os versos de Gita, a inesquecível música de Raul Seixas e Paulo Coelho: “eu estou em você, mas você não está em mim”.
E olhe que no caso tucano-temerista algo do PSDB continuará no Governo, ao que tudo indica, além do furor privatizante e anti-trabalhador dos tucanos. O desapegadíssimo Aloysio Nunes Ferreira anuncia para quem quiser ouvir que seguirá ministro das Relações Exteriores.
Alckmin terá de lidar com o complicadíssimo “front” interno do PSDB: Aécio e seu desgaste público; João Doria e sua ambição sem limites e as “viúvas do Huck”, que sonhavam em atropelar a máquina partidária e fazer um governo – favas contadas, para eles – no brilho dos salões.
A simbiose PSDB-Temer seguirá e, a rigor, não se pode dizer que haja alguma diferença substancial entre o “Ponte para o Futuro”, com que a dupla Michel Temer – Moreira Franco dourou a pílula do desmonte dos direitos trabalhistas e do patrimônio nacional e o “remake” do ‘choque de capitalismo’ que o tucanato acaba de desenterrar da candidatura Covas de 1989.
Como se o Brasil, logo em seguida com Collor e depois com Fernando Henrique já não tivesse levado um choque de altíssima voltagem privatizante.
Na ribalta da falsa política, aquela que se move em torno de vaidades e ambições, os jornais falam numa aliança de Rodrigo Maia com o “centrão”, para fazer de Henrique Meirelles candidato a presidente. Passa pela cabeça de alguém que ele possa ser eleitoralmente viável?
Óbvio que não, é jogo para negociar posições. Esta é a política brasileira: um jogo de dissimulações e traição.
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