Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
Está consumada mais uma etapa do golpe, com o STF rasgando a Constituição para permitir a prisão de Lula.
São importantes e justas as críticas do campo democrático aos ministros que se vergaram ao fascismo lavajateiro e também as críticas aos governos petistas, responsáveis por suas nomeações para o STF.
Penso, contudo, que nossas baterias devem voltar-se precipuamente, só para variar, para a Globo.
O império de comunicação dos Marinho bateu forte seu bumbo para pressionar o STF.
Pressão explícita na ministra que seria (e foi) a fiel da balança, Rosa Weber, com reportagens e editoriais disfarçados de artigos de opinião.
Cobertura propagandística da volta dos manifestoches (ou da pequena parte deles que saiu da hibernação ideológica – aqueles que não tem vergonha de “lutar contra a corrupção” mas só se for do PT).
Uso de um tweet – grotescamente redigido, diga-se de passagem – do comandante do exército para ameaçar o país, em pleno encerramento do Jornal Nacional, com intervenção militar em caso de decisão contrária aos interesses globais.
Não esquecendo que só chegamos a este cenário catastrófico de golpismo adoidado e ascensão do fascismo por conta da manipulação da opinião pública operada pela Globo em conluio com a Lava Jato.
Lembremos ainda alguns fatos tão importantes quanto sinistros da política brasileira:
– Um avião contendo o ministro do STF que relatava a Lava Jato caiu no mar sem maiores consequências.
– A eleição de 2014 encaminhava-se para uma vitória tranquila de Dilma, segundo as pesquisas eleitorais. Então, caiu o avião de Eduardo Campos, Marina Silva entrou na disputa com altos índices de intenção de voto por causa da comoção com a morte do candidato do PSB, o que embaralhou a eleição e ao final quase acabou com a vitória de Aécio Neves.
– Aécio, o candidato a presidente do campo golpista, foi pego falando em mandar matar gente e continua, impávido, como Senador da República.
Esses três fatos demonstram o grau de brutalidade do jogo político por essas bandas.
Se nem militantes ferrenhos de esquerda podem garantir que manterão seus princípios diante de ameaças à sua vida, imaginem os ministros do STF vendo a Globo bater bumbo e ameaças como a dos fascistas tacando fogo em bonecos representando-os. Quem dos ministros não anda de avião, não é mesmo?
O placar na discussão do HC foi até mais apertado do que poderia se esperar diante de um clima hostil desses.
As violências contra o voto popular e contra a maior liderança política da nossa história não poderiam ser consumadas sem a atuação – direção, para sermos justos com o poderio dos Marinho – da Globo.
Não esqueçamos, nem por um segundo, quem é a suprema responsável pelo caos golpista no qual estamos metidos, a grande inimiga da democracia e do povo trabalhador do Brasil.
Está consumada mais uma etapa do golpe, com o STF rasgando a Constituição para permitir a prisão de Lula.
São importantes e justas as críticas do campo democrático aos ministros que se vergaram ao fascismo lavajateiro e também as críticas aos governos petistas, responsáveis por suas nomeações para o STF.
Penso, contudo, que nossas baterias devem voltar-se precipuamente, só para variar, para a Globo.
O império de comunicação dos Marinho bateu forte seu bumbo para pressionar o STF.
Pressão explícita na ministra que seria (e foi) a fiel da balança, Rosa Weber, com reportagens e editoriais disfarçados de artigos de opinião.
Cobertura propagandística da volta dos manifestoches (ou da pequena parte deles que saiu da hibernação ideológica – aqueles que não tem vergonha de “lutar contra a corrupção” mas só se for do PT).
Uso de um tweet – grotescamente redigido, diga-se de passagem – do comandante do exército para ameaçar o país, em pleno encerramento do Jornal Nacional, com intervenção militar em caso de decisão contrária aos interesses globais.
Não esquecendo que só chegamos a este cenário catastrófico de golpismo adoidado e ascensão do fascismo por conta da manipulação da opinião pública operada pela Globo em conluio com a Lava Jato.
Lembremos ainda alguns fatos tão importantes quanto sinistros da política brasileira:
– Um avião contendo o ministro do STF que relatava a Lava Jato caiu no mar sem maiores consequências.
– A eleição de 2014 encaminhava-se para uma vitória tranquila de Dilma, segundo as pesquisas eleitorais. Então, caiu o avião de Eduardo Campos, Marina Silva entrou na disputa com altos índices de intenção de voto por causa da comoção com a morte do candidato do PSB, o que embaralhou a eleição e ao final quase acabou com a vitória de Aécio Neves.
– Aécio, o candidato a presidente do campo golpista, foi pego falando em mandar matar gente e continua, impávido, como Senador da República.
Esses três fatos demonstram o grau de brutalidade do jogo político por essas bandas.
Se nem militantes ferrenhos de esquerda podem garantir que manterão seus princípios diante de ameaças à sua vida, imaginem os ministros do STF vendo a Globo bater bumbo e ameaças como a dos fascistas tacando fogo em bonecos representando-os. Quem dos ministros não anda de avião, não é mesmo?
O placar na discussão do HC foi até mais apertado do que poderia se esperar diante de um clima hostil desses.
As violências contra o voto popular e contra a maior liderança política da nossa história não poderiam ser consumadas sem a atuação – direção, para sermos justos com o poderio dos Marinho – da Globo.
Não esqueçamos, nem por um segundo, quem é a suprema responsável pelo caos golpista no qual estamos metidos, a grande inimiga da democracia e do povo trabalhador do Brasil.
1 comentários:
Chega de diagnostico. Qual o plano de ação? Como vamos enfrentar a Rede Globo?
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