Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Os números pedidos pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármem Lúcia, aos tribunais de justiça de todo o país mostra quão estarrecedor é o quadro de super-salários no Judiciário.
71,4% dos juízes – 11,6 mil do total de 16 mil existentes no país – ganha acima do teto de R$ 33,763 por mês que Cármem e seus colegas de STF recebem e estão, portanto, com vencimentos fora da lei constitucional.
De acordo com tabulação feita por Marlen Couto, em O Globo, este grupo recebe, em média, R$ 42,5 mil mensais, por cabeça. E 52 ultrapassam R$ 100 mil.
São eles que vão ensinar ao pais o que é legalidade e o que é ética?
É claro que uma minoria não está entregue à farra de vantagens, mas 71%, sete em cada dez juízes não tem condições morais em falar de moralidade, ao pedirem – como a “escrava” Luislinda Valois – ou aceitarem, em seu próprio benefício, arranjos e vantagens que os colocam como privilegiados.
Não é muito diferente a situação de seus “parceiros da pureza” do Ministério Público.
São os homens da lei brasileiros, que vergonha!
Que noção podem ter das carências, dos sofrimentos, das privações dos cidadãos a quem julgam, a quem mandam prender, mais de 700 mil deles, atualmente?
E se a D. Cármem Lúcia quiser falar algo, que só fale depois de cobrar ao valente Luiz Fux, o topetudo ministro que sacramentou a indecência do “auxílio-moradia” sem moradia.
Para por ordem na casa dos outros é bom começar na sua própria.
Os números pedidos pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármem Lúcia, aos tribunais de justiça de todo o país mostra quão estarrecedor é o quadro de super-salários no Judiciário.
71,4% dos juízes – 11,6 mil do total de 16 mil existentes no país – ganha acima do teto de R$ 33,763 por mês que Cármem e seus colegas de STF recebem e estão, portanto, com vencimentos fora da lei constitucional.
De acordo com tabulação feita por Marlen Couto, em O Globo, este grupo recebe, em média, R$ 42,5 mil mensais, por cabeça. E 52 ultrapassam R$ 100 mil.
São eles que vão ensinar ao pais o que é legalidade e o que é ética?
É claro que uma minoria não está entregue à farra de vantagens, mas 71%, sete em cada dez juízes não tem condições morais em falar de moralidade, ao pedirem – como a “escrava” Luislinda Valois – ou aceitarem, em seu próprio benefício, arranjos e vantagens que os colocam como privilegiados.
Não é muito diferente a situação de seus “parceiros da pureza” do Ministério Público.
São os homens da lei brasileiros, que vergonha!
Que noção podem ter das carências, dos sofrimentos, das privações dos cidadãos a quem julgam, a quem mandam prender, mais de 700 mil deles, atualmente?
E se a D. Cármem Lúcia quiser falar algo, que só fale depois de cobrar ao valente Luiz Fux, o topetudo ministro que sacramentou a indecência do “auxílio-moradia” sem moradia.
Para por ordem na casa dos outros é bom começar na sua própria.
0 comentários:
Postar um comentário