Por Altamiro Borges
Por sua obsessão contra Lula e às forças de esquerda e sua adoração ao deus-mercado, a imprensa burguesa transformou o juiz Sergio Moro – chamado por muitos magistrados de juizeco inexpressivo do interior do Paraná – em herói nacional.
Na mídia falsamente moralista, ele virou capa das revistonas, manchete quase diária dos jornalões e destaque nos telejornais. Foi inclusive agraciado com vários prêmios pelos ‘éticos’ e bilionários herdeiros de Roberto Marinho, o imperador da Globo.
Essa bajulação talvez explique porque a mídia está pegando tão leve contra o tal “pacote anticrime” apresentado na semana passada pelo justiceiro Sergio Moro, agora superministro da Justiça do bordel laranja e miliciano de Jair Bolsonaro.
O Jornal Nacional da Globo deu longos minutos ao anúncio festivo do projeto. Já os programas policialescos da rádio e tevê, que babam sangue, elogiaram o pacote anticrime afirmando alegremente que ele dá “licença para matar” às forças policiais.
Nessa babação e bajulação, a mídia punitivista não cumpre seu papel de informar à sociedade sobre os riscos do projeto. Ela nem dá o devido espaço às vozes críticas, que alertam que as medidas propostas ameaçam até os midiotas que rosnam ódio e que vivem repetindo que bandido bom é bandido morto – desde que não seja um membro de sua família ou patota.
Até figuras que sempre tiveram os holofotes midiáticos, como o advogado Miguel Reale Jr., autor do pedido de impeachment contra Dilma – que acabou ajudando o justiceiro Moro a chegar no bordel de Bolsonaro –, tem criticado o pacote anticrime, mas sem maior ressonância nas emissoras de rádio e tevê.
Em evento do Instituto de Advogados de São Paulo, na quinta-feira (7), ele afirmou na cara do superministro que sua proposta de “antecipar a ida das pessoas para a prisão e retardar a saída não vai resolver absolutamente nada”.
Irônico, ele disse que o pacote é “ilusão penal” e o “pior é que ele [Moro] acredita que vai dar certo... Essas medidas não vão nem chegar ao conhecimento dos criminosos. E ninguém comete crime na perspectiva de ser preso”.
A “ilusão penal” de Sergio Moro já foi alvo de crítica de boa parte do mundo jurídico. O pacote foi tachado de “panfletário”, “inócuo”, "flagrantemente inconstitucional", "tecnicamente frágil" e "insuficiente", entre outros adjetivos.
Órgãos como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Instituto de Defesa do Direito de Defesa, o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e até a dócil Ordem dos Advogados do Brasil alegam que as mudanças na legislação propostas pelo arrogante superministro não servem para nada e foram obradas de maneira autoritária.
Mas estas críticas não ganham destaque na mídia punitivista, que até parece que já trabalha o nome do superministro para disputar um novo cargo no caso do aumento do desgaste ou da defecção do patrão Jair Bolsonaro.
Por sua obsessão contra Lula e às forças de esquerda e sua adoração ao deus-mercado, a imprensa burguesa transformou o juiz Sergio Moro – chamado por muitos magistrados de juizeco inexpressivo do interior do Paraná – em herói nacional.
Na mídia falsamente moralista, ele virou capa das revistonas, manchete quase diária dos jornalões e destaque nos telejornais. Foi inclusive agraciado com vários prêmios pelos ‘éticos’ e bilionários herdeiros de Roberto Marinho, o imperador da Globo.
Essa bajulação talvez explique porque a mídia está pegando tão leve contra o tal “pacote anticrime” apresentado na semana passada pelo justiceiro Sergio Moro, agora superministro da Justiça do bordel laranja e miliciano de Jair Bolsonaro.
O Jornal Nacional da Globo deu longos minutos ao anúncio festivo do projeto. Já os programas policialescos da rádio e tevê, que babam sangue, elogiaram o pacote anticrime afirmando alegremente que ele dá “licença para matar” às forças policiais.
Nessa babação e bajulação, a mídia punitivista não cumpre seu papel de informar à sociedade sobre os riscos do projeto. Ela nem dá o devido espaço às vozes críticas, que alertam que as medidas propostas ameaçam até os midiotas que rosnam ódio e que vivem repetindo que bandido bom é bandido morto – desde que não seja um membro de sua família ou patota.
Até figuras que sempre tiveram os holofotes midiáticos, como o advogado Miguel Reale Jr., autor do pedido de impeachment contra Dilma – que acabou ajudando o justiceiro Moro a chegar no bordel de Bolsonaro –, tem criticado o pacote anticrime, mas sem maior ressonância nas emissoras de rádio e tevê.
Em evento do Instituto de Advogados de São Paulo, na quinta-feira (7), ele afirmou na cara do superministro que sua proposta de “antecipar a ida das pessoas para a prisão e retardar a saída não vai resolver absolutamente nada”.
Irônico, ele disse que o pacote é “ilusão penal” e o “pior é que ele [Moro] acredita que vai dar certo... Essas medidas não vão nem chegar ao conhecimento dos criminosos. E ninguém comete crime na perspectiva de ser preso”.
A “ilusão penal” de Sergio Moro já foi alvo de crítica de boa parte do mundo jurídico. O pacote foi tachado de “panfletário”, “inócuo”, "flagrantemente inconstitucional", "tecnicamente frágil" e "insuficiente", entre outros adjetivos.
Órgãos como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Instituto de Defesa do Direito de Defesa, o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e até a dócil Ordem dos Advogados do Brasil alegam que as mudanças na legislação propostas pelo arrogante superministro não servem para nada e foram obradas de maneira autoritária.
Mas estas críticas não ganham destaque na mídia punitivista, que até parece que já trabalha o nome do superministro para disputar um novo cargo no caso do aumento do desgaste ou da defecção do patrão Jair Bolsonaro.
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