Do blog Viomundo:
A infame disputa de narrativas
Por Sergio Amadeu, no Facebook
A Globo e a revista Veja começaram a disputar a narrativa sobre a execução da militante negra e vereadora do PSOL, Marielle Rocha.
As direções desses órgãos promovem a descontextualização dos fatos, desvirtuam a história e agridem a memória e a luta de Marielle.
Tentam retirar o conteúdo político, anti-racista, feminista, em defesa dos direitos humanos, querem anular sua militância de esquerda.
Ela era do PSOL.
Foi assessora do Freixo que anda com seguranças para evitar um ataque das forças paramilitares.
A Veja vai mais longe e destaca a frase de Temer na capa.
Temer falando de atentado à democracia (sic).
Já a Globo faz de tudo para mostrar que a execução foi para desmoralizar a ação militar no Rio.
Cinismo sem fim. Um insulto de quem é capaz de tudo.
*****
Por Fernando Morais, no Facebook
A cobertura destinada pelo Jornal Nacional ao assassinato da vereadora Marielle Franco é uma escancarada tentativa de compra de indulgências pela moribunda Rede Globo.
Agora é tarde.
A família Marinho e as Organizações Globo são inimigas do Brasil e dos brasileiros e assim serão tratadas.
*****
2013 de novo
Por Leandro Fortes, no Facebook
A Globo e seus acólitos iniciaram um movimento explícito — e escandaloso — para capturar a morte de Marielle Franco, de forma a controlar a narrativa do fato, da mesma forma que fez, com total sucesso, com as chamadas “jornadas” de 2013.
A capa de O Globo com “Marielle presente” não é uma homenagem, é um escárnio.
O Grupo Globo jamais se preocupou com as bandeiras de Marielle, nem muito menos com os grupos sociais que ela defendeu até morrer.
Marielle nunca teve voz nem presença nessa mídia simbolizada pela Globo, muito pelo contrário: a Globo e seus mervais, kamels e jabores sempre estiveram do lado oposto do discurso e da vida de Marielle.
O que se pretende é capitalizar a comoção popular, com repercussões internacionais, de modo a controlar as reações políticas internas e evitar a construção de um argumento sólido contra a intervenção federal, no Rio, e, por extensão, o golpe.
A edição do Jornal Nacional (que não vejo, por determinação médica), festejada por muita gente boa nas redes, é a revelação em si desse movimento.
Ou alguém acredita mesmo que o JN está em lágrimas por conta de uma militante negra, favelada e socialista, em plena ditadura fardada nas comunidades cariocas?
O povo não é bobo.
E a Globo, menos ainda.
*****
PS do Viomundo: Além de tudo, a Globo trata de rachar a esquerda. Ela quer prender Lula de qualquer maneira, como objetivo central do golpe que ajudou a promover: impedir que alguém de esquerda ganhe as eleições em 2018, com uma proposta que coloque em xeque a receita neoliberal. Mas, ao se mostrar simpática — agora — a Marielle, ainda que como ícone despolitizado, ela tenta ganhar créditos na esquerda não petista para prender Lula. Diferentemente do bordão, a Globo acha mesmo que o povo é bobo.
A infame disputa de narrativas
Por Sergio Amadeu, no Facebook
A Globo e a revista Veja começaram a disputar a narrativa sobre a execução da militante negra e vereadora do PSOL, Marielle Rocha.
As direções desses órgãos promovem a descontextualização dos fatos, desvirtuam a história e agridem a memória e a luta de Marielle.
Tentam retirar o conteúdo político, anti-racista, feminista, em defesa dos direitos humanos, querem anular sua militância de esquerda.
Ela era do PSOL.
Foi assessora do Freixo que anda com seguranças para evitar um ataque das forças paramilitares.
A Veja vai mais longe e destaca a frase de Temer na capa.
Temer falando de atentado à democracia (sic).
Já a Globo faz de tudo para mostrar que a execução foi para desmoralizar a ação militar no Rio.
Cinismo sem fim. Um insulto de quem é capaz de tudo.
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Por Fernando Morais, no Facebook
A cobertura destinada pelo Jornal Nacional ao assassinato da vereadora Marielle Franco é uma escancarada tentativa de compra de indulgências pela moribunda Rede Globo.
Agora é tarde.
A família Marinho e as Organizações Globo são inimigas do Brasil e dos brasileiros e assim serão tratadas.
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2013 de novo
Por Leandro Fortes, no Facebook
A Globo e seus acólitos iniciaram um movimento explícito — e escandaloso — para capturar a morte de Marielle Franco, de forma a controlar a narrativa do fato, da mesma forma que fez, com total sucesso, com as chamadas “jornadas” de 2013.
A capa de O Globo com “Marielle presente” não é uma homenagem, é um escárnio.
O Grupo Globo jamais se preocupou com as bandeiras de Marielle, nem muito menos com os grupos sociais que ela defendeu até morrer.
Marielle nunca teve voz nem presença nessa mídia simbolizada pela Globo, muito pelo contrário: a Globo e seus mervais, kamels e jabores sempre estiveram do lado oposto do discurso e da vida de Marielle.
O que se pretende é capitalizar a comoção popular, com repercussões internacionais, de modo a controlar as reações políticas internas e evitar a construção de um argumento sólido contra a intervenção federal, no Rio, e, por extensão, o golpe.
A edição do Jornal Nacional (que não vejo, por determinação médica), festejada por muita gente boa nas redes, é a revelação em si desse movimento.
Ou alguém acredita mesmo que o JN está em lágrimas por conta de uma militante negra, favelada e socialista, em plena ditadura fardada nas comunidades cariocas?
O povo não é bobo.
E a Globo, menos ainda.
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PS do Viomundo: Além de tudo, a Globo trata de rachar a esquerda. Ela quer prender Lula de qualquer maneira, como objetivo central do golpe que ajudou a promover: impedir que alguém de esquerda ganhe as eleições em 2018, com uma proposta que coloque em xeque a receita neoliberal. Mas, ao se mostrar simpática — agora — a Marielle, ainda que como ícone despolitizado, ela tenta ganhar créditos na esquerda não petista para prender Lula. Diferentemente do bordão, a Globo acha mesmo que o povo é bobo.
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