Em São Leopoldo/RS. Foto: Ricardo Stuckert |
Grupos fascistas bloquearam o acesso a Passo Fundo na tarde desta sexta-feira, 23/3, e impediram que Lula entrasse na cidade, onde participaria de evento na Universidade Federal da Fronteira Sul. Pneus foram queimados; pedras foram arremessadas contra ônibus de excursão. A Brigada Militar não dispersou os manifestantes.
“Mesmo alertado com antecedência e oficialmente sobre a violência programada contra a caravana, o governo do Rio Grande do Sul não impediu que os grupos se formassem nem mobilizou o efetivo policial necessário para conter os agressores”, denunciou nota da bancada petista gaúcha.
Segundo eles, “o comando da Brigada Militar simplesmente se declarou incapaz de garantir a integridade física do ex-presidente Lula, da ex-presidenta Dilma Rousseff, que o acompanha, e dos integrantes da caravana.”
Lula decidiu, então, cancelar a participação no ato em Passo Fundo, que foi realizado apesar das provocações das milícias ruralistas.
O líder petista seguiu direto de Pontão, a 43 km de Passo Fundo, onde participara de evento em cooperativa de produtores de leite fundada por assentados da reforma agrária, para Chapecó, em Santa Catarina, onde pegou avião para poder participar do ato de encerramento das atividades da caravana no Rio Grande.
A manifestação foi em São Leopoldo, na região metropolitana Porto Alegre. Vários discursos citaram a violência ocorrida em Passo.
Para o ex-governador Tarso Genro, “Hoje, o carro chefe da burguesia são as milícias e os facínoras que atacam os que lutam por liberdade e justiça. Neste momento, está sendo mudado o padrão da luta de classes no país. Eles querem o fascismo, e isso é o fim das eleições livres, entre outros direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Lula sintetiza o heroísmo das lutas por libertação política. Ele representa a democracia e, por isso querem assassinar a luta desse líder. Eles não passarão! Mas precisamos estar prevenidos.”
Lula recomendou a seus apoiadores que não fiquem com ódio de seus agressores e classificou o episódio de Passo Fundo como “um percalço” na jornada.
O recuo aconteceu no momento mais tenso da caravana, que enfrenta protestos de ruralistas deste segunda-feira, 19/3, quando o presidente chegou a Bagé. Naquele dia, com máquinas agrícolas e caminhões, eles tentaram bloquear a passagem de Lula rumo à Universidade Federal do Pampa. A caravana usou outros caminhos e chegou até a Unipampa. Irados, os direitistas apedrejaram ônibus do comboio.
No dia seguinte, na Universidade Federal de Santa Maria, novo choque: milícias e apoiadores de Jair Bolsonaro provocaram estudantes que aguardavam Lula. Um dos provocadores bateu com um chicote em um defensor de Lula. Quase houve confronto generalizado.
No terceiro dia da caravana, o embate foi em São Borja, onde Lula foi homenagear Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Novamente grupos direitistas tentaram bloquear a passagem. A caravana percorreu trajeto alternativo e chegou até a praça 15 de novembro, onde, com uma multidão, Lula liderou um ato político. Antes disso, um grupo hostilizou o presidente na chegada de evento no Instituto Federal Farroupilha em São Vicente do Sul.
No quarto dia, o protesto ruralista começou em São Miguel das Missões. Mais uma vez máquinas agrícolas e algumas dezenas de pessoas gritando “Lula ladrão”, empunhando bandeiras gaúchas. Depois, na estrada, ônibus da caravana foram apedrejados (um vidro quebrou) e foram alvo de ovos atirados por pessoas que se postavam no acostamento e em trevos na estrada.
Os casos mais graves ocorreram nesse dia em Cruz Alta: quatro mulheres que carregavam bandeiras do PT foram atacadas e agredidas. Uma bandeira foi queimada; elas registraram queixa à polícia.
Ódio e violência como nunca
No início da tarde de sexta, em Pontão, ao discursar para pequenos agricultores e militantes do MST que atuam na segurança da caravana, Lula declarou:
“Eu queria comentar uma coisa que vem acontecendo no Brasil ultimamente, que é uma coisa que não acontecia. Eu sou dirigente sindical desde 1969. Nós já fizemos todas as grandes campanhas pelo Brasil afora. Já fui candidato a governador do estado, fui três vezes candidato a presidente derrotado, fui duas vezes vitorioso, elegemos a Dilma duas vezes, e eu nunca tinha presenciado a violência que nós estamos vendo hoje no Brasil. Vários tipos de violência”.
“Esse é um dado novo”, afirmou. “Eu já tenho quinhentas campanhas nas minhas costas, já percorri este Brasil do Oiapoque ao Chuí, eu nunca vi comportamento fascista como eu estou vendo aqui.”
Dúvidas sobre a atuação da polícia
Continua Lula:
“A verdade é que eu tenho 72 anos, faço política desde os 35, eu nunca tive notícia de alguém bloquear a estrada, mesmo quando era para ser solidário a alguma greve que tinha parado a cidade, eu nunca ouvi dizerem que eles iam bloquear uma estrada para a gente não entrar. E bloqueando com pedra, tacando pedra, tacando pedra grande no ônibus. Nós chegamos a pegar uma perua cheia de rojão, cheia de pedra, cheia de caixa de bomba para tentar impedir que a caravana chegasse nos lugares em que nós chegamos.
“E a caravana está seguindo, e eles estão seguindo atrás, ora pouca gente, ora muita gente. Às vezes passa a impressão de que a polícia tá dando cobertura para eles, às vezes passa que está defendendo a gente… Mas a polícia está sempre de frente para eles, sempre de costas para a gente, tem uma coisa meio equivocada”.
“Getúlio foi um governo do caralho"
Segue a fala de Lula em Pontão: “Vocês sabem que o PT nasceu com muitas críticas a Getúlio Vargas e, como dirigente sindical, eu fiz muitas críticas à estrutura sindical, cópia fiel da Carta del Lavoro de Mussolini.
“Mas o tempo vai passando, a gente vai ficando mais velho, a gente vai compreendendo melhor as coisas, depois vai lendo um livro aqui, outro ali, uma biografia aqui. Eu resolvi que o Getúlio, mesmo no tempo em que era considerado ditador, ele foi um governo do caralho. Essa é a verdade. Porque veja: em 1932, ele teve a coragem de fazer um decreto, no dia 21 de março, criando a carteira do trabalho. Até então, a gente trabalhava como escravo, sem férias, sem jornada de trabalho, sem descanso remunerado.
“Depois, em 1943, ele faz a Consolidação das Leis do Trabalho, que estabelece e normatiza uma quantidade enorme de direitos dos trabalhadores. Vários governos tentaram acabar, e não conseguiram acabar.
“Veio um governo autoritário, que construiu uma maioria na base de uma mentira, que é a pedalada, e foi capaz de rasgar a CLT.
“Então a gente decidiu ir a São Borja para homenagear Getúlio, Brizola e Jango. Daqui nós vamos para São Leopoldo, depois para Florianópolis, eles vão fazer protesto. Depois nós vamos para Chapecó, eu sei que eles estão se organizando por lá. “Eu acho bom, porque vai ficando mais definido, neste país, quem é quem.”
O latifúndio é o berço da ignorância
Lula criticou os proprietários rurais que organizavam as manifestações contra ele. Disse que eles se beneficiaram das políticas petistas e que protestavam provavelmente com máquinas financiadas pelo governo e que ainda não tinham sido pagas. A pecha de caloteiro irritou os ruralistas.
Lula seguiu dizendo que os protestos revelavam ignorância. Que o preconceito contra o PT e as políticas para a ascensão dos pobres tiram virado ódio –e ele vinha em missão de paz.
Avaliação semelhante foi feita por João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, em entrevista ao TUTAMÉIA.
“O que explica é a base socioeconômica da metade sul do Rio Grande, onde predomina o latifúndio, onde predomina a pecuária extensiva, onde predomina o monocultivo, onde predomina uma mentalidade atrasada.
“É uma base latifundiária. Esses mesmos senhores foram os mesmos que combateram Getúlio Vargas, que é da região. Foram os mesmos que combateram Brizola na década de 1960, que ajudaram a derrubar o Jango, foram os mesmos que fizeram oposição ao governo Lula, apesar de ser um governo de conciliação. Como disse o próprio Lula: ‘Eles nunca ganharam tanto quanto no meu governo, e agora são malcriados’.
“É essa base socioeconômica latifundiária, atrasada, que leva essas pessoas a historicamente terem uma mentalidade reacionária, fascistas. O latifúndio é o berço da ignorância”.
Manifestações da direita são didáticas
E Lula ganha ou perde com essas manifestações?
Com uma linha de argumentação semelhante à de Lula em Pontão, Stedile responde:
“Do ponto de vista midiático, a imprensa burguesa pega essas manifestações da direita e tenta transformar, como se fossem protestos populares, ainda que um que outro pobre esteja metido no meio. Mas, do ponto de vista da luta de classes, elas são didáticas. Porque ajudam o povo a entender que a volta de Lula não vai ser um passeio, que há uma luta de classes instalada no país, e que os latifundiários já fizeram sua escolha: eles estão com o [Jair] Bolsonaro. E a proposta do Bolsonaro é ‘resolver’ os problemas sociais na base da violência, da repressão, da bala, como ele gosta de dizer.
“Não é que eu não gostaria que eles se manifestassem, porque eles têm o direito de se manifestar, mas eu acho que foram didáticas para a sociedade brasileira ver que tipo de comportamento político essa gente tem”.
Lula promete reforma agrária
As declarações de Stedile foram feitas ao TUTAMÉIA logo após a fala de Lula durante encontro com integrantes da agricultura familiar, em Ronda Alta.
Nela, o presidente prometeu: “Estamos nessa trincheira, estamos acreditando que o PT precisa voltar a governar este país para as pessoas voltarem a ter esperança e para a gente dizer, em alto e bom som: nós vamos terminar de fazer a reforma agrária neste país, definitivamente. Vamos tentar resolver o problema dos quilombolas neste país, vamos tentar resolver o problema dos índios neste país”.
Lula decidiu, então, cancelar a participação no ato em Passo Fundo, que foi realizado apesar das provocações das milícias ruralistas.
O líder petista seguiu direto de Pontão, a 43 km de Passo Fundo, onde participara de evento em cooperativa de produtores de leite fundada por assentados da reforma agrária, para Chapecó, em Santa Catarina, onde pegou avião para poder participar do ato de encerramento das atividades da caravana no Rio Grande.
A manifestação foi em São Leopoldo, na região metropolitana Porto Alegre. Vários discursos citaram a violência ocorrida em Passo.
Para o ex-governador Tarso Genro, “Hoje, o carro chefe da burguesia são as milícias e os facínoras que atacam os que lutam por liberdade e justiça. Neste momento, está sendo mudado o padrão da luta de classes no país. Eles querem o fascismo, e isso é o fim das eleições livres, entre outros direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Lula sintetiza o heroísmo das lutas por libertação política. Ele representa a democracia e, por isso querem assassinar a luta desse líder. Eles não passarão! Mas precisamos estar prevenidos.”
Lula recomendou a seus apoiadores que não fiquem com ódio de seus agressores e classificou o episódio de Passo Fundo como “um percalço” na jornada.
O recuo aconteceu no momento mais tenso da caravana, que enfrenta protestos de ruralistas deste segunda-feira, 19/3, quando o presidente chegou a Bagé. Naquele dia, com máquinas agrícolas e caminhões, eles tentaram bloquear a passagem de Lula rumo à Universidade Federal do Pampa. A caravana usou outros caminhos e chegou até a Unipampa. Irados, os direitistas apedrejaram ônibus do comboio.
No dia seguinte, na Universidade Federal de Santa Maria, novo choque: milícias e apoiadores de Jair Bolsonaro provocaram estudantes que aguardavam Lula. Um dos provocadores bateu com um chicote em um defensor de Lula. Quase houve confronto generalizado.
No terceiro dia da caravana, o embate foi em São Borja, onde Lula foi homenagear Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Novamente grupos direitistas tentaram bloquear a passagem. A caravana percorreu trajeto alternativo e chegou até a praça 15 de novembro, onde, com uma multidão, Lula liderou um ato político. Antes disso, um grupo hostilizou o presidente na chegada de evento no Instituto Federal Farroupilha em São Vicente do Sul.
No quarto dia, o protesto ruralista começou em São Miguel das Missões. Mais uma vez máquinas agrícolas e algumas dezenas de pessoas gritando “Lula ladrão”, empunhando bandeiras gaúchas. Depois, na estrada, ônibus da caravana foram apedrejados (um vidro quebrou) e foram alvo de ovos atirados por pessoas que se postavam no acostamento e em trevos na estrada.
Os casos mais graves ocorreram nesse dia em Cruz Alta: quatro mulheres que carregavam bandeiras do PT foram atacadas e agredidas. Uma bandeira foi queimada; elas registraram queixa à polícia.
Ódio e violência como nunca
No início da tarde de sexta, em Pontão, ao discursar para pequenos agricultores e militantes do MST que atuam na segurança da caravana, Lula declarou:
“Eu queria comentar uma coisa que vem acontecendo no Brasil ultimamente, que é uma coisa que não acontecia. Eu sou dirigente sindical desde 1969. Nós já fizemos todas as grandes campanhas pelo Brasil afora. Já fui candidato a governador do estado, fui três vezes candidato a presidente derrotado, fui duas vezes vitorioso, elegemos a Dilma duas vezes, e eu nunca tinha presenciado a violência que nós estamos vendo hoje no Brasil. Vários tipos de violência”.
“Esse é um dado novo”, afirmou. “Eu já tenho quinhentas campanhas nas minhas costas, já percorri este Brasil do Oiapoque ao Chuí, eu nunca vi comportamento fascista como eu estou vendo aqui.”
Dúvidas sobre a atuação da polícia
Continua Lula:
“A verdade é que eu tenho 72 anos, faço política desde os 35, eu nunca tive notícia de alguém bloquear a estrada, mesmo quando era para ser solidário a alguma greve que tinha parado a cidade, eu nunca ouvi dizerem que eles iam bloquear uma estrada para a gente não entrar. E bloqueando com pedra, tacando pedra, tacando pedra grande no ônibus. Nós chegamos a pegar uma perua cheia de rojão, cheia de pedra, cheia de caixa de bomba para tentar impedir que a caravana chegasse nos lugares em que nós chegamos.
“E a caravana está seguindo, e eles estão seguindo atrás, ora pouca gente, ora muita gente. Às vezes passa a impressão de que a polícia tá dando cobertura para eles, às vezes passa que está defendendo a gente… Mas a polícia está sempre de frente para eles, sempre de costas para a gente, tem uma coisa meio equivocada”.
“Getúlio foi um governo do caralho"
Segue a fala de Lula em Pontão: “Vocês sabem que o PT nasceu com muitas críticas a Getúlio Vargas e, como dirigente sindical, eu fiz muitas críticas à estrutura sindical, cópia fiel da Carta del Lavoro de Mussolini.
“Mas o tempo vai passando, a gente vai ficando mais velho, a gente vai compreendendo melhor as coisas, depois vai lendo um livro aqui, outro ali, uma biografia aqui. Eu resolvi que o Getúlio, mesmo no tempo em que era considerado ditador, ele foi um governo do caralho. Essa é a verdade. Porque veja: em 1932, ele teve a coragem de fazer um decreto, no dia 21 de março, criando a carteira do trabalho. Até então, a gente trabalhava como escravo, sem férias, sem jornada de trabalho, sem descanso remunerado.
“Depois, em 1943, ele faz a Consolidação das Leis do Trabalho, que estabelece e normatiza uma quantidade enorme de direitos dos trabalhadores. Vários governos tentaram acabar, e não conseguiram acabar.
“Veio um governo autoritário, que construiu uma maioria na base de uma mentira, que é a pedalada, e foi capaz de rasgar a CLT.
“Então a gente decidiu ir a São Borja para homenagear Getúlio, Brizola e Jango. Daqui nós vamos para São Leopoldo, depois para Florianópolis, eles vão fazer protesto. Depois nós vamos para Chapecó, eu sei que eles estão se organizando por lá. “Eu acho bom, porque vai ficando mais definido, neste país, quem é quem.”
O latifúndio é o berço da ignorância
Lula criticou os proprietários rurais que organizavam as manifestações contra ele. Disse que eles se beneficiaram das políticas petistas e que protestavam provavelmente com máquinas financiadas pelo governo e que ainda não tinham sido pagas. A pecha de caloteiro irritou os ruralistas.
Lula seguiu dizendo que os protestos revelavam ignorância. Que o preconceito contra o PT e as políticas para a ascensão dos pobres tiram virado ódio –e ele vinha em missão de paz.
Avaliação semelhante foi feita por João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, em entrevista ao TUTAMÉIA.
“O que explica é a base socioeconômica da metade sul do Rio Grande, onde predomina o latifúndio, onde predomina a pecuária extensiva, onde predomina o monocultivo, onde predomina uma mentalidade atrasada.
“É uma base latifundiária. Esses mesmos senhores foram os mesmos que combateram Getúlio Vargas, que é da região. Foram os mesmos que combateram Brizola na década de 1960, que ajudaram a derrubar o Jango, foram os mesmos que fizeram oposição ao governo Lula, apesar de ser um governo de conciliação. Como disse o próprio Lula: ‘Eles nunca ganharam tanto quanto no meu governo, e agora são malcriados’.
“É essa base socioeconômica latifundiária, atrasada, que leva essas pessoas a historicamente terem uma mentalidade reacionária, fascistas. O latifúndio é o berço da ignorância”.
Manifestações da direita são didáticas
E Lula ganha ou perde com essas manifestações?
Com uma linha de argumentação semelhante à de Lula em Pontão, Stedile responde:
“Do ponto de vista midiático, a imprensa burguesa pega essas manifestações da direita e tenta transformar, como se fossem protestos populares, ainda que um que outro pobre esteja metido no meio. Mas, do ponto de vista da luta de classes, elas são didáticas. Porque ajudam o povo a entender que a volta de Lula não vai ser um passeio, que há uma luta de classes instalada no país, e que os latifundiários já fizeram sua escolha: eles estão com o [Jair] Bolsonaro. E a proposta do Bolsonaro é ‘resolver’ os problemas sociais na base da violência, da repressão, da bala, como ele gosta de dizer.
“Não é que eu não gostaria que eles se manifestassem, porque eles têm o direito de se manifestar, mas eu acho que foram didáticas para a sociedade brasileira ver que tipo de comportamento político essa gente tem”.
Lula promete reforma agrária
As declarações de Stedile foram feitas ao TUTAMÉIA logo após a fala de Lula durante encontro com integrantes da agricultura familiar, em Ronda Alta.
Nela, o presidente prometeu: “Estamos nessa trincheira, estamos acreditando que o PT precisa voltar a governar este país para as pessoas voltarem a ter esperança e para a gente dizer, em alto e bom som: nós vamos terminar de fazer a reforma agrária neste país, definitivamente. Vamos tentar resolver o problema dos quilombolas neste país, vamos tentar resolver o problema dos índios neste país”.
1 comentários:
Bom seria se divulgassem os impostos que pagam e a contribuição social das suas empresas dos seus latifúndios.
Acham eles que o invasor vai permitir proteção? Prefere se apropriar da pequena propriedade?
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