Por Jeferson Miola, em seu blog:
As 2 pesquisas Datafolha com campo na semana – a primeira em 10/9 e a segunda nos dias 13 e 14 de setembro – mostram resultados coerentes com a tendência de polarização da disputa entre Haddad e o anti-petismo que, por enquanto, é mais eficazmente encarnado por Bolsonaro.
Bolsonaro, o campeão em rejeição, oscilou dentro da margem de erro, de 24% para 26%; Ciro estabilizou nos 13%; Alckmin estacionou em 9% e Marina, continuando a queda livre rumo ao definhamento, caiu de 11% para 8%. Todos os demais postulantes continuam com desempenho inexpressivo.
Paradoxalmente, o ataque a faca salvou Bolsonaro. Duplamente.
Por um lado, forçou Alckmin a abdicar da eficiente propaganda de denúncia do perfil anti-civilizacional do Bolsonaro. Por outro lado, salvou Bolsonaro do isolamento na bolha das mídias sociais e assegurou a ele exposição no noticiário numa proporção milhares de vezes maior que os 8 segundos disponíveis para propaganda partidária.
Além disso, devido à convalescença, Bolsonaro ficará convenientemente impedido de expor o seu trogloditismo que causaria substancial perda de votos.
Haddad foi o único candidato que cresceu. Ele saltou de 9% para 13% – um crescimento de 1% ao dia, que alenta a confiança em um desempenho promissor no 7 de outubro e é motivo do pânico histérico da Globo demonstrado na postura criminosa durante a entrevista a Haddad no Jornal Nacional.
Com o naufrágio do PSDB e das demais candidaturas tentadas pelo establishment, o bolsonarismo deverá ser a aposta preferencial do anti-petismo na eleição, inclusive dos setores da direita não-fascista. A concretização dessa hipótese depende, naturalmente, da evolução do quadro de saúde do capitão.
Manter fiel o eleitorado anti-Haddad será uma missão a cada dia mais difícil. O peso social e eleitoral do anti-petismo, estacionário há meses, terá limites de crescimento diante do poder de transferência de votos do Lula e da confrontação da memória dos governos do PT com a tragédia do Brasil depois do golpe.
O processo eleitoral será surpreendido com novas estratégias de guerra suja do establishment para tentar impedir a vitória do Haddad. Não deverão faltar ataques ainda mais nocivos à democracia e ao Estado de Direito.
As 2 pesquisas Datafolha com campo na semana – a primeira em 10/9 e a segunda nos dias 13 e 14 de setembro – mostram resultados coerentes com a tendência de polarização da disputa entre Haddad e o anti-petismo que, por enquanto, é mais eficazmente encarnado por Bolsonaro.
Bolsonaro, o campeão em rejeição, oscilou dentro da margem de erro, de 24% para 26%; Ciro estabilizou nos 13%; Alckmin estacionou em 9% e Marina, continuando a queda livre rumo ao definhamento, caiu de 11% para 8%. Todos os demais postulantes continuam com desempenho inexpressivo.
Paradoxalmente, o ataque a faca salvou Bolsonaro. Duplamente.
Por um lado, forçou Alckmin a abdicar da eficiente propaganda de denúncia do perfil anti-civilizacional do Bolsonaro. Por outro lado, salvou Bolsonaro do isolamento na bolha das mídias sociais e assegurou a ele exposição no noticiário numa proporção milhares de vezes maior que os 8 segundos disponíveis para propaganda partidária.
Além disso, devido à convalescença, Bolsonaro ficará convenientemente impedido de expor o seu trogloditismo que causaria substancial perda de votos.
Haddad foi o único candidato que cresceu. Ele saltou de 9% para 13% – um crescimento de 1% ao dia, que alenta a confiança em um desempenho promissor no 7 de outubro e é motivo do pânico histérico da Globo demonstrado na postura criminosa durante a entrevista a Haddad no Jornal Nacional.
Com o naufrágio do PSDB e das demais candidaturas tentadas pelo establishment, o bolsonarismo deverá ser a aposta preferencial do anti-petismo na eleição, inclusive dos setores da direita não-fascista. A concretização dessa hipótese depende, naturalmente, da evolução do quadro de saúde do capitão.
Manter fiel o eleitorado anti-Haddad será uma missão a cada dia mais difícil. O peso social e eleitoral do anti-petismo, estacionário há meses, terá limites de crescimento diante do poder de transferência de votos do Lula e da confrontação da memória dos governos do PT com a tragédia do Brasil depois do golpe.
O processo eleitoral será surpreendido com novas estratégias de guerra suja do establishment para tentar impedir a vitória do Haddad. Não deverão faltar ataques ainda mais nocivos à democracia e ao Estado de Direito.
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