Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Está estranha, muito estranha, esta fixação do presidente da República com a banana do Equador.
Se temos um problema não está na importação, mas na falta de exportações do produto.
O Brasil produz sete milhões de toneladas de banana por ano.
Exportamos pouco menos de 70 mil toneladas, grosso modo, ou menos de 1% da produção nacional, quase nada.
E importamos 177 toneladas, segundo publica hoje a Folha.
Do Equador, ano passado, 61 toneladas, salvo engano da reportagem, algo como três carretas. Algo tão expressivo quanto a nossa “ajuda humanitária” à Venezuela.
Um centésimo de um milésimo da produção nacional.
O idem, mostra Vinícius Torres Freire, nem aparece isoladamente nas listas de importações do Equador, país de que compramos oito vezes menos do que vendemos.
E do qual nem mesmo estamos comprando banana, agora, por razões fitossanitárias.
Então, qual é a razão de ter sido um dos principais temas da “live” presidencial?
Pode ser, claro, fruto da limitação mental de Bolsonaro, como querem seus admiradores menos insanos, que, diz Freire, o perdoam pela ideias “restritas à paróquia mental do presidente, sem efeitos maiores ao menos na política econômica”.
É possível, ainda, como sugere Janio de Freitas, que seja para agradar “parente e amigos querem também a garantia da liberdade de pulverização das suas plantações [de bananas] com agrotóxico.
Mas pode ser também a contrapartida “fake” – nacionalismo com quinquilharias – é uma entrega da economia no que é sério.
Afinal, podemos entregar uma fábrica de aviões de sucesso mundial, mas não podemos importar três carretas de banana, talquei?
Está estranha, muito estranha, esta fixação do presidente da República com a banana do Equador.
Se temos um problema não está na importação, mas na falta de exportações do produto.
O Brasil produz sete milhões de toneladas de banana por ano.
Exportamos pouco menos de 70 mil toneladas, grosso modo, ou menos de 1% da produção nacional, quase nada.
E importamos 177 toneladas, segundo publica hoje a Folha.
Do Equador, ano passado, 61 toneladas, salvo engano da reportagem, algo como três carretas. Algo tão expressivo quanto a nossa “ajuda humanitária” à Venezuela.
Um centésimo de um milésimo da produção nacional.
O idem, mostra Vinícius Torres Freire, nem aparece isoladamente nas listas de importações do Equador, país de que compramos oito vezes menos do que vendemos.
E do qual nem mesmo estamos comprando banana, agora, por razões fitossanitárias.
Então, qual é a razão de ter sido um dos principais temas da “live” presidencial?
Pode ser, claro, fruto da limitação mental de Bolsonaro, como querem seus admiradores menos insanos, que, diz Freire, o perdoam pela ideias “restritas à paróquia mental do presidente, sem efeitos maiores ao menos na política econômica”.
É possível, ainda, como sugere Janio de Freitas, que seja para agradar “parente e amigos querem também a garantia da liberdade de pulverização das suas plantações [de bananas] com agrotóxico.
Mas pode ser também a contrapartida “fake” – nacionalismo com quinquilharias – é uma entrega da economia no que é sério.
Afinal, podemos entregar uma fábrica de aviões de sucesso mundial, mas não podemos importar três carretas de banana, talquei?
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