Ana Prestes, neta de Carlos Prestes e da Maria Prestes, caminhando nas fileiras da coluna que os homenageiam. Foto: Juliana Adriano |
A Marcha Nacional Lula Livre, que ocupa Brasília entre os dias 10 e 15 de agosto, resgata a história de grandes lutas que aconteceram no território brasileiro com a intenção de mostrar que o momento em que vivemos na política do país é fruto de um processo de lutas históricas da classe trabalhadora.
As Colunas Tereza de Benguela, Ligas Camponesas e Prestes simbolizam o que há de melhor na luta do povo, a capacidade de se unificar e construir novas formas de organização e luta, resistindo a repressões, e servem de referência para a construção de uma marcha que dê ao povo a esperança da mudança, a Marcha Nacional Lula Livre.
Hoje é dia de conhecer a Coluna Prestes, que incorpora os estados do sul e do sudeste do país, e que recebeu neste 12 de agosto, dia dos pais, a visita de Ana Prestes. Emocionada, ela se somou às fileiras do MST e pôde marchar juntamente com os assentados e acampados da reforma agrária popular que estão mais uma vez em luta pelos trabalhadores do Brasil.
"No século XX, uma grande coluna atravessou o Brasil defendendo um país justo, que acabasse a desigualdade social, defendendo que a população de trabalhadores e camponeses fosse incorporada na sociedade. Hoje, nós estamos aqui para defender a candidatura do presidente Lula.", fala Ana Prestes, neta de Luís Carlos Prestes.
A semelhança das lutas daquele período com o Brasil de 2018 é visível. A educação era uma das pautas centrais do momento político que marcou o país entre 1925 e 1927, e a classe trabalhadora vive com maior intensidade no pós-golpe a retirada de direitos básicos, como as bolsas de estudo, o estímulo à pesquisa e o acesso ao ensino público de qualidade. Para o trabalhador do campo, os cortes foram ainda maiores, com a tentativa de fechamento das escolas do campo, que são direito da zona rural.
Ceres Luisa Antunes Hadich, do Assentamento Maria Lara, da região norte do Paraná, relembra que a marcha foi muito relevante para a história do país por buscar um diálogo com a sociedade e a Marcha Lula Livre seguirá com o mesmo objetivo.
"A Coluna Prestes foi uma marcha grandiosa por trazer mais pessoas para a mobilização e denunciar o sistema político que estava sendo enfrentado na época. Optamos nomear nossa coluna dessa forma para trazer essa grande referência histórica. Assim como eles, estamos aqui para denunciar o cenário de barbárie que estamos vivemos no Brasil"
Em véspera de eleições presidenciais, a luta pelo voto vivida na época de Prestes volta a assombrar o país, que tem um presidente ilegítimo no poder e que nega a democracia do voto, tão suada e conquistada no Brasil, e é por isso que o povo exige Lula Livre e segue em fileiras.
Ceres acredita que a marcha possui um papel importante de denunciar a ausência da democracia na justiça brasileira. "Estamos passando por um momento crítico em que há uma prisão arbitrária do presidente Lula, há mais de cem dias. Estamos imersos em uma crise política e nos aproximando das eleições presidenciais e a marcha é um momento para dialogar com a população brasileira sobre o que está acontecendo no nosso país", comenta.
As Colunas Tereza de Benguela, Ligas Camponesas e Prestes simbolizam o que há de melhor na luta do povo, a capacidade de se unificar e construir novas formas de organização e luta, resistindo a repressões, e servem de referência para a construção de uma marcha que dê ao povo a esperança da mudança, a Marcha Nacional Lula Livre.
Hoje é dia de conhecer a Coluna Prestes, que incorpora os estados do sul e do sudeste do país, e que recebeu neste 12 de agosto, dia dos pais, a visita de Ana Prestes. Emocionada, ela se somou às fileiras do MST e pôde marchar juntamente com os assentados e acampados da reforma agrária popular que estão mais uma vez em luta pelos trabalhadores do Brasil.
"No século XX, uma grande coluna atravessou o Brasil defendendo um país justo, que acabasse a desigualdade social, defendendo que a população de trabalhadores e camponeses fosse incorporada na sociedade. Hoje, nós estamos aqui para defender a candidatura do presidente Lula.", fala Ana Prestes, neta de Luís Carlos Prestes.
A semelhança das lutas daquele período com o Brasil de 2018 é visível. A educação era uma das pautas centrais do momento político que marcou o país entre 1925 e 1927, e a classe trabalhadora vive com maior intensidade no pós-golpe a retirada de direitos básicos, como as bolsas de estudo, o estímulo à pesquisa e o acesso ao ensino público de qualidade. Para o trabalhador do campo, os cortes foram ainda maiores, com a tentativa de fechamento das escolas do campo, que são direito da zona rural.
Ceres Luisa Antunes Hadich, do Assentamento Maria Lara, da região norte do Paraná, relembra que a marcha foi muito relevante para a história do país por buscar um diálogo com a sociedade e a Marcha Lula Livre seguirá com o mesmo objetivo.
"A Coluna Prestes foi uma marcha grandiosa por trazer mais pessoas para a mobilização e denunciar o sistema político que estava sendo enfrentado na época. Optamos nomear nossa coluna dessa forma para trazer essa grande referência histórica. Assim como eles, estamos aqui para denunciar o cenário de barbárie que estamos vivemos no Brasil"
Em véspera de eleições presidenciais, a luta pelo voto vivida na época de Prestes volta a assombrar o país, que tem um presidente ilegítimo no poder e que nega a democracia do voto, tão suada e conquistada no Brasil, e é por isso que o povo exige Lula Livre e segue em fileiras.
Ceres acredita que a marcha possui um papel importante de denunciar a ausência da democracia na justiça brasileira. "Estamos passando por um momento crítico em que há uma prisão arbitrária do presidente Lula, há mais de cem dias. Estamos imersos em uma crise política e nos aproximando das eleições presidenciais e a marcha é um momento para dialogar com a população brasileira sobre o que está acontecendo no nosso país", comenta.
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