Por Joanne Mota, no site da CTB:
Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) mostra como o presidenciável Jair Bolsonaro votou na Câmara dos Deputados.
O estudo comprova a incoerência do discurso do candidato ao mostrar que, como parlamentar, votou contra o povo e a classe trabalhadora e, como candidato, se apresenta como solução milagrosa para os problemas que ele mesmo apoiou, em voto e em discurso, no Congresso Nacional.
Abaixo apenas 4 exemplos da real natureza do candidato do PSL:
1) Congelamento dos investimentos públicos - Bolsonaro votou SIM na então PEC 241/16, a PEC da morte da gestão Temer. Hoje, Emenda Constitucional 95, ela congelou por 20 anos os recursos em setores como Saúde e Educação, sucateando os equipamentos e prejudicando o acesso a serviços essenciais à vida. A EC 95 atinge em cheio a infraestrutura do Serviço Público, seja delapidando o patrimônio existe, seja dificultando a realização de concursos públicos.
2) Petrobras - O verde e o amarelo ostentado por Bolsonaro desbota a cada ato seu como deputado. No dia 5 de outubro de 2016, votou favorável ao PL 4.567/16 (PLS 131/15), do senador José Serra (PSDB-SP), e entregou de bandeja às multinacionais a maior riqueza do Brasil descoberta na história recente: o pré-sal.
Seu voto apoiou: o fim do fundo social, que destinava 50% dos royalties do petróleo para educação (75%) e saúde (25%); menos emprego e menos ciência, tecnologia e inovação. O voto de Bolsonaro impediu que a Petrobras continuasse como operadora única.
O que isso significa? O fim da ampliação e modernização da cadeia nacional da indústria do petróleo, que geraria mais empregos por concurso público; ampliaria as parcerias públicos/privadas, com aquecimento do setor produtivo nacional; e impulsionaria o avanço da inteligência nacional com mais conhecimento, inovação e qualificação da tecnológica.
3) Reforma Trabalhista - o projeto de lei (PL 6.787/16) foi aprovado, no dia 26 de abril de 2017, com o voto favorável de Bolsonaro. Hoje, Lei 13.467/17, entre os retrocessos impostos aos trabalhadores e trabalhadoras de todo o país está destruição ou retirada de direitos dos assalariados, instituiu novas formas de contratação precária como o trabalho intermitente e a popularização do PJ, limitou o acesso gratuito à Justiça do Trabalho e enfraqueceu a organização sindical.
4) Terceirização Irrestrita agora vale - Câmara dos Deputados aprovou, com abstenção do deputado, o que equivale a voto favorável, no dia 22 de março de 2017. É preciso lembrar que o trabalhador terceirizado trabalha 3h a mais por semana, recebe 25% menos, totalizam 90% dos trabalhadores e trabalhadoras resgatados em situações análogas à escravidão e são vítimas de 80% dos acidentes com morte no trabalho.
O voto consciente nestas eleições será fundamental para acabar com a onda de desmonte e entreguismo liderada por parlamentares como Jair Bolsonaro. Os fatos não mudam a história, somente nós, sociedade podemos fazer isso. Essa é a sua e a minha responsabilidade.
* Joanne Mota é jornalista e assessora da CTB Nacional.
O estudo comprova a incoerência do discurso do candidato ao mostrar que, como parlamentar, votou contra o povo e a classe trabalhadora e, como candidato, se apresenta como solução milagrosa para os problemas que ele mesmo apoiou, em voto e em discurso, no Congresso Nacional.
Abaixo apenas 4 exemplos da real natureza do candidato do PSL:
1) Congelamento dos investimentos públicos - Bolsonaro votou SIM na então PEC 241/16, a PEC da morte da gestão Temer. Hoje, Emenda Constitucional 95, ela congelou por 20 anos os recursos em setores como Saúde e Educação, sucateando os equipamentos e prejudicando o acesso a serviços essenciais à vida. A EC 95 atinge em cheio a infraestrutura do Serviço Público, seja delapidando o patrimônio existe, seja dificultando a realização de concursos públicos.
2) Petrobras - O verde e o amarelo ostentado por Bolsonaro desbota a cada ato seu como deputado. No dia 5 de outubro de 2016, votou favorável ao PL 4.567/16 (PLS 131/15), do senador José Serra (PSDB-SP), e entregou de bandeja às multinacionais a maior riqueza do Brasil descoberta na história recente: o pré-sal.
Seu voto apoiou: o fim do fundo social, que destinava 50% dos royalties do petróleo para educação (75%) e saúde (25%); menos emprego e menos ciência, tecnologia e inovação. O voto de Bolsonaro impediu que a Petrobras continuasse como operadora única.
O que isso significa? O fim da ampliação e modernização da cadeia nacional da indústria do petróleo, que geraria mais empregos por concurso público; ampliaria as parcerias públicos/privadas, com aquecimento do setor produtivo nacional; e impulsionaria o avanço da inteligência nacional com mais conhecimento, inovação e qualificação da tecnológica.
3) Reforma Trabalhista - o projeto de lei (PL 6.787/16) foi aprovado, no dia 26 de abril de 2017, com o voto favorável de Bolsonaro. Hoje, Lei 13.467/17, entre os retrocessos impostos aos trabalhadores e trabalhadoras de todo o país está destruição ou retirada de direitos dos assalariados, instituiu novas formas de contratação precária como o trabalho intermitente e a popularização do PJ, limitou o acesso gratuito à Justiça do Trabalho e enfraqueceu a organização sindical.
4) Terceirização Irrestrita agora vale - Câmara dos Deputados aprovou, com abstenção do deputado, o que equivale a voto favorável, no dia 22 de março de 2017. É preciso lembrar que o trabalhador terceirizado trabalha 3h a mais por semana, recebe 25% menos, totalizam 90% dos trabalhadores e trabalhadoras resgatados em situações análogas à escravidão e são vítimas de 80% dos acidentes com morte no trabalho.
O voto consciente nestas eleições será fundamental para acabar com a onda de desmonte e entreguismo liderada por parlamentares como Jair Bolsonaro. Os fatos não mudam a história, somente nós, sociedade podemos fazer isso. Essa é a sua e a minha responsabilidade.
* Joanne Mota é jornalista e assessora da CTB Nacional.
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