Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Em 4 dias, o Datafolha fez 2 pesquisas nas quais o candidato de Lula, Fernando Haddad, ex-prefeito de SP, subiu três vezes mais que Jair Bolsonaro – que foi esfaqueado – em relação a pesquisa de 22 de agosto. Isso porque, desde que Lula indicou Haddad para o seu lugar, passou de 17% para 52% os que sabem que o ex-prefeito é o candidato do ex-presidente. Haddad está subindo muito mais rápido do que se esperava.
Em 10 de setembro, o Datafolha mostrou que entre 21 de agosto e aquela data o candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, cresceu 2 pontos percentuais, ou cerca de 10% a mais do que tinha 20 dias antes; já Fernando Haddad, na mesma pesquisa, cresceu 5 pontos percentuais, ou 150% a mais do que tinha 20 dias antes
Passaram-se 4 dias e Haddad disparou de novo, aumentando suas intenções de voto em mais 4 pontos percentuais, ou 44% a mais; Bolsonaro subiu metade, 2 pontos, ou menos de 10%.
Não deveria haver surpresa, pois todas as pesquisas sempre mostraram que era alto o poder de Lula de transferir seus votos para Haddad. Mas, nessa pesquisa, 32% dizem que votarão “com certeza” em quem o ex-presidente indicar.
Ora, se 32% votarão “com certeza” no candidato de Lula, por que o espanto de 13% já terem escolhido votar nele após menos de uma semana depois do dia em que o ex-presidente indicou Haddad para substituí-lo?
Na verdade, segundo o Datafolha, isso tudo aconteceu porque disparou em tempo recorde – menos de uma semana – o contingente dos que sabem que Fernando Haddad é o candidato de Lula.
Nova pesquisa Datafolha começa a ceder ante o forte crescimento de Fernando Haddad. Em 3 dias, Haddad triplicou as intenções de voto que tinha três semanas atrás. Isso se deve ao fato de que na pesquisa de 21 de agosto, 17% achavam que Lula apoiaria Haddad. Agora, já são 52%.
As pesquisas Datafolha, assim como a do Ibope e outras, usa uma estratégia para reduzir as intenções de voto de Haddad ao não identificá-lo como candidato de Lula. Assim, as intenções de voto do candidato do PT ficam menores do que seriam se o Datafolha divulgasse um dado que o eleitor vai acabar sabendo cedo ou tarde, antes de votar.
Analistas políticos estão dizendo que em mais cinco dias pode chegar a 70% o contingente de eleitores que sabem que Haddad é o candidato de Lula.
Se continuar nesse ritmo, na próxima pesquisa Datafolha Haddad já pode aparecer em situação de empate técnico com Bolsonaro.
O que está acontecendo era previsível, mas também é extremamente irônico, pois foram tão longe para tirar Lula da eleição a fim de impedir o PT de voltar a governar o Brasil – violaram a Constituição, o Código de Processo Penal, tratados internacionais e o próprio Direito – e nada disso adiantou. Eleição de Haddad será a vitória de Lula que eles tanto temiam
Confira a reportagem em vídeo [aqui].
Em 10 de setembro, o Datafolha mostrou que entre 21 de agosto e aquela data o candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, cresceu 2 pontos percentuais, ou cerca de 10% a mais do que tinha 20 dias antes; já Fernando Haddad, na mesma pesquisa, cresceu 5 pontos percentuais, ou 150% a mais do que tinha 20 dias antes
Passaram-se 4 dias e Haddad disparou de novo, aumentando suas intenções de voto em mais 4 pontos percentuais, ou 44% a mais; Bolsonaro subiu metade, 2 pontos, ou menos de 10%.
Não deveria haver surpresa, pois todas as pesquisas sempre mostraram que era alto o poder de Lula de transferir seus votos para Haddad. Mas, nessa pesquisa, 32% dizem que votarão “com certeza” em quem o ex-presidente indicar.
Ora, se 32% votarão “com certeza” no candidato de Lula, por que o espanto de 13% já terem escolhido votar nele após menos de uma semana depois do dia em que o ex-presidente indicou Haddad para substituí-lo?
Na verdade, segundo o Datafolha, isso tudo aconteceu porque disparou em tempo recorde – menos de uma semana – o contingente dos que sabem que Fernando Haddad é o candidato de Lula.
Nova pesquisa Datafolha começa a ceder ante o forte crescimento de Fernando Haddad. Em 3 dias, Haddad triplicou as intenções de voto que tinha três semanas atrás. Isso se deve ao fato de que na pesquisa de 21 de agosto, 17% achavam que Lula apoiaria Haddad. Agora, já são 52%.
As pesquisas Datafolha, assim como a do Ibope e outras, usa uma estratégia para reduzir as intenções de voto de Haddad ao não identificá-lo como candidato de Lula. Assim, as intenções de voto do candidato do PT ficam menores do que seriam se o Datafolha divulgasse um dado que o eleitor vai acabar sabendo cedo ou tarde, antes de votar.
Analistas políticos estão dizendo que em mais cinco dias pode chegar a 70% o contingente de eleitores que sabem que Haddad é o candidato de Lula.
Se continuar nesse ritmo, na próxima pesquisa Datafolha Haddad já pode aparecer em situação de empate técnico com Bolsonaro.
O que está acontecendo era previsível, mas também é extremamente irônico, pois foram tão longe para tirar Lula da eleição a fim de impedir o PT de voltar a governar o Brasil – violaram a Constituição, o Código de Processo Penal, tratados internacionais e o próprio Direito – e nada disso adiantou. Eleição de Haddad será a vitória de Lula que eles tanto temiam
Confira a reportagem em vídeo [aqui].
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