Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
A pesquisa de intenções de voto para a disputa presidencial de outubro tem mostrado que a mídia brasileira reacionária e preconceituosa esconde um dado significativo no processo eleitoral e evita informações sobre um aspecto valioso da competição: o caminho tomado pelos eleitores ao longo do início e o fim do processo até a boca das urnas.
Limita-se, a mídia, a publicar o que tempos atrás era chamado ironicamente no mundo político de “corrida de cavalo”. Publica-se, em regra, apenas o porcentual de votos de cada um dos candidatos. E isto, então, bastaria para o eleitor. Mas não basta.
É o que indica a eleição de agora. Não aparece, por exemplo, o fato de os eleitores mais pobres estarem dispostos a garantir a vitória de Lula, possivelmente ainda no primeiro turno, se somados os votos de outros agrupamentos eleitorais favoráveis a ele.
Sondagens, como a mais recente divulgada pelo Ibope, apontam nessa direção. Caso a eleição fosse hoje, o ex-presidente teria 33% dos votos e Bolsonaro, 15%. Lula, com tal quantia de votos, teria também vantagem sobre a soma dos votos de uma dezena de outros candidatos dispostos, até agora, a entrar no jogo. O metalúrgico esmagaria o capitão.
Uma comparação, restrita aos números do “salário mínimo” e da “escolaridade”, extraídos da pesquisa Ibope, indica que, em classes mais ricas ou mais próximas a tanto, Bolsonaro empata ou supera as intenções de votos em Lula.
Considerando as regiões Sul e Sudeste, o capitão anda atrás dos calcanhares de Lula, que, por sua vez, explode no Norte (32% contra 17%) e no Nordeste (54% contra 17%).
Hoje representadas por mais de 76 milhões de eleitoras (53% dos votos do Colégio Eleitoral total), as mulheres, por razões sabidas, não gostam de Bolsonaro, para não dizer que o odeiam. Junto a elas, ele não passa de 9%. Lula alcança 35%.
Quem buscar o comportamento dos eleitores mais pobres há de ver que, ao longo da história da República, eles acertaram mais do que erraram na escolha do presidente. Que os preconceituosos duvidem.
Está registrado que Vargas venceu Eduardo Gomes, JK ganhou de Juarez Távora e Lula derrotou Serra e Alckmin. Dilma, por sua vez, superou Serra e Aécio Neves.
Após o golpe contra ela, veio o dilúvio.
Limita-se, a mídia, a publicar o que tempos atrás era chamado ironicamente no mundo político de “corrida de cavalo”. Publica-se, em regra, apenas o porcentual de votos de cada um dos candidatos. E isto, então, bastaria para o eleitor. Mas não basta.
É o que indica a eleição de agora. Não aparece, por exemplo, o fato de os eleitores mais pobres estarem dispostos a garantir a vitória de Lula, possivelmente ainda no primeiro turno, se somados os votos de outros agrupamentos eleitorais favoráveis a ele.
Sondagens, como a mais recente divulgada pelo Ibope, apontam nessa direção. Caso a eleição fosse hoje, o ex-presidente teria 33% dos votos e Bolsonaro, 15%. Lula, com tal quantia de votos, teria também vantagem sobre a soma dos votos de uma dezena de outros candidatos dispostos, até agora, a entrar no jogo. O metalúrgico esmagaria o capitão.
Uma comparação, restrita aos números do “salário mínimo” e da “escolaridade”, extraídos da pesquisa Ibope, indica que, em classes mais ricas ou mais próximas a tanto, Bolsonaro empata ou supera as intenções de votos em Lula.
Considerando as regiões Sul e Sudeste, o capitão anda atrás dos calcanhares de Lula, que, por sua vez, explode no Norte (32% contra 17%) e no Nordeste (54% contra 17%).
Hoje representadas por mais de 76 milhões de eleitoras (53% dos votos do Colégio Eleitoral total), as mulheres, por razões sabidas, não gostam de Bolsonaro, para não dizer que o odeiam. Junto a elas, ele não passa de 9%. Lula alcança 35%.
Quem buscar o comportamento dos eleitores mais pobres há de ver que, ao longo da história da República, eles acertaram mais do que erraram na escolha do presidente. Que os preconceituosos duvidem.
Está registrado que Vargas venceu Eduardo Gomes, JK ganhou de Juarez Távora e Lula derrotou Serra e Alckmin. Dilma, por sua vez, superou Serra e Aécio Neves.
Após o golpe contra ela, veio o dilúvio.
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