Por Eduardo Barbabela e João Feres Jr., no site Manchetômetro:
No terceiro dia após a divulgação das conversas entre Moro e Dallagnol pelo The Intercept, 12 de junho, a Folha continua sendo o meio com o maior número de matérias sobre o caso, com 16 novos textos no dia de hoje, dentre os quais temos uma fala do ex-presidente Lula e textos de opinião que defendem a renúncia do ministro da Justiça.
O Estadão aumentou hoje o número de textos contrários a Moro. Se nos dois últimos dias o balanço entre o número de textos críticos a Moro e ao Intercept estava totalmente equilibrado, hoje há uma tendência contrária ao ministro de Bolsonaro. O jornal destaca os prejuízos jurídicos que a Lava Jato pode ter pela ação de Sérgio Moro que afronta o Estado de Direito.
O Globo mantém cobertura com maior número de textos neutros. A capa apresenta Moro no controle da situação, dizendo que ele “decide ir ao Senado para explicar conversas vazadas”. A matéria de Élio Gaspari pedindo a saída do ex-juiz e sua chamada na capa, são os únicos textos negativos, enquanto o grosso da cobertura ou defende o juiz, como Merval Pereira, ou simplesmente descreve reações de políticos e ministros do Supremo.
Enquanto a Folha reafirma posição editorial crítica a Moro, discutindo os efeitos legais e políticos das conversas com ex-juiz com a força tarefa da Lava Jato, O Globo e Estadão mantém cobertura cautelosa, o jornal carioca levemente favorável a Moro e o paulista levemente contrário. Dado que os três meios foram amplamente favoráveis à Operação Lava-Jato, mesmo em seus momentos mais críticos no que diz respeito à proteção do Estado de Direito, vale notar a atual dissonância.
No terceiro dia após a divulgação das conversas entre Moro e Dallagnol pelo The Intercept, 12 de junho, a Folha continua sendo o meio com o maior número de matérias sobre o caso, com 16 novos textos no dia de hoje, dentre os quais temos uma fala do ex-presidente Lula e textos de opinião que defendem a renúncia do ministro da Justiça.
O Estadão aumentou hoje o número de textos contrários a Moro. Se nos dois últimos dias o balanço entre o número de textos críticos a Moro e ao Intercept estava totalmente equilibrado, hoje há uma tendência contrária ao ministro de Bolsonaro. O jornal destaca os prejuízos jurídicos que a Lava Jato pode ter pela ação de Sérgio Moro que afronta o Estado de Direito.
O Globo mantém cobertura com maior número de textos neutros. A capa apresenta Moro no controle da situação, dizendo que ele “decide ir ao Senado para explicar conversas vazadas”. A matéria de Élio Gaspari pedindo a saída do ex-juiz e sua chamada na capa, são os únicos textos negativos, enquanto o grosso da cobertura ou defende o juiz, como Merval Pereira, ou simplesmente descreve reações de políticos e ministros do Supremo.
Enquanto a Folha reafirma posição editorial crítica a Moro, discutindo os efeitos legais e políticos das conversas com ex-juiz com a força tarefa da Lava Jato, O Globo e Estadão mantém cobertura cautelosa, o jornal carioca levemente favorável a Moro e o paulista levemente contrário. Dado que os três meios foram amplamente favoráveis à Operação Lava-Jato, mesmo em seus momentos mais críticos no que diz respeito à proteção do Estado de Direito, vale notar a atual dissonância.
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