Recife, 22/9/18 Fotos: Ricardo Stuckert |
A pesquisa Datafolha revela dados muito mais positivos para Haddad do que os 16% dos eleitores que declararam que votarão nele para presidente - um índice que o coloca em segundo lugar na disputa por duas vagas no segundo turno.
De acordo o Datafolha, 33% dos eleitores dizem que votarão, com certeza, no candidato que Lula indicar e 16% talvez façam isso. Haddad poderia ter, portanto, 49% dos votos no primeiro no primeiro turno.
E por que está muito longe disso?
A principal razão: Haddad é o candidato menos conhecidos entre os os cinco primeiros colocados - 26% eles eleitores nunca ouviram falar dele, contra 9% em relação a Marina Silva, 13% em relação a Alckmin e 14% em relação a Ciro Gomes e Bolsonaro.
Entre os indecisos, o percentual de eleitores que não conhecem Haddad é ainda maior: 44%. Ciro Gomes, por exemplo, é desconhecido apenas por 18% dos eleitores que ainda não decidiram em quem votar no dia 7 de outubro.
O Datafolha também perguntou aos eleitores se poderiam trocar de voto. Entre os que decidiram votar em Ciro Gomes, 57% admitem que podem trocar de candidato e, destes, praticamente metade migrariam para Haddad.
A mesma pergunta foi feita aos eleitores de Haddad, e apenas 25% declararam que poderiam trocar de candidato. Nesse caso, se mudassem, 34% migrariam para Ciro Gomes.
O que a pesquisa mostra é a conexão que existe entre eleitores de Ciro e Haddad, mas no caso do candidato do PT voto é mais consolidado.
Isso significa que, à medida em que Haddad for crescendo na pesquisa, ele pode tirar votos de Ciro. Mas não apenas dele.
Esta é, efetivamente, uma tendência, já que 33% do total de eleitores disseram que votarão no candidato indicado por Lula e 16% talvez.
Para Ciro Gomes, restará tentar explorar o rejeição a Bolsonaro como estratégia de campanha. Suas chances aumentarão se conseguir convencer o eleitor de que Haddad não tem chances de derrotar o capitão reformado no segundo turno.
Mas, para isso, ele terá que fazer um discurso em que preserve tanto Haddad quanto Lula, para não provocar rejeição à sua candidatura entre os eleitores do PT.
É difícil.
O cenário mais provável de segundo turno é entre Haddad e Bolsonaro, e as próximas pesquisas devem confirmar o que os trackings - consultas por telefone - feitos pelas campanhas já indicam: Haddad deve aparecer com mais de 20 pontos.
Veja a íntegra do último Datafolha [aqui].
De acordo o Datafolha, 33% dos eleitores dizem que votarão, com certeza, no candidato que Lula indicar e 16% talvez façam isso. Haddad poderia ter, portanto, 49% dos votos no primeiro no primeiro turno.
E por que está muito longe disso?
A principal razão: Haddad é o candidato menos conhecidos entre os os cinco primeiros colocados - 26% eles eleitores nunca ouviram falar dele, contra 9% em relação a Marina Silva, 13% em relação a Alckmin e 14% em relação a Ciro Gomes e Bolsonaro.
Entre os indecisos, o percentual de eleitores que não conhecem Haddad é ainda maior: 44%. Ciro Gomes, por exemplo, é desconhecido apenas por 18% dos eleitores que ainda não decidiram em quem votar no dia 7 de outubro.
O Datafolha também perguntou aos eleitores se poderiam trocar de voto. Entre os que decidiram votar em Ciro Gomes, 57% admitem que podem trocar de candidato e, destes, praticamente metade migrariam para Haddad.
A mesma pergunta foi feita aos eleitores de Haddad, e apenas 25% declararam que poderiam trocar de candidato. Nesse caso, se mudassem, 34% migrariam para Ciro Gomes.
O que a pesquisa mostra é a conexão que existe entre eleitores de Ciro e Haddad, mas no caso do candidato do PT voto é mais consolidado.
Isso significa que, à medida em que Haddad for crescendo na pesquisa, ele pode tirar votos de Ciro. Mas não apenas dele.
Esta é, efetivamente, uma tendência, já que 33% do total de eleitores disseram que votarão no candidato indicado por Lula e 16% talvez.
Para Ciro Gomes, restará tentar explorar o rejeição a Bolsonaro como estratégia de campanha. Suas chances aumentarão se conseguir convencer o eleitor de que Haddad não tem chances de derrotar o capitão reformado no segundo turno.
Mas, para isso, ele terá que fazer um discurso em que preserve tanto Haddad quanto Lula, para não provocar rejeição à sua candidatura entre os eleitores do PT.
É difícil.
O cenário mais provável de segundo turno é entre Haddad e Bolsonaro, e as próximas pesquisas devem confirmar o que os trackings - consultas por telefone - feitos pelas campanhas já indicam: Haddad deve aparecer com mais de 20 pontos.
Veja a íntegra do último Datafolha [aqui].
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