Editorial do site Vermelho:
Combate à fome e pobreza, combate ao desemprego, saúde, impostos e taxa de juros são os pontos do governo Bolsonaro com maior desaprovação, revelou a pesquisa CNI-Ibope. É sintomático. No mesmo dia, a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou a assustadora cifra de 43 mil empregos formais fechados na economia brasileira em março.
A soma dessas duas informações converge para a agenda econômica do governo. Por mais que seus integrantes tentem tergiversar, não há como fugir da lógica de que esses dados são efeitos de um já longo período de destruição das bases de uma economia minimamente apetrechada para enfrentar o furacão da crise que começou a girar em 2007-2008 na meca do mundo financeiro - Wall Street - e tem derrubado economias com pés de barro pelo mundo afora.
Esse vendaval tem engolido, também, democracias e soberanias, deixando um rastro de destruição bem visível, como são esses números da CNI-Ibope e do Caged. Como este Portal Vermelho tem mostrado, há uma clara linha demarcatória na economia brasileira traçada pela marcha golpista que resultou no golpe do impeachment da presidenta Dilma Rousseff e na eleição de Bolsonaro em 2018.
O presidente se elegeu cavalgando um programa de governo que prometia, sem meias palavras, intensificar o desastre da “ponte para o futuro” do usurpador Michel Temer que, por sua vez, se ligava à aventura neoliberal de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, ainda no governo Dilma Rousseff. Bolsonaro e o maestro da agenda ultraliberal e neocolonial - o ministro da Economia, Paulo Guedes — não estão fazendo nada além do que prometeram.
O que precisa ser sistematicamente desmascarado é a fraseologia utilizada pelo governo, e amplificada pela mídia, para obnubilar a relação causa e efeito desse modelo econômico. Para eles, basta aplicar o bisturi neoliberal aqui e ali que tudo se resolve. Balela. Estão aí o festival de previsões não confirmadas para justificar a “reforma” trabalhista e a Emenda Constitucional 95 — aquela que tira recursos orçamentários das áreas sociais e infraestruturais para manter no limite máximo o teto das despensas financeiras — para desmentir a propaganda governista.
Agora, eles voltam à carga, com a mesma fraseologia. As farsas da “reforma” da Previdência Social, difundida como a panaceia capaz de curar todos os males do país, e do programa de privatizações selvagens são repetições, sem tirar nem pôr, da propaganda da Emenda 95 e da “reforma” trabalhista. O mesmo recurso é utilizado para propagandear conceitos que têm a única finalidade de salvar o mundo das finanças às custas do sacrifício do povo.
Paulo Guedes, por exemplo, soltou um festival de dados e conceitos falsos no ato de posse dos presidentes dos bancos públicos. Segundo ele, a máquina de crédito do Estado brasileiro sofreu um desvirtuamento, acrescentando que os presidentes da Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terão um "olhar novo" para a gestão das instituições. Não demorou e o resultado apareceu; sem o BNDES, a venda de máquinas despencou. Só três de quinze segmentos da indústria de transformação avaliados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) funcionam em nível pelo menos igual à média histórica do período de 2001 a 2018.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também tem mostrado a deterioração da economia brasileira, como a queda do PIB per capita e da participação do Brasil no ranking da economia mundial. São resultados mais do que previsíveis, que reforçam a certeza de que o povo está pagando o alto preço do golpe neoliberal. E indicam que sem uma reversão dessa tendência não há como conter o galope da crise. O passo mais importante nessa direção é a formação de um amplo campo político, com força suficiente para suplantar o processo econômico da agenda ultraliberal e neocolonial do governo Bolsonaro.
Combate à fome e pobreza, combate ao desemprego, saúde, impostos e taxa de juros são os pontos do governo Bolsonaro com maior desaprovação, revelou a pesquisa CNI-Ibope. É sintomático. No mesmo dia, a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou a assustadora cifra de 43 mil empregos formais fechados na economia brasileira em março.
A soma dessas duas informações converge para a agenda econômica do governo. Por mais que seus integrantes tentem tergiversar, não há como fugir da lógica de que esses dados são efeitos de um já longo período de destruição das bases de uma economia minimamente apetrechada para enfrentar o furacão da crise que começou a girar em 2007-2008 na meca do mundo financeiro - Wall Street - e tem derrubado economias com pés de barro pelo mundo afora.
Esse vendaval tem engolido, também, democracias e soberanias, deixando um rastro de destruição bem visível, como são esses números da CNI-Ibope e do Caged. Como este Portal Vermelho tem mostrado, há uma clara linha demarcatória na economia brasileira traçada pela marcha golpista que resultou no golpe do impeachment da presidenta Dilma Rousseff e na eleição de Bolsonaro em 2018.
O presidente se elegeu cavalgando um programa de governo que prometia, sem meias palavras, intensificar o desastre da “ponte para o futuro” do usurpador Michel Temer que, por sua vez, se ligava à aventura neoliberal de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, ainda no governo Dilma Rousseff. Bolsonaro e o maestro da agenda ultraliberal e neocolonial - o ministro da Economia, Paulo Guedes — não estão fazendo nada além do que prometeram.
O que precisa ser sistematicamente desmascarado é a fraseologia utilizada pelo governo, e amplificada pela mídia, para obnubilar a relação causa e efeito desse modelo econômico. Para eles, basta aplicar o bisturi neoliberal aqui e ali que tudo se resolve. Balela. Estão aí o festival de previsões não confirmadas para justificar a “reforma” trabalhista e a Emenda Constitucional 95 — aquela que tira recursos orçamentários das áreas sociais e infraestruturais para manter no limite máximo o teto das despensas financeiras — para desmentir a propaganda governista.
Agora, eles voltam à carga, com a mesma fraseologia. As farsas da “reforma” da Previdência Social, difundida como a panaceia capaz de curar todos os males do país, e do programa de privatizações selvagens são repetições, sem tirar nem pôr, da propaganda da Emenda 95 e da “reforma” trabalhista. O mesmo recurso é utilizado para propagandear conceitos que têm a única finalidade de salvar o mundo das finanças às custas do sacrifício do povo.
Paulo Guedes, por exemplo, soltou um festival de dados e conceitos falsos no ato de posse dos presidentes dos bancos públicos. Segundo ele, a máquina de crédito do Estado brasileiro sofreu um desvirtuamento, acrescentando que os presidentes da Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terão um "olhar novo" para a gestão das instituições. Não demorou e o resultado apareceu; sem o BNDES, a venda de máquinas despencou. Só três de quinze segmentos da indústria de transformação avaliados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) funcionam em nível pelo menos igual à média histórica do período de 2001 a 2018.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também tem mostrado a deterioração da economia brasileira, como a queda do PIB per capita e da participação do Brasil no ranking da economia mundial. São resultados mais do que previsíveis, que reforçam a certeza de que o povo está pagando o alto preço do golpe neoliberal. E indicam que sem uma reversão dessa tendência não há como conter o galope da crise. O passo mais importante nessa direção é a formação de um amplo campo político, com força suficiente para suplantar o processo econômico da agenda ultraliberal e neocolonial do governo Bolsonaro.
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