Por Renato Rovai, em seu blog:
O Carnaval é um momento catártico para o brasileiro. É quando ele explode, solta os bichos, celebra a vida, canta suas tristezas e alegrias e flerta com a morte. Tudo se dá no limite.
Evidente que não é um país inteiro na Sapucai ou qualquer outra metáfora global. Há pessoas em retiro espiritual, gente desfrutando de cachoeiras, dezenas se matando de ver séries e comendo pipoca e outras viajando pra fora do país e fazendo selfies.
Mas em tempos de redes sociais digitalmente interconectadas mesmo quem fugiu da folia foi impactado por ela. Entre as muitas mensagens que circularam, algumas se destacam.
1- O desfile da Paraíso do Tuiuti denunciou de forma cortante o racismo e a escravidão no Brasil com um samba emocionante e uma comissão de frente que entra para a história. Além disso, conseguiu mostrar como o Golpe 16 tem relação com a manipulação midiática e a eliminação de direitos, que só estão piorando a vida do povo.
2- A faixa na entrada da Rocinha afirmando que o o morro vai descer se prenderem o Lula é um recado tão direto quanto impressionante. Colocar a faixa ali não é exatamente algo fácil, mas é possível. O xis da questão é ela permanecer no local. Se as lideranças locais (entendam como preferirem) discordassem da mensagem ela não ficava 15 minutos por lá.
3- A invasão do aeroporto Santos Dumont por milhares de pessoas gritando coro contra o prefeito Marcelo Crivella é uma cena absurdamente imprevisível e ao mesmo tempo ilustrativa de como este tipo de coisa pode vir a acontecer em outros lugares e outros objetivos.
Mas uma mensagem cifrada e nem tão direta circulou em todos os cantos do Brasil. Ao mesmo tempo que aumentou o número de pessoas defendendo Lula, o PT e denunciando o golpe também cresceu na mesma proporção a raiva (talvez ódio) à Globo e inclusive a alguns de seus jornalistas, o que é bastante preocupante.
A emissora se tornou o símbolo da mentira, do manifestoche, do golpe. E até Martinho da Vila, um ícones do samba, foi vaiado porque preferiu sair da homenagem que recebeu e ir ao estúdio da emissora ao invés de seguir com o povo na passarela.
A Globo está apostando tudo na prisão de Lula e cega por essa obsessão talvez não tenha percebido os riscos que corre. Eles não são pequenos e o Carnaval está deixando isso claro.
O Carnaval é um momento catártico para o brasileiro. É quando ele explode, solta os bichos, celebra a vida, canta suas tristezas e alegrias e flerta com a morte. Tudo se dá no limite.
Evidente que não é um país inteiro na Sapucai ou qualquer outra metáfora global. Há pessoas em retiro espiritual, gente desfrutando de cachoeiras, dezenas se matando de ver séries e comendo pipoca e outras viajando pra fora do país e fazendo selfies.
Mas em tempos de redes sociais digitalmente interconectadas mesmo quem fugiu da folia foi impactado por ela. Entre as muitas mensagens que circularam, algumas se destacam.
1- O desfile da Paraíso do Tuiuti denunciou de forma cortante o racismo e a escravidão no Brasil com um samba emocionante e uma comissão de frente que entra para a história. Além disso, conseguiu mostrar como o Golpe 16 tem relação com a manipulação midiática e a eliminação de direitos, que só estão piorando a vida do povo.
2- A faixa na entrada da Rocinha afirmando que o o morro vai descer se prenderem o Lula é um recado tão direto quanto impressionante. Colocar a faixa ali não é exatamente algo fácil, mas é possível. O xis da questão é ela permanecer no local. Se as lideranças locais (entendam como preferirem) discordassem da mensagem ela não ficava 15 minutos por lá.
3- A invasão do aeroporto Santos Dumont por milhares de pessoas gritando coro contra o prefeito Marcelo Crivella é uma cena absurdamente imprevisível e ao mesmo tempo ilustrativa de como este tipo de coisa pode vir a acontecer em outros lugares e outros objetivos.
Mas uma mensagem cifrada e nem tão direta circulou em todos os cantos do Brasil. Ao mesmo tempo que aumentou o número de pessoas defendendo Lula, o PT e denunciando o golpe também cresceu na mesma proporção a raiva (talvez ódio) à Globo e inclusive a alguns de seus jornalistas, o que é bastante preocupante.
A emissora se tornou o símbolo da mentira, do manifestoche, do golpe. E até Martinho da Vila, um ícones do samba, foi vaiado porque preferiu sair da homenagem que recebeu e ir ao estúdio da emissora ao invés de seguir com o povo na passarela.
A Globo está apostando tudo na prisão de Lula e cega por essa obsessão talvez não tenha percebido os riscos que corre. Eles não são pequenos e o Carnaval está deixando isso claro.
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