Vigília Lula Livre, Curitiba, 16/5/18. Foto: Ricardo Stuckert |
Realizada quando Lula completa um mês e cinco dias de prisão, a pesquisa CNT/MDA serve como primeiro balanço da mais cruel emboscada praticada pela elite brasileira contra uma liderança popular em mais de 60 anos.
Não é mais possível negar que apenas a República do Galeão armada contra Getúlio Vargas em 1954 a partir de um incidente jamais esclarecido - o atentado contra Carlos Lacerda na rua Toneleiros - pode ser comparada à Lava Jato e seus desdobramentos.
Com o dobro das intenções de voto sobre o segundo colocado, a pesquisa mostra que Lula tinha razão na opção política fundamental - preservar a relação com o povo acima de tudo e cultivar uma energia que também lhe serve de combustível permanente em quase cinco décadas de vida pública.
Foi por essa razão que nem prestou atenção às bem intencionadas sugestões de pedir asilo numa embaixada amiga. Escolheu encarar a rotina áspera, sofrida, de quem é capaz, mesmo atrás das grades, de ousar conservar entre os dedos as rédeas de um destino que se confunde com o horizonte próximo do país. Não quer abrir mão de um milímetro de sua liberdade de lutar pelo que é correto e o digno -- mesmo num ambiente confinado.
Convencido - corretamente, como se vê pelos números da pesquisa - de que os olhos do povo estarão voltados para o que se passa em Curitiba, não pretende renunciar a seu lugar na História nem assistir o jogo nas arquibancadas. Muito menos está disposto a abrir passagem a aventureiros de ontem ou de hoje.
Para quem respeita os valores de uma democracia, cuja essência se encontra na vontade da maioria, verdade que parece tão óbvia mas não custa repetir nesses dias, a mensagem não poderia ser mais clara.
Lula se dirige àqueles que resistem de todas as formas, através de todas as alternativas, sem renunciar a possibilidade de eleger um presidente que tenha respaldo popular para impedir novos ataques aos direitos e reivindicações da maioria dos brasileiros. Procura fortalecer os que lutam, animar os que não desistem.
Mesmo condenado num processo de cartas marcadas, aprisionado em circunstâncias que ofendem garantias pétreas previstas pela Constituição, silenciado por uma tutela judicial capaz de impedir garantias elementares, como o direito de visitas, que lhe permitiriam receber personalidades excepcionais, como o Premio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, a candidatura Lula encontra-se à frente de todas as outras. Quando faltam 120 dias para a eleição, é a única que empolga as massas, cada vez mais arredias e desconfiadas, num ambiente de descrença e desânimo como nunca se viu, registra Márcia Cavallari, diretora do Ibope.
Com uma ênfase poucas vezes vista na história do país, a população avisa que se recusa a ficar sem Lula. Por isso ele se encontra no centro do espetáculo e não vai ser fácil tirá-lo dali.
Não é mais possível negar que apenas a República do Galeão armada contra Getúlio Vargas em 1954 a partir de um incidente jamais esclarecido - o atentado contra Carlos Lacerda na rua Toneleiros - pode ser comparada à Lava Jato e seus desdobramentos.
Com o dobro das intenções de voto sobre o segundo colocado, a pesquisa mostra que Lula tinha razão na opção política fundamental - preservar a relação com o povo acima de tudo e cultivar uma energia que também lhe serve de combustível permanente em quase cinco décadas de vida pública.
Foi por essa razão que nem prestou atenção às bem intencionadas sugestões de pedir asilo numa embaixada amiga. Escolheu encarar a rotina áspera, sofrida, de quem é capaz, mesmo atrás das grades, de ousar conservar entre os dedos as rédeas de um destino que se confunde com o horizonte próximo do país. Não quer abrir mão de um milímetro de sua liberdade de lutar pelo que é correto e o digno -- mesmo num ambiente confinado.
Convencido - corretamente, como se vê pelos números da pesquisa - de que os olhos do povo estarão voltados para o que se passa em Curitiba, não pretende renunciar a seu lugar na História nem assistir o jogo nas arquibancadas. Muito menos está disposto a abrir passagem a aventureiros de ontem ou de hoje.
Para quem respeita os valores de uma democracia, cuja essência se encontra na vontade da maioria, verdade que parece tão óbvia mas não custa repetir nesses dias, a mensagem não poderia ser mais clara.
Lula se dirige àqueles que resistem de todas as formas, através de todas as alternativas, sem renunciar a possibilidade de eleger um presidente que tenha respaldo popular para impedir novos ataques aos direitos e reivindicações da maioria dos brasileiros. Procura fortalecer os que lutam, animar os que não desistem.
Mesmo condenado num processo de cartas marcadas, aprisionado em circunstâncias que ofendem garantias pétreas previstas pela Constituição, silenciado por uma tutela judicial capaz de impedir garantias elementares, como o direito de visitas, que lhe permitiriam receber personalidades excepcionais, como o Premio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, a candidatura Lula encontra-se à frente de todas as outras. Quando faltam 120 dias para a eleição, é a única que empolga as massas, cada vez mais arredias e desconfiadas, num ambiente de descrença e desânimo como nunca se viu, registra Márcia Cavallari, diretora do Ibope.
Com uma ênfase poucas vezes vista na história do país, a população avisa que se recusa a ficar sem Lula. Por isso ele se encontra no centro do espetáculo e não vai ser fácil tirá-lo dali.
0 comentários:
Postar um comentário