Por Altamiro Borges
A agência de notícias Reuters confirmou na tarde desta terça-feira (21) que o “valentão” Jair Bolsonaro, que adora posar de arminha na mão, desistiu de participar do ato convocado por organizações neofascistas para o próximo domingo. Em postagens terroristas nas redes sociais, o próprio presidente vinha impulsionando a manifestação – que passou a ser tratada pelos bolsonaristas como um ato pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, contra setores da mídia e como contraponto aos movimentos sociais que realizaram o “tsunami da educação” na semana passada.
Segundo a reportagem, “Jair Bolsonaro decidiu não participar das manifestações de domingo em defesa do seu governo e orientou os seus ministros a também não comparecerem, afirmou à Reuters o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros. O presidente inicialmente chegou a considerar comparecer ao ato, que foi chamado por apoiadores para se contrapor às manifestações do último dia 15 contra o bloqueio nos recursos para a Educação, no que acabou se tornando um ato contra o governo”. Em um novo recuo, porém, ele agora desistiu. “O presidente fez o anúncio e a recomendação aos ministros durante reunião ministerial na manhã desta terça-feira, de acordo com o porta-voz. Segundo uma fonte que estava presente à reunião, que falou sob condição de anonimato, Bolsonaro orientou que ‘como ministros’ não deveriam ir”.
Ainda segundo a matéria, “os filhos do presidente, especialmente o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, têm defendido a manifestação. Mas o ato, que surgiu de grupos de apoiadores nas redes sociais, tem causado divergência dentro do próprio partido de Bolsonaro, o PSL. O presidente da sigla, deputado Luciano Bivar, afirmou que não vê sentido nas manifestações, mesmo achando que qualquer ato popular é ‘válido’. A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), disse não ser contra o ato, mas defendeu que parlamentares não devem participar, enquanto o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse que estará na Avenida Paulista ‘como cidadão’”.
Os temores com o caráter fascista do ato não amarelaram apenas os líderes do PSL, o Partido Só de Laranjas. Até grupelhos de ultradireita, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua, já anunciaram que não participarão das manifestações por discordarem da sua agenda “radical”. A mídia monopolista, que ajudou a criar o monstro fascista e que hoje sofre as consequências dessa insanidade, também tem denunciado o tom autoritário do protesto. Diante de tantas críticas e das divergências em seu próprio covil, o “capetão” Jair Bolsonaro recolhe a sua arminha e informa que não participará do ato dos otários.
A agência de notícias Reuters confirmou na tarde desta terça-feira (21) que o “valentão” Jair Bolsonaro, que adora posar de arminha na mão, desistiu de participar do ato convocado por organizações neofascistas para o próximo domingo. Em postagens terroristas nas redes sociais, o próprio presidente vinha impulsionando a manifestação – que passou a ser tratada pelos bolsonaristas como um ato pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, contra setores da mídia e como contraponto aos movimentos sociais que realizaram o “tsunami da educação” na semana passada.
Segundo a reportagem, “Jair Bolsonaro decidiu não participar das manifestações de domingo em defesa do seu governo e orientou os seus ministros a também não comparecerem, afirmou à Reuters o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros. O presidente inicialmente chegou a considerar comparecer ao ato, que foi chamado por apoiadores para se contrapor às manifestações do último dia 15 contra o bloqueio nos recursos para a Educação, no que acabou se tornando um ato contra o governo”. Em um novo recuo, porém, ele agora desistiu. “O presidente fez o anúncio e a recomendação aos ministros durante reunião ministerial na manhã desta terça-feira, de acordo com o porta-voz. Segundo uma fonte que estava presente à reunião, que falou sob condição de anonimato, Bolsonaro orientou que ‘como ministros’ não deveriam ir”.
Ainda segundo a matéria, “os filhos do presidente, especialmente o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, têm defendido a manifestação. Mas o ato, que surgiu de grupos de apoiadores nas redes sociais, tem causado divergência dentro do próprio partido de Bolsonaro, o PSL. O presidente da sigla, deputado Luciano Bivar, afirmou que não vê sentido nas manifestações, mesmo achando que qualquer ato popular é ‘válido’. A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), disse não ser contra o ato, mas defendeu que parlamentares não devem participar, enquanto o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse que estará na Avenida Paulista ‘como cidadão’”.
Os temores com o caráter fascista do ato não amarelaram apenas os líderes do PSL, o Partido Só de Laranjas. Até grupelhos de ultradireita, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua, já anunciaram que não participarão das manifestações por discordarem da sua agenda “radical”. A mídia monopolista, que ajudou a criar o monstro fascista e que hoje sofre as consequências dessa insanidade, também tem denunciado o tom autoritário do protesto. Diante de tantas críticas e das divergências em seu próprio covil, o “capetão” Jair Bolsonaro recolhe a sua arminha e informa que não participará do ato dos otários.
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