Por Renato Rovai, em seu blog:
Política é como nuvem, você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela está de outro. A frase de Magalhães Pinto é precisa para definir o quão rapidamente as situações se movem no cenário político.
O dono da bola de hoje pode se tornar o gandula de amanhã.
E quem se lambuza com o poder corre mais risco de ser despejado dele do que aquele que se comporta de forma discreta.
Moro vem se lambuzando há tempos. Se comportando como um ser acima de tudo e de todos. Como se fosse Deus e o Brasil da frase bolsonarista.
Seu poder estava associado ao controle da Lava Jato. E caminhava para superpoderes se tivesse ficado com o Coaf. Mas Bolsonaro percebeu que o ex-juiz que tem boa relação com a Globo poderia se tornar forte demais.
E lhe tirou o doce da boca usando o Congresso. Contou com Rodrigo Maia para isso. E com a oposição.
Até domingo Moro ainda tinha a Lava Jato e a mídia a seu favor. Hoje, não mais.
Virou bagaço de laranja em menos de 48h. Um Eduardo Cunha depois do impeachment da Dilma.
Ontem a OAB pediu seu afastamento do cargo de ministro, deputados da base idem. Incluindo o presidente da comissão da reforma da previdência.
Hoje os editoriais de Estadão e Folha vão na mesma linha. A Associação de Juízes, citada por Moro como se fosse um instrumento do golpe contra Dilma, também já sinaliza que pode deixá-lo na estrada.
Ou seja, o juiz de Curitiba tende a se tornar um fardo pesado se outras denúncias o atingirem. E Bolsonaro então terá sua chance de ouro de despejar do Planalto alguém que vislumbra sua cadeira. E que até semana passada tinha avaliação superior a dele em pesquisas de popularidade.
Quem conhece a alma de tipos como Bolsonaro sabe que ele não perderá essa chance. Sérgio Moro está prestes a seguir a saga dos que apostaram alto e quebraram a cara. Em breve será ex-ministro. E com todos os adversários e inimigos que acumulou terá que buscar refúgio em outro país para que o esqueçam. Mas provavelmente nem isso será o suficiente.
A depender do que vier a emergir do grampo que está em posse do The Intercept Brasil ele terá que enfrentar os tribunais não na condição de juiz, mas de réu. E numa condição de fragilidade que nem o seu maior inimigo imaginava possível.
Moro está morto. Politicamente destruído. E isso ficará mais claro nos próximos dias.
Política é como nuvem, você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela está de outro. A frase de Magalhães Pinto é precisa para definir o quão rapidamente as situações se movem no cenário político.
O dono da bola de hoje pode se tornar o gandula de amanhã.
E quem se lambuza com o poder corre mais risco de ser despejado dele do que aquele que se comporta de forma discreta.
Moro vem se lambuzando há tempos. Se comportando como um ser acima de tudo e de todos. Como se fosse Deus e o Brasil da frase bolsonarista.
Seu poder estava associado ao controle da Lava Jato. E caminhava para superpoderes se tivesse ficado com o Coaf. Mas Bolsonaro percebeu que o ex-juiz que tem boa relação com a Globo poderia se tornar forte demais.
E lhe tirou o doce da boca usando o Congresso. Contou com Rodrigo Maia para isso. E com a oposição.
Até domingo Moro ainda tinha a Lava Jato e a mídia a seu favor. Hoje, não mais.
Virou bagaço de laranja em menos de 48h. Um Eduardo Cunha depois do impeachment da Dilma.
Ontem a OAB pediu seu afastamento do cargo de ministro, deputados da base idem. Incluindo o presidente da comissão da reforma da previdência.
Hoje os editoriais de Estadão e Folha vão na mesma linha. A Associação de Juízes, citada por Moro como se fosse um instrumento do golpe contra Dilma, também já sinaliza que pode deixá-lo na estrada.
Ou seja, o juiz de Curitiba tende a se tornar um fardo pesado se outras denúncias o atingirem. E Bolsonaro então terá sua chance de ouro de despejar do Planalto alguém que vislumbra sua cadeira. E que até semana passada tinha avaliação superior a dele em pesquisas de popularidade.
Quem conhece a alma de tipos como Bolsonaro sabe que ele não perderá essa chance. Sérgio Moro está prestes a seguir a saga dos que apostaram alto e quebraram a cara. Em breve será ex-ministro. E com todos os adversários e inimigos que acumulou terá que buscar refúgio em outro país para que o esqueçam. Mas provavelmente nem isso será o suficiente.
A depender do que vier a emergir do grampo que está em posse do The Intercept Brasil ele terá que enfrentar os tribunais não na condição de juiz, mas de réu. E numa condição de fragilidade que nem o seu maior inimigo imaginava possível.
Moro está morto. Politicamente destruído. E isso ficará mais claro nos próximos dias.
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